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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Foto do dia - Um pormenor da minha aldeia


Um pormenor da minha aldeia
foto:Quinta das Marias

CAMARADA


Camarada é uma palavra bonita. Sempre. E assume particular beleza e significado quando utilizada pelos militantes comunistas.
O camarada é o companheiro de luta – da luta de todos os dias, à qual dá o conteúdo de futuro, transformador e revolucionário que está na razão da existência de qualquer partido comunista.
O camarada é aquele que, na base de uma específica e concreta opção política, ideológica, de classe, tomou partido – e que sabe que o seu lugar é o do seu partido, que a sua ideologia é a da classe pela qual optou.
O camarada é aquele com cujo apoio solidário contamos em todos os momentos – seja qual for o ponto da trincheira que ocupemos e sejam quais forem as dificuldades e os perigos com que deparamos.
O camarada é aquele que nos ajuda a superar as falhas e os erros individuais – criticando-nos com uma severidade do tamanho da fraternidade contida nessa crítica.
O camarada é aquele que, olhando à sua volta, não vê espelhos… – vê o colectivo – e sabe que, sem ter perdido a sua individualidade, integra uma outra nova e criativa individualidade, soma de múltiplas individualidades.
O camarada é aquele que, vendo a sua opinião minoritária ou isolada, mas julgando-a certa, não desiste de lutar por ela – e que trava essa luta no espaço exacto em que ela deve ser travada: o espaço democrático, amplo, fraterno e solidário, da camaradagem.
O camarada é aquele que, tão naturalmente como respira, faz da fraternidade um caminho, uma maneira de ser e de estar – e que, por isso mesmo, não necessita de a apregoar e jamais a invoca em vão.
O camarada é aquele que olhamos nos olhos sabendo, de antemão, que lá iremos encontrar solicitude, camaradagem, lealdade – e sabemos que esse olhar é uma fonte de força revolucionária.
O camarada é aquele a cuja porta não necessitamos de bater – porque a sabemos sempre aberta à camaradagem.
O camarada é aquele que jamais hesita entre o amigo e o inimigo – seja qual for a situação, seja qual for o erro cometido pelo amigo, seja qual for a razão do inimigo.
O camarada é o que traz consigo, sempre, a palavra amiga, a voz fraterna, o sorriso solidário – e que sabe que a amizade, a fraternidade, a solidariedade, são valores humanos intrínsecos ao ideal comunista.
O camarada é aquele que é revolucionário – e que não desiste de o ser mesmo que todos os dias lhe digam que o tempo que vivemos é coveiro das revoluções.

Camarada é uma palavra bonita – é uma palavra colectiva: é tu, eu, nós: é o Partido. O nosso. O Partido Comunista Português.
José Casanova

NA MOUGE


HÁ GENTE....


HÁ GENTE NA MINHA ALDEIA QUE SÓ APLAUDE O QUE NÃO SE FAZ.
OU ENTÃO O QUE NUNCA SE FEZ MAS FOI PROMETIDO PELAS EMINÊNCIAS PARDAS DO PSD.

AG

MONTE ST. MICHEL VISTO DE DRONE É UM ESPECTÁCULO



Ó HUGUINHO, CRESCE E APARECE!




