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domingo, 31 de março de 2019

Presidente dos colégios GPS investigado por compra de ouro


www.publico.pt



O administrador dos colégios GPS, o ex-deputado socialista António Calvete, está novamente a ser investigado pelo Ministério Público, desta vez por suspeitas de branqueamento de capitais ligadas à compra de ouro por familiares seus.


Este novo inquérito foi aberto no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, onde se investiga a criminalidade económico-financeira altamente organizada e diz respeito a ordens de compra de ouro no valor de pelo menos 400 mil euros dadas pelos titulares de várias contas do Novo Banco – dois filhos do administrador do grupo GPS e a sua companheira. Sucede que antes destas ordens terem sido dadas, há cerca de um ano, António Calvete tinha transferido avultadas quantias para as contas bancárias em causa.


Num requerimento que fez ao juiz de instrução criminal Ivo Rosa para que o magistrado lhe facultasse cópias da investigação patrimonial e financeira feita a este arguido, a procuradora encarregue deste segundo processo explicava quais eram as suas suspeitas: o antigo governante tinha tentado adquirir ouro com o objectivo de “subtrair à acção da justiça vantagens obtidas de forma ilícita”. 

A operação terá, porém, falhado: os elevados montantes transferidos, num total de perto de um milhão de euros, fizeram disparar os alertas bancários automáticos usados precisamente para prevenir o branqueamento de capitais e o Ministério Público pôs-se em campo. 

O PÚBLICO tentou apurar se neste inquérito estão ainda em causa os colégios, mas sucesso. “O inquérito encontra-se em investigação, com diligências em curso, e está em segredo de justiça”, limitou-se a responder a Procuradoria-Geral da República.


Tanto António Calvete como outros quatro administradores dos colégios GPS têm julgamento marcado para 12 de Setembro. Responderão por burla qualificada, falsificação de documentos e peculato. 

O Ministério Público calcula que os administradores dos colégios se tenham apoderado para seu uso pessoal de 30 dos 300 milhões de euros que o GPS recebeu do Estado entre 2005 e 2013 por conta dos chamados contratos de associação, que são os apoios que o Estado concede ao ensino privado que faz as vezes do público nas localidades onde este último não existe, ou não chega para todas as crianças que estão na escolaridade obrigatória.


A um dos administradores do grupo foram apreendidas pelas autoridades seis dezenas de automóveis. Da frota de veículos faziam parte dois Porsches, e ainda vários Audis e Mercedes de topo de gama. Segundo a acusação, parte dos carros foram "posteriormente revendidos pelos arguidos, por preço inferior, a familiares ou pessoas da sua confiança”.


O Ministério Público apontava também o dedo a um antigo secretário de Estado, bem como a um ex-director regional de educação, tendo acusado ambos de corrupção (ver caixa). Apesar de o juiz de instrução Ivo Rosa ter ilibado estes dois arguidos, por considerar não existirem indícios suficientes para os levar a julgamento, a decisão ainda pode ser revertida, uma vez que o Ministério Público recorreudela para o Tribunal da Relação de Lisboa.


Até ter sido contactado pelo PÚBLICO, António Calvete ignorava estar a ser alvo de uma segunda investigação, garante o seu advogado, Mário Diogo. 

“A suposta imputação de uma infracção relacionada com branqueamento de capitais não tem sentido: não só não foi praticada qualquer conduta que possa ser considerada um acto de branqueamento ou de dissimulação de capitais, como tal crime exige uma conduta ilícita anterior que tenha produzido vantagens (o chamado crime precedente), conduta essa que de todo não ocorreu”, refere o defensor do antigo deputado, recordando que o prazo apertado dado aos arguidos para rebaterem a acusação fez com que estes só tivessem conseguido contestar os crimes mais graves na fase instrutória. “Será, pois, na fase de julgamento, que, seguramente, se comprovará que não existiu qualquer crime que possa ser válida e legitimamente imputado a António Calvete, o que implicará a sua absolvição”, diz ainda Mário Diogo.


O Ministério da Educação continua a financiar vários destes colégios através dos contratos de associação, muito embora o grupo GPS já não tenha existência formal.


