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quinta-feira, 30 de junho de 2016

O IRAQUE ANTES DA DESTRUIÇÃO COM A INVASÃO DE 2003 PELOS AMERICANOS



Após a invasão dos EUA em 2003, é difícil para as pessoas de fora imaginar o país como um lugar próspero ou até mesmo funcional.

Estas imagens surpreendentes mostram como era o Iraque antes de décadas de caos do país
O Iraque era um país que vivia uma rápida modernização. A British Pathé, meio de comunicação com um grande legado visual sobre o avanço da sociedade desde 1890 -disponibilizado no Youtube-, recentemente compartilhou um documentário que é uma pérola histórica que mostra a beleza e a diversidade do cenário encontrado em todo o país entre 1950 e 1959.
Estas imagens surpreendentes mostram como era o Iraque antes de décadas de caos do país
Bagdá, por exemplo, era uma cidade moderna com avenidas largas e belas praças. As piscinas públicas eram comuns em toda a cidade e frequentadas tanto por homens como por mulheres. As meninas eram incentivadas a ir para a escola, onde estudavam e praticavam esportes.
Estas imagens surpreendentes mostram como era o Iraque antes de décadas de caos do país
No sul do Iraque, a cidade portuária de Basra era saudada como um a Veneza do Oriente. Basra era um centro global movimentado, pois exportava mercadorias para todo Golfo Pérsico.

Nos pântanos do sul do Iraque, ao longo dos rios Tigre e Eufrates, os "árabes dos pântanos" continuavam seu modo de vida secular.

O vídeo não tem legendas, mas as imagens falam por si só.

VÍDEO

A verdade é que na década de 1950, a idéia de implementar o hijabe e forçar as mulheres a usá-lo era um conceito ridículo na maioria dos países do Oriente Médio. 60 anos depois tudo mudou e a mídia fica inventando motivos politicamente corretos para explicar este mergulho na idade das sombras.

Veja como em 1958, Gamal Abdel Nasser, o segundo presidente do Egito, fez um discurso em que zombava da Irmandade Muçulmana que preconizava que as mulheres fossem obrigadas a cobrir a cabeça em público. O público presente vaiou de rir com o absurdo de tal idéia. Pois é...

VÍDEO

www.mdig.com.br

AS LOUCAS MARATONAS DE DANÇA DA "GRANDE DEPRESSÃO"

Durante a Grande Depressão, um modismo bizarro e pouco conhecido surgiu nos Estados Unidos: eram as maratonas de dança. Nós já falamos sobre este assunto de forma bem detalhada no post "Dançando até cair nas maratonas de dança dos anos 1920-1930", mas voltamos a ele depois de receber a dica de uma espetacular coleção de fotos que reproduz os estranhos e penosos concurso naquele conturbado período na vida dos americanos.

Tudo começou por volta de 1923 como competições animadas de resistência, com aspecto lúdico de disputa de prêmios simples como jantares ou entradas para eventos pagos.
As loucas maratonas de dança da Grande Depressão 01
Mas contingentemente se transformou em algo bastante obscuro e explorador, logo depois do crash da bolsa em 1929, que resultou na tragédia da Grande Depressão.
As loucas maratonas de dança da Grande Depressão 02
Muitas pessoas perderam seus empregos e moradia e, como último recurso, apelavam para os concursos de dança. A maioria dos competidores eram pessoas em dificuldades financeiras, que recebiam abrigo e refeições, desde que se mantivessem dançando, em busca de um prêmio substancial em dinheiro -de 1 a 5 mil dólares, uma pequena fortuna para a época quando o salário médio anual era de 1.200 dólares- para o último casal que conseguisse permanecer em pé. Algo parecido a estas maratonas feitas por concessionárias da atualidade que presenteiam uma motocicleta ao último casal.
As loucas maratonas de dança da Grande Depressão 03
As regras variavam de evento para evento, mas muitas competições permitiam cada bailarino tirar breves cochilos e pausas para ir ao banheiro enquanto seu parceiro continuava dançando. Em alguns outros era permitindo cochilar no ombro do parceiro, desde que este o arrastasse de lá para cá.
As loucas maratonas de dança da Grande Depressão 04
Isto permitia que as maratonas se estendessem por dias, semanas e até meses. O recorde histórico pertence a "Maratona do Milhão de Dólares do Cais", celebrada de junho a novembro de 1932, absurdos 73 dias e 30 minutos sem parar, em Atlantic City.
As loucas maratonas de dança da Grande Depressão 05
Os casais sempre acabavam em estado de calamidade, a ponto de desmaiar, enquanto os promotores dos eventos cobravam uma taxa de entrada para quem quisesse assistir.
As loucas maratonas de dança da Grande Depressão 06
E para dar mais espetaculosidade alguns organizadores contratavam casais falsos que participavam da maratona só para criar um barraco na pista de dança, para o delírio do público presente.
As loucas maratonas de dança da Grande Depressão 07
Depois de mortes em decorrência da disputa, muitas cidades e estados, horrorizados com a humilhação dos dançarinos e preocupados com a sua segurança, aprovaram leis proibindo para sempre as maratonas de dança.
As loucas maratonas de dança da Grande Depressão 08
Hoje, algumas escolas e universidades promovem o trote de novos alunos com maratonas que duram entre 12 e 24 horas, visando arrecadar dinheiro para a caridade.
As loucas maratonas de dança da Grande Depressão 09
Fotos: Acervo da Biblioteca do Congresso Americano e Bettmann/Getty Images
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ALGARVE - MONCHIQUE - Hortas e presunto animam Monchique em Julho