Huguinho Badocha 3
Mas ele até que é altito, poderão dizer-me, mas há algo tão desconchavado naquela figura que eu sou levado a supor que o tamanho do seu cérebro é inversamente proporcional ao do seu corpo.
Do mesmo modo que o meu respeito pela direita, que ele tão bem representa, também é inversamente proporcional ao que tenho pelos meus amigos nessa área situados, mas com quem tenho o à vontade de, com modos benevolentes, lhes dizer que só pode ter sido defeito de fabrico, mas com garantia já caducada!
Eu não tenho nele qualquer confiança, como não tenho nos seus dirigentes e muito menos nos seus “pontas de lança”. Aqueles que eles enviam para o terreno de jogo sem outro intuito que não o de me tirarem do sério! O Huguinho, por exemplo, apresenta padrões de defesa central, mas decidiu ser atacante! Não acerta uma!
Mas no jogo sujo são especialistas. São lobos vestidos de cordeiro que não medem os meios para atingir um fim. E não hesitam sequer em ultrajar e ameaçar com a violência.
Reparem no que disse o Huguinho acerca do Costa, para além de ser um irresponsável, porque não assume a responsabilidade total dos incêndios e das mortes provocadas e de ter perdido a confiança do povo e do Presidente da República: Que era o supra-sumo da incompetência! O experiente e maduro Huguinho a mandar “bitaites”!
Mas, “azar da jibóia”, vem cá ao Conselho de Estado, a convite do padrinho, o padrinho dos padrinhos, o Juncker que, certamente mal informado ou mesmo não suficientemente avisado, desata a, diante de todos, confessar o seu amor a Portugal e a sua assolapada paixão pelo Costa e pelo Centeno! Era de ver as caras do padrinho em funções e do reformado!
Para ele o Costa é o melhor treinador à zona e da zona e Centeno, o Cristiano Ronaldo da Europa, até é candidato à bota de ouro: a presidência do eurogrupo! Como é Huguinho, não dizes nada?
Ficção, diz o Huguinho. Tudo ficção e má informação, com a TV pública a prestar um mau serviço, acrescenta ele. O Juncker só podia estar mal informado, uma evidência, e andou a “emprenhar” pelos ouvidos, foi o que foi. E mais: andou a ler o Finantial Times em vez de ler os relatórios do Commerzbank que, ao contrário desse FT que só tece elogios a portugal, colocando-o como um exemplo a seguir, um outsider contra a TINA etc, etc, diz que ainda há muitos perigos em Portugal, como a dívida, por exemplo. Era isto que ele devia ter dito e não disse, lamenta o Huguinho, lá do alto das suas sobrancelhas…
Mas, ó Huguinho, ainda acerca da falta de confiança e de competência do nosso primeiro, o Costa não o teu, ainda o teu, será que deste uma piscadela de olhos aos números apresentados pelo INE ou mesmo ao relatório da tua querida Teodora? Deste? E que viste então? Não queres dizer? Descansa que eu digo: a taxa de desemprego mais baixa dos últimos nove anos!
A confiança (a tal) dos consumidores mais alta dos para aí últimos quinze!Os juros da dívida mais baixos sei lá de quando!O défice? É melhor nem lembrar! E o crescimento? O maior dos últimos quarenta anos…
E a Segurança Social, Huguinho? Parece que renasceu! Já nem dinheiro vai buscar ao Orçamento, que coisa. E parece que já dá para trinta anos! Eu tenho 64, portanto Huguinho, já fizeste a conta de cabeça? É pá, agora lembrei-me dos 600 milhões que o teu chefe (ainda) nos queria cortar. Aí é que ela ficava nos “trinques”, dizes tu de imediato e não o terem feito foi uma enorme irresponsabilidade…Já me pareces o Assis, chiça…
Pois é Huguinho, meu menino: tu até que cresceste, mas foi só em tamanho. Com que então o Costa é um incompetente, não é? E não merece outra oportunidade, como sentenciou o teu (ainda) chefe.
Mas olha meu querido Huguinho: eu até nem te vou falar da tua pequenez, apesar de seres um daqueles que apresentam altura, mas altura sem dimensão, estás ver? Daqueles que apresentam centímetros verticalmente, mas não têm pêlos; dos que até têm pernas grandes mas rapam os pêlos, quando os têm; dos de de cabeça pequena e cabelo escovadinho, de olhos pequenos e cara lisinha, imberbe, leve, sem qualquer sulco…vou-te dar um conselho apenas:
Ó Huguinho, pá: Cresce e aparece!