A assinatura misteriosa que ninguém fez
Na origem das suspeitas de corrupção imputadas pelo Ministério Público ao ex-secretário de Estado da Educação José Manuel Canavarro e ao seu director regional de Educação de Lisboa estão os contratos de associação que ambos viabilizaram com colégios do grupo GPS, para o qual viriam depois a trabalhar. 

Ilibados entretanto pelo juiz Ivo Rosa, os dois arguidos sempre se escudaram nos pareceres dos serviços. Sucede que a técnica que aparece a assinar dois desses pareceres em Fevereiro de 2005 garantiu repetidamente, nas várias inquirições a que foi submetida pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público na qualidade de testemunha, que nunca os redigiu, muito embora reconheça ser sua a assinatura que deles consta. 

“Não tenho explicação para isso”, declara uma e outra vez, embora reconheça que passou demasiado tempo para se recordar com detalhe do que se terá passado. A trabalhar na altura no departamento da direcção regional que se dedica à organização da rede escolar, a professora invocou duas ordens de razões para nunca se ter pronunciado sobre a necessidade de abertura de dois colégios no concelho de Mafra (Santo André e Miramar), outros tantos no das Caldas da Rainha (Rainha D. Leonor e Frei Cristóvão) e ainda sobre a extensão da área de influência de um quinto estabelecimento do grupo GPS em Santarém, o Infante Santo, tudo com o objectivo de suprir a carência de escolas públicas. Por um lado não estava nas suas funções pronunciar-se sobre escolas privadas; por outro, a zona geográfica que lhe competia não era esta. 

Uma colega sua contou, porém, ao Ministério Público que a técnica em causa foi mesmo encarregue pelo director regional de emitir parecer sobre aqueles colégios, ainda que a contragosto.
Embora reconheça que os colégios faziam falta em Mafra e nas Caldas, o Ministério Público defende que o mesmo não sucedia no caso de Santarém. Um funcionário da direcção regional referiu-se mesmo a este estabelecimento, situado na zona rural do concelho, como “um disparate sem tempo num sítio sem população, um monstro arquitectónico que se vê a quilómetros de distância”.

HISTÓRIA COMPLETA DE CARMEN MIRANDA - IMAGENS MUSICAS - FILMOGRAFIA E TODA A DISCOGRAFIA - VIDA E MORTE DA ACTRIZ


 

 

A GRANDE ESTRELA CARMEN MIRANDA



Notável
Maria colorida


 You're no exception to the rule


I'm irresistible, you fool...


Give in!


Aos teus balangandans, Carmen!

 

 

 

Infância


Carmen Miranda foi batizada com o nome de Maria do Carmo Miranda da Cunha.Era a segunda filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha (1887-1938) e de Maria Emília Miranda (1886-1971). Ganhou o apelido de Carmen no Brasil, graças ao gosto que seu pai tinha por óperas.

Pouco depois de seu nascimento, seu pai, José Maria, emigrou para o Brasil, onde se instalou no Rio de Janeiro. Em 1910, sua mãe, Maria Emília seguiu o marido, acompanhada da filha mais velha, Olinda, e de Carmen, que tinha menos de um ano de idade. Carmen nunca voltou à sua terra natal, o que não impediu que a câmara municipal de Marco de Canaveses desse seu nome ao museu municipal.

No Rio de Janeiro, seu pai abriu um salão de barbeiro na rua da Misericórdia, número 70, em sociedade com um conterrâneo. A família estabeleceu-se no sobrado acima do salão. Mais tarde mudaram-se para a rua Joaquim Silva, número 53, na Lapa.
No Brasil, nasceram os outros quatro filhos do casal: Amaro (1911),Cecília (1913-2011), Aurora (1915 - 2005) e Oscar (1916).

Carmen estudou na escola de freiras Santa Teresa, na rua da Lapa, número 24. Teve o seu primeiro emprego aos 14 anos numa loja de gravatas, e depois numa chapelaria. Contam que foi despedida por passar o tempo cantando, mas o seu biógrafo Ruy Castro diz que ela cantava por influência de sua irmã mais velha, Olinda, e que assim atraía clientes.