 FEIRA DAS HORTAS
FEIRA DO PRESUNTO


As feiras das Hortas e do Presunto prometem levar animação e muita gente a Monchique durante o mês de Julho. A Feira das Hortas realiza-se já nos dias 2 e 3, no Largo dos Chorões, enquanto a Feira do Presunto – depois de um impasse que quase levou ao seu cancelamento – está marcada para os dias 23 e 24, no espaço da antiga serração.

A feira que anima a vila serrana já este fim de semana terá 16 participantes e animação itinerante. «É uma feira “maneirinha” e simpática», explica o vice-presidente da Câmara de Monchique Luís Grade ao Sul Informação.

Segundo o responsável, para além de produtos hortícolas, «haverá artesanato alusivo ao que lá vai estar e serão vendidos pequenos animais como coelhos, patacas ou galinhas».

De maior dimensão, é a Feira do Presunto que, este ano, esteve em risco de não acontecer. «Houve efetivamente o risco de não se realizar, porque o local onde costuma ser feita a feira levanta muito pó, mas realizámos trabalhos de nivelamento e enchimento do terreno e a situação foi contornada».

O problema da falta de espaços para a realização deste tipo de eventos tem sido várias vezes realçado pelo vereador, mas Luís Grade espera que este seja o último ano em que a questão se coloca.

«Estamos em negociações para comprar este espaço da antiga serração e, muito em breve, vamos fechar o processo para a construção do tão ambicionado Pavilhão Multiusos. Para o ano, esperamos já ter o processo muito avançado ou mesmo o espaço construído», revelou o autarca.

Na Feira do Presunto, que terá cerca de 40 expositores, não serão apenas a gastronomia serrana e o artesanato a atrair visitantes a Monchique, uma vez que também há uma aposta vincada na animação, com os concertos de Némanus, no sábado, e Os Azeitonas, no domingo.

«De um modo geral, repetimos a fórmula dos anos anteriores. Haverá também uma empresa de passeios de burro a animar o espaço, que costuma fazer as delícias da miudagem», conclui Luís Grade.


www.sulinformacao.pt

Praga de moscas em Óbidos pode levar a processo




Autarquia quer processar Estado devido a um aviário. 

A câmara de Óbidos admite processar judicialmente três organismos estatais responsáveis pelo licenciamento de um aviário alegadamente responsável por uma infestação de moscas, que leva habitantes e comerciantes do concelho a pedir a declaração de estado de calamidade. 

A "praga excessiva de moscas" que afeta a vila levou a câmara a "requerer uma inspeção da IGAMAOT (Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território) às três entidades estatais responsáveis pelo licenciamento de uma exploração avícola "identificada como a causadora deste problema ambiental e de saúde pública", afirmou o presidente da autarquia, Humberto Marques. Em causa está uma exploração de perus, propriedade da Sociedade Avícola Avarela, Lda, que, apesar do parecer negativo da autarquia, viu a sua atividade licenciada pela Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAP-LVT) e obteve uma licença ambiental por parte da Agência Portuguesa de Ambiente (APA), após a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT ) ter emitido a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) condicionada. 

A DIA estabelecia que fossem cumpridas seis condicionantes e 55 medidas de minimização da laboração do aviário entre os quais a demolição de cinco pavilhões ilegais, a substituição dos telhados e construção de lagoas para deposição de efluentes. Das seis condicionantes a empresa apenas cumpriu duas, gerando a sua laboração, alegadamente, infestações de moscas que na última década causaram queixas de moradores e comerciantes do concelho. 

As denúncias da população e da autarquia estiveram na origem de uma ação inspetiva, realizada no dia 23 de fevereiro por técnicos da CCDR-LVT e da DRAP-LVT, e que, segundo a câmara, resultou em "conclusões totalmente díspares". A DRAP-LVT, responsável pela fiscalização do cumprimento das condicionantes, "refere que a atividade está a funcionar dentro das regras", explicou esta quarta-feira Humberto Marques, enquanto a CCDR-LVT "diz que só duas condicionantes estavam a ser cumpridas ". 