(Joaquim Vassalo Abreu, 31/10/2017)

estatuadesal.com

OLHÓ LEITE !


Assembleia da República aprova proposta do PCP para construção da ponte Alcoutim-Sanlúcar

Alcoutim
Assembleia da República aprova proposta do PCP para construção da ponte Alcoutim-Sanlúcar


No passado dia 27 de outubro, a Assembleia da República aprovou o Projeto de Resolução do PCP que recomenda ao Governo que retome o processo de construção da Ponte Internacional do Guadiana entre Alcoutim e Sanlúcar, desenvolvendo as necessárias diligências – incluindo contactos com as autoridades espanholas e andaluzas – com vista à rápida concretização desta infraestrutura, vital para o desenvolvimento económico e social do Nordeste Algarvio. PS, PSD e CDS abstiveram-se nesta votação.

Este é o primeiro passo para a concretização de uma reivindicação antiga das populações de ambas as margens do rio Guadiana. A construção desta infraestrutura terá um impacto importantíssimo na dinamização da economia local e na atração e fixação de novos habitantes, combatendo, dessa forma, um processo acelerado de despovoamento e envelhecimento demográfico que afeta o Nordeste Algarvio há algumas décadas.

Ao longo dos anos, o PCP tem-se batido, de forma empenhada e consistente, pela construção de uma ponte sobre o Guadiana, ligando Alcoutim e Sanlúcar. Em julho de 2013, o Grupo Parlamentar do PCP já havia apresentado na Assembleia da República o Projeto de Resolução n.º 798/XII, que recomendava ao Governo a construção da Ponte Internacional do Guadiana entre Alcoutim e Sanlúcar. Essa iniciativa foi chumbada pela maioria PSD/CDS de então, mas mereceu os votos favoráveis de PS, PCP, BE e PEV.

Na votação de hoje, o PS alterou o seu sentido de voto, optando por uma abstenção, quando há quatro anos, na oposição, havia votado a favor. Tal alteração de sentido de voto do PS em nada contribui para a concretização do objetivo da construção da Ponte Alcoutim-Sanlúcar.

Da parte do PCP, mantemo-nos fiéis aos compromissos assumidos com os alcoutenejos. Exigiremos do Governo do PS que cumpra a decisão hoje tomada na Assembleia da República, dando os passos necessários para que a ponte de Alcoutim-Sanlúcar se torne rapidamente uma realidade.

Faro, 27 de outubro de 2017


www.algarve.pcp.pt


A SURPREENDENTE BELEZA DE LUGARES ABANDONADOS

Alguns lugares abandonados -que se tornaram virais nas redes sociais-, especialmente porque em não poucas ocasiões, o abandono dá a um lugar um aspecto pouco comum e poderia ser dito que até mágico. O isolamento, a ruína e o esquecimento são alguns dos elementos que podem chegar a posar em um lugar e lhe dar assim, junto com a inevitável passagem do tempo, uma estética que talvez nenhuma mão humana possa igualar.

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Em busca do tempo perdido: os mais belos lugares abandonados 01
As imagens que compartilhamos neste post conjugam isso e, ademais, outra condição admirável: estes lugares abandonados encontram-se dispersos ao longo e largo da França e Itália, uns dos melhores países (senão os melhores) para praticar Urbex.

O autor das fotografias é Roman Robroek, que, segundo conta em seu site, passou os últimos 5 anos no país, com o propósito quase único de registrar o abandono de certos lugares .

A empreitada levou-o do norte ao sul da França, a casas, hotéis, hospitais, parques, igrejas e outros lugares públicos e privados, a maioria em pontos do mapa apartados do resto da população, em uma busca que em verdadeiro modo evoca a das lendas e narrações fantásticas, como se o tesouro ao final da aventura não fosse outro mais do que o esquecimento.
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Fonte: Roman Robroek.


www.mdig.com.br

Em plena crise catalã - O 'povoado' espanhol que chamou a atenção do New York Times por sua 'anomalia geográfica'




E em plena crise catalã.