Nesta época, a sua família deixou a Lapa e passou a residir num sobrado na Travessa do Comércio, número 13. Em 1925, Olinda, acometida de tuberculose, voltou a Portugal para tratamento, onde permaneceu até sua morte em 1931. Para complementar a renda familiar, sua mãe passou a administrar uma pensão doméstica que servia refeições para empregados de comércio.


Em 1926, Carmen, que tentava ser artista, apareceu incógnita em umafotografia na sessão de cinema do jornalista Pedro Lima da revista Selecta. Em 1929, foi apresentada ao compositor Josué de Barros, que encantado com seu talento passou a promovê-la em editoras e teatros. No mesmo ano, gravou na editora alemã Brunswick, os primeiros discos com o samba Não Vá Sim'bora e o choro Se O Samba é Moda. Pela gravadora Victor, gravou Triste Jandaia e Dona Balbina ou "Buenas Tardes muchachos".

 

 

 

 O início da carreira artística

Carmen Miranda em 1930.


O grande sucesso veio a partir de 1930, quando gravou a marcha "Pra Você Gostar de Mim" ("Taí") de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, já era apontada pelo jornal O País como "a maior cantora brasileira".

Em 1933 ajudou a lançar a irmã Aurora na carreira artística. No mesmo ano, assinou um contrato de dois anos com a rádio Mayrink Veiga para ganhar dois contos de réis por mês, o que hoje equivale a cerca de R$ 1000,00. Foi a primeira cantora de rádio a merecer contrato, quando a praxe era o cachê por participação. Logo recebeu o apelido de "Cantora do It".Em 30 de outubro realizou sua primeira turnê internacional, apresentando-se em Buenos Aires. Voltou à Argentina no ano seguinte para uma temporada de um mês na Rádio Belgrano.

Em dezembro de 1936, Carmem deixou a Mayrink Veiga e assinou com a Tupi, ganhando cinco contos de réis.

 

 

 

 Carreira cinematográfica no Brasil


Em 20 de janeiro de 1936, estreou o filme Alô, Alô Carnaval com a famosa cena em que ela e Aurora Miranda cantam "Cantoras do Rádio". No mesmo ano, as duas irmãs passaram a integrar o elenco do Cassino da Urca de propriedade de Joaquim Rolla. A partir de então as duas irmãs se dividiram entre o palco do cassino e excursões frequentes pelo Brasil e Argentina.

Depois de uma apresentação para o astro de Hollywood Tyrone Power em 1938, aventou-se a possibilidade de uma carreira nos Estados Unidos. Carmen recebia o fabuloso salário de 30 contos de réis mensais no Cassino da Urca e não se interessou pela ideia.



Em 1939, o empresário estadunidense Lee Shubert e a atriz Sonja Henie assistiram ao espetáculo de Carmen no Cassino da Urca. Depois de um espetáculo no transatlântico Normandie, Carmen assinou contrato com o empresário. A execução do contrato não foi imediata, pois a cantora fazia questão de levar o grupo musical Bando da Lua para a acompanhar, mas o empresário estava apenas interessado em Carmen. Depois de voltar para os Estados Unidos, Shubert aceitou a vinda do Bando da Lua. Carmen partiu no navio Uruguai em 4 de maio de 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial.

 

A carreira nos Estados Unidos e o começo da consagração


SOM AUDIO

ALO, ALO !
CHEGOU A HORA DO FOGUEIRA







Em 29 de maio de1939 Carmen estreou no espetáculo musical "Streets of Paris", em Boston, com êxito estrondoso de público e crítica. As suas participações teatrais tornaram-se cada vez mais famosas. Em 5 de março de 1940, fez uma apresentação perante o presidente Franklin D. Roosevelt durante um banquete na Casa Branca.

Em 10 de julho de 1940 retornou ao Brasil, onde foi acolhida com enorme ovação pelo povo carioca. No entanto, em uma apresentação no Cassino da Urca com a presença de políticos importantes do Estado Novo, foi apupada pelos que a consideravam "americanizada". 



Entre os seus críticos havia muitos que eram simpatizantes de correntes políticas contrárias aos Estados Unidos.


Dois meses depois, no mesmo palco, Carmen foi aplaudida entusiasticamente por uma plateia comum. No mesmo mês gravou seus últimos discos no Brasil, onde respondeu com humor às acusações de ter esquecido o Brasil e ter-se "americanizado". Em 3 de outubro, voltou aos Estados Unidos e gravou a marca de seus sapatos e mãos na Calçada da Fama do Teatro Chinês de Los Angeles.
Carmen Miranda no filme Entre a Loura e a Morena (The Gang's All Here, 1943), de Busby Berkeley.

Entre 1942 e 1953 atuou em 13 filmes em Hollywood e nos mais importantes programas de rádio, televisão, casas noturnas, cassinos e teatros norte-americanos. APolítica de Boa Vizinhança, implementada pelos Estados Unidos para buscar aliados na Segunda Guerra Mundial, incentivou a imigração de artistas latino-americanos. Apesar de ter chegado nos Estados Unidos antes da criação da Política de Boa Vizinhança, Carmen Miranda sempre foi identificada como a artista de maior sucesso do projeto.

Vida amorosa e casamento
Em 1946, Carmen era a artista mais bem paga de Hollywood e a mulher que mais pagava imposto de renda nos EUA. Em 17 de março de 1947 casou-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908. Antes, Carmen namorou vários astros de Hollywood e também o músico brasileiro Aloysio de Oliveira, integrante do Bando da Lua.



Antes de partir para os Estados Unidos e antes de conhecer o marido, Carmen namorou o jovem Mário Cunha e o bon vivant Carlos da Rocha Faria, filho de uma tradicional família do Rio de Janeiro. Já nos EUA, Carmen manteve caso com os atoresJohn Wayne e Dana Andrews.



O casamento é apontado por todos os biógrafos e estudiosos de Carmen Miranda como o começo de sua decadência moral e física. Seu marido, David, antes um simples empregado de produtora de cinema, tornou-se "empresário" de Carmen Miranda e conduzia mal seus negócios e contratos. Também era alcoólatra e pode ter estimulado Carmen Miranda a consumir bebidas alcoólicas, das quais ela logo se tornaria dependente. O casamento entrou em crise já nos primeiros meses, por conta de ciúmes excessivos, brigas violentas e traições de David, mas Carmen Miranda não aceitava o desquite pois era uma católica convicta. Engravidou em 1948, mas sofreu um aborto espontâneo depois de uma apresentação e não conseguiu mais engravidar, o que agravou suas crises depressivas e o abuso com bebidas e remédios sedativos.

 

Dependência de barbitúricos

Desde o início de sua carreira americana, Carmen fez uso de barbitúricos para poder dar conta de uma agenda extenuante. Adquiria as drogas com receitas médicas pois, na época, elas eram receitadas pelos médicos sem muitas preocupações com efeitos colaterais. Nos Estados Unidos, tornou-se dependente de vários outros remédios, tanto estimulantes quanto calmantes. Por ser também viciada em cigarro e beber muitoálcool, o efeito das drogas foi potencializado. 

Por conta do uso cada vez mais frequente, Carmen desenvolveu uma série de sintomas característicos do uso de drogas, mas não percebia os efeitos devastadores, que foram erroneamente diagnosticados como estafa (cansaço) por médicos americanos.

— Palavras do padre Joseph na missa do funeral de Carmen Miranda, agosto de 1955

No início de agosto, Carmen gravou uma participação especial no programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um número de dança, sofreu um ligeiro desmaio, desequilibrou-se e foi amparada por Durante. Recuperou-se e terminou o número. Na mesma noite, recebeu amigos em sua residência em Beverly Hills, à Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão no dia 5 de agosto. Seu corpo foi encontrado pela mãe no dia seguinte, às 10h30 da manhã. Tinha 46 anos.Ligeiramente recuperada, retornou para os Estados Unidosem 4 de abril de 1955. Imediatamente começou com as apresentações. Fez uma turnê por Cuba e Las Vegas entre os meses de maio e agosto e voltou a usar barbitúricos, além de fumar e beber mais do que já fumava e bebia.

 

 Funeral e sucesso no Brasil

Aurora Miranda, sua irmã, recebeu na mesma madrugada um telefonema do marido de Carmen Miranda avisando sobre o falecimento. Aurora Miranda se desesperou por completo e passou então a notícia para as emissoras de rádio e jornais. Heron Domingues, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi o primeiro a noticiar a morte de Carmen Miranda em edição extraordinária do Repórter Esso.
Em 12 de agosto de 1955, seu corpo embalsamado desembarcou de um avião no Rio de Janeiro. Sessenta mil pessoas compareceram ao seu velório realizado no saguão da Câmara Municipal da então capital federal. O cortejo fúnebre até o Cemitério São João Batista foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas que cantavam esporadicamente, em surdina, "Taí", um de seus maiores sucessos.
No ano seguinte, o prefeito do Rio de Janeiro Francisco Negrão de Lima assinou um decreto criando o Museu Carmen Miranda, o qual somente foi inaugurado em 1976 noAterro do Flamengo.
Hoje, uma herma em sua homenagem se localiza no Largo da Carioca, Rio de Janeiro.

 

Filmografia

Todos os títulos em Português dos filmes estrangeiros referem-se a exibições no Brasil.[4]

 

 

Carmen Miranda 1
Primeira estrela do showbiz brasileira a fazer carreira fora do Brazil

 

 

Canções mais famosas

Notas

  1.  Apesar de ter morado quase toda a sua vida no Brasil e nos Estados Unidos, Carmen Miranda nunca se adquiriu a nacionalidade de qualquer um destes países. Portanto, sempre manteve a nacionalidade portuguesa que tinha por ter nascido em Portugal, assim como sempre foi legalmente estrangeira no Brasil e nos Estados Unidos.
  2.  O pronome da língua inglesa it era muito utilizado na época para significar um quê, um certo traço ou alguma coisa que fascina, encanta, atrai; charme, magnetismo (definição do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, edição on-line visitada em 6 de dezembro de 2008.


 

 
Carmen Miranda
Carmen Miranda no filme Entre a Loura e a Morena1943

 


Nome completo



Maria do Carmo Miranda da Cunha


Apelido(s)


Pequena Notável Brazilian Bombshell

Ditadora Risonha do Samba


Nascimento


9 de fevereiro de 1909


Marco de Canaveses, Distrito do Porto,  Portugal


Morte


5 de agosto de 1955 (46 anos)


Beverly Hills, Estados Unidos


Ocupação


atriz e cantora


Atividade


1928-1955


 

Disseram que voltei americanizada

Disseram que voltei americanizada

Com o burro do dinheiro

Que estou muito rica

Que não suporto mais o breque de um pandeiro

E fico arrepiada ouvindo uma cuíca

E disseram que com as mãos estou preocupada

E corre por aí

Que eu sei

Certo zum-zum

Que já não tenho molho, ritmo, nem nada

E dos balangandãs

Já nem existe mais nenhum

Mas para cima de mim

Pra que tanto veneno?

Eu posso lá ficar americanizada?

Eu que nasci com o samba

E vivo no sereno

Tocando a noite inteira a velha batucada

Nas rodas re malandro, minhas preferidas

Digo mesmo ‘eu te amo’ e nunca ‘I love you’

Enquanto houver Brasil na hora da comida

Eu sou do camarão, ensopadinho com chuchu


Calou-se a voz do Carnaval


Aos 46 anos, Carmen Miranda é vítima de um colapso cardíaco, após filmar com Jimmy durante um programa para a televisão. A 12 de Agosto de 1955, o corpo embalsamado chega ao Brasil, para ser velado. No dia seguinte, Carmen Miranda seria sepultada no cemitério de São João Batista, num lote cedido pela Santa Casa de Misericórdia. Fala-se que entre 500.000 e um milhão de pessoas acompanharam o enterro, que foi considerado o mais concorrido de toda a história do Rio de Janeiro, O Brasil chorava a diva que Portugal tinha oferecido ao Mundo.
Carmen Miranda, alias, Maria do Carmo Nasceu em 1909 no Marco de Canaveses, no norte de Portugal

 A GRANDE ESTRELA CARMEN MIRANDA






 








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