O MANGAS
O mangas é adulado pela direita trauliteira. Quando estes três amanuenses terminarem o trabalho sujo, se tempo para tal tiverem, têm garantido lugares de relevo nos bancos dos patrões, se bancos ainda tiverem.
De voz monocórdica, à cadência de peças fúnebres, estático, anuncia cataclismos sociais como se mumificado estivesse. É sucinto e fulminante como a morte que não admite réplicas.
Anunciou as últimas medidas com frieza de lâmina de guilhotina.
Olhar vago, próprio de um visionário, sem pestanejar enviou para o cadafalso o Serviço Nacional de Saúde, a Assistência Social e o Ensino. Vitimas com as quais somos arrastados para o patíbulo.
É a imagem acabada do triunvirato PS/PSD/CDS, o perfile destes três partidos que têm vivido em concubinato e que a lei já reconhece como “união de facto”. O cheiro fétido que nos custa a suportar tem origem bem definida. O Gaspar limita-se a lançar a merda na ventoinha das troikas.
O fascismo faz exercícios de aquecimento. Abram as janelas e gritem a plenos pulmões: NO PASÁRAN!
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