Llivia é um município espanhol cercado por território francês.
O jornal americano The New York Times publicou, na terça-feira (24), uma reportagem sobre Llivia, uma cidadezinha de 1500 habitantes na província de Girona que está rodeada por território francês como resultado do Tratado dos Pirineus, de 1659.
A jornalista Laure Fourquet afirma que, em Llivia, o ambiente durante o referendo de independência de 1º de outubro foi festivo, diferentemente de outras partes da Catalunha onde a polícia reagiu com força.
A repórter assegura que Llivia tomou há séculos "uma parte importante da decisão" de ser ou não parte da Espanha. "Já está fisicamente separada da Espanha: o município é uma anomalia geográfica resultante do Tratado dos Pirineus de 1659, que resolveu uma série de enfrentamentos de mais de duas décadas entre Espanha e França", afirma no artigo.
A reportagem afirma que só os povoados deveriam ser cedidos à coroa francesa. Mas Llivia era considerada uma cidade, então permaneceu como parte da Espanha e da região da Catalunha.

'Certas vantagens táticas'

New York Times afirma que "estar rodeada pelo território francês deu ao município certas vantagens táticas" no 1º de outubro. Diz, por exemplo, que no dia do referendo, "quando se produziu uma misteriosa queda da internet dentro do enclave", o prefeito decidiu usar a conexão de internet francesa para que a votação pudesse continuar.
"Dada sua posição incomum, os residentes de Llivia mantiveram durante muito tempo um forte sentimento de independência", diz o jornal. Ele afirma, ainda, que não é estranho que o apoio à independência da Espanha seja muito forte ali, "embora não esteja claro o que isto realmente significará".
"No dia do referendo, Llivia votou esmagadoramente a favor da separação da Espanha, segundo funcionários: de 591 votos, 561 foram a favor do sim", diz o New York Times.

VÍDEO

www.huffpostbrasil.com

As torres do silêncio - religiões e práticas chocantes


O zoroastrismo, também chamado de masdeísmo ou parsismo, é uma religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro.
É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético. De acordo com historiadores da religião, algumas das suas concepções religiosas, como a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
Tem seus fundamentos fixados no Avesta e admite a existência de duas divindades (dualismo), representando o Bem (Aúra-Masda) e o Mal (Arimã), de cuja luta venceria o Bem.
A doutrina de Zaratustra foi espalhada oralmente e suas reformas não podem ser entendidas fora de seu contexto social. O indivíduo pode receber recompensas divinas se lutar contra o mal em seu quotitidiano, como pode também ser punido após a morte caso escolha o lado do mal. Os mortos são considerados impuros, então não são enterrados, pois consideram a terra, o fogo e a água sagrados, eles os deixam em torres para serem devorados por aves de rapina.

Práticas funerárias
Os zoroastrianos acreditam que o corpo humano é puro e não algo que deva ser rejeitado. Quando uma pessoa morre o seu espírito deixa o corpo num prazo de três dias e o seu cadáver é impuro. Uma vez que a natureza é uma criação divina marcada pela pureza não se deve polui-la com um cadáver.
Na prática, esta crença implicou que os cadáveres dos zoroastrianos não fossem enterrados, mas colocados ao ar livre para serem devorados por aves de rapina, em estruturas conhecidas como Torres do silêncio (dakhma).
Após a morte um cão é trazido perante o cadáver, num ritual que se repete cinco vezes por dia. No quarto onde se encontra o cadáver arde uma pira de fogo ou velas durante três dias. Durante este tempo os vivos evitam o consumo de carne.

Os participantes no funeral vestem-se todos de branco, procurando-se evitar o contato direto com o defunto. O cadáver (sem roupa) é então depositado numa torre do silêncio. Depois das aves terem consumido a carne, os ossos são deixados ao sol durante algum tempo para secarem.
Por vários motivos (relacionados por exemplo com a diminuição da população de aves de rapina ou com a ilegalidade desta tradição em alguns países) esta prática tem sido abandonada por zoroastrianos residentes em países ocidentais e até mesmo no Irão e Índia, optando-se pela cremação.
As torres do silêncio

As torres do silêncio são construções de forma circular que têm costumes funerários e símbolos para os adeptos do Zoroastrismo. Eles consideram o corpo de um cadáver impuro e para não violar a sacralidade da terra, se recusam a enterrar ou cremar um corpo.

Em vez disso, colocam o cadáver no topo de um edifício nas montanhas, onde os abutres vêm e comem sua carne, logo após, os ossos ficam em contato com cal, para que possam se desintegrar e posteriormente, os restos, possam ser lançados na água onde o curso continua até o mar, não tocando o solo.

Este antigo costume está desaparecendo. No Irão, a pátria original do zoroastrismo, a última torre do silêncio, Yazd, foi fechada por falta de equipamentos e mão de obra humana para mantê-la.


Agora, se um zoroastriano morre sem deixar oficialmente registado seu desejo de ter seu corpo enviado para que tratem de se livrar do seu cadáver por esse método na Índia, e a família não paga as despesas, haverá um funeral para ele em conformidade com sua fé.
 Por motivos de saúde, nos anos 70 do século passado, foi banido do país os ritos funerários de praticantes do Zoroastrismo

A única torre do silêncio ainda ativa está localizada em Mumbai, mas mesmo na Índia, as comunidades adeptas ao Zoroastrismo têm encontrado dificuldades em continuar com seu ritual funerário tradicional, que é caro e difícil, pelo desaparecimento cada vez mais rápido dos abutres.
Parece que se aproxima o dia em que a torre do silêncio desaparecerá da face da terra e com ela a religião Zoroastriana.


Hoje em dia, a maioria dos zoroastrianos, Parsis (como são conhecidos na Índia) ou membros da Comunidade Zoroastriana do Irão, Paquistão, EUA, UK, Austrália e outros países, são cremados e suas cinzas lançadas no mar.





As fotos abaixo foram tiradas de uma torre do silêncio, localizado na Índia, no final de 1990:

As Torres do silêncio são construções em forma de circulo que possuem usos e simbologias funerárias para os adeptos do Zoroastrismo. Eles consideram o corpo de um cadáver impuro, e para não violar a sacramentalidade da terra, recusam-se a enterrar ou cremar um corpo. Em vez disso, depositam o defunto no alto duma construção nas montanhas, onde os abutres vêm e devoram sua carne, logo após os ossos entram em contato com cal virgem, para que possam se desintegrar e depois disso serem jogados num cursor d’água onde seguem em direção ao mar, não tocando assim o solo.


(Vista aérea de uma antiga torre na periferia de Yazd, Irã, atualmente em desuso. Por motivos de saúde, na década de setenta do século passado, foi proibido no país os ritos fúnebres praticados Zoroastrismo.)

A única Torre do Silêncio ainda em atividade esta localizada em Mumbai, mas mesmo na Índia, as comunidades zoroástricas têm encontrado dificuldades para seguir com seu ritual funerário tradicional, que é dispendioso e dificultado pela desaparição cada vez mais acelerada dos abutres. Teme-se que a Torre do Silêncio um dia suma da face da terra, e com ela a religião zoroastriana.

(Torre do Silêncio em Mumbai, India. Foto tirada em 1880)

Nos dias de hoje, a maioria dos zoroastrianos, sejam eles parsis (como são conhecidos na Índia) ou membros de comunidades zoroástricas do Irão, Paquistão, dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e em outros países, são cremados após morrer e suas cinzas jogadas ao mar.

As fotos abaixo foram tiradas de uma Torre do Silêncio localizada na Índia, no final dos anos 90.



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