Eu fui dos que ainda foram esperar maré em anos de seca nos poços do Colmeal, Poço Mouro e Poço da mó no Pé do Serro.Formavam-se bichas de espera durante a noite para trazer um ou dois cântaros de água por vezes ruiva já que a nascente produzia pouco e com o movimento dos baldes arrastando no fundo, o balde trazia lama misturada que depois era necessário que assentasse para poder consumir.
Na minha meninice transportavam-se os cântaros de barro a pé ou depois mais tarde num carrinho de mão. Mais tarde em meados de 1970 em carros de mão ou em bestas de carga.
Depois apareceram os cântaros de zinco já que os de barro ao bater em valados e troncos de árvore se partiam facilmente.
AG
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