Face às contradições do relatório da inspeção e "à inoperância das entidades", que apesar do incumprimento não retiraram a licença de laboração à empresa, a câmara requereu que a IGAMAOT inspecione quer estas entidades quer a APA, que emitiu a licença ambiental. O executivo vai aguardar os resultados da inspeção, mas se "não for exigido o cumprimento das medidas mínimas para o funcionamento em segurança, higiene, defesa da saúde pública e bem-estar das populações", a câmara vai "instaurar procedimento criminal contra as entidades competentes, a fim de apurar responsabilidades" pela situação que o autarca considera estar a prejudicar a atividade turística. 

A decisão foi hoje divulgada numa sessão da assembleia municipal em que participaram 45 moradores, comerciantes e hoteleiros da vila, reclamando que seja declarado "o estado de sítio" por considerarem estar em risco a saúde pública. De acordo com empresários, a infestação de moscas tem motivado "o cancelamento de reservas" em unidades hoteleiras, "saída de hóspedes a meio da noite" e o abandono de restaurantes "por clientes que não conseguem comer por causa das moscas", afirmaram na reunião.



 http://www.cmjornal.xl.pt

Apanhado com milhão na bagageira do carro




Montante foi depositado num banco espanhol. 



A operação de rotina realizada pela Guardia Civil na fronteira do Caia, em Badajoz, Espanha, permitiu descobrir uma mala cheia de dinheiro na bagageira de um carro. No total, um milhão de euros em notas. 

Dentro do carro estavam dois ocupantes, mas um deles, português, assumiu logo ser o proprietário do dinheiro. 

Disse às autoridades que o montante era o resultado de negócios que fizera em Madrid. O dinheiro foi apreendido e o português foi identificado. Vai ter de provar a proveniência do milhão de euros e pagar impostos. 

A operação aconteceu na madrugada de terça-feira e a apreensão do dinheiro é uma das maiores na fronteira do Caia, entre Espanha e Portugal. 

Caso se prove que o dinheiro resulta efetivamente dos negócios em Madrid, o empresário de Lisboa terá de pagar impostos. 

Segundo a Guardia Civil, o homem alegou desconhecer que tinha de declarar aquele montante. Depois, o condutor pôde seguir viagem até Lisboa. Entretanto, as autoridades espanholas especificaram que o dinheiro foi depositado num banco de Badajoz até que o processo seja concluído. 

Em causa estão suspeitas de um eventual crime de branqueamento de capitais. A Guardia Civil lembra que o transporte do dinheiro sem ser declarado constitui uma infração à lei 10/2010 de 28 de abril sobre o Regime Jurídico de Movimentos de Capitais e das Transações Económicas e Prevenção de Branqueamento de Capitais. 

A lei obriga a que o transporte de quantias superiores a 10 mil euros seja acompanhado de uma declaração do movimento de capitais.

 http://www.cmjornal.xl.pt

AQUI NESTE CURTO VÍDEO SÓ DE IMAGEM PODE VER AS PESSOAS FUGINDO DO TERRORISTA NO AEROPORTO DE ISTAMBUL E DEPOIS O HOMEM PROCURANDO AS SUAS VÍTIMAS COM METRALHADORA NAS MÃOS



VÍDEO


twitter.com

O Lápis Azul que riscou Portugal



riscou notícias, fados, peças de teatro e livros, apagou anúncios publicitários, caricaturas e pinturas de parede.

 

 

Sendo proibida qualquer referência ao material censurado, poucas foram as oportunidades de ver o que se perdeu.

 

 

O Lápis Azul


A Censura do Estado Novo, que vigorou 48 anos, desde o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 aos regimes de Oliveira Salazar e Marcello Caetano.



A Comissão da Censura é instituída a 22 de Junho de 1926


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Os jornais passam a ser obrigados a enviar a esta comissão quatro provas de página e a não deixar em branco o espaço das notícias censuradas.
A implicação desta medida causa a indignação nas redacções.
Em 1933 a Censura viria a ser legalmente instituída através da Constituição.

Começa assim a saga do lápis azul

que conhecerá dois momentos.
Um até Setembro de 1968, sob a alçada de António de Oliveira Salazar e com a designação de Comissão da Censura.
O outro com a nomenclatura de Comissão do Exame Prévio durante o governo de Marcello Caetano, que só terminará a 25 de Abril de 1974.


 
A actuação do censor variava entre a proibição total da matéria submetida a exame e a aprovação com cortes.
Entre a actualidade informativa algumas temáticas pareciam mais "predispostas" a receber o carimbo "Cortado".





A censura estendia-se a outros domínios que não a Imprensa.
A realização de um espectáculo público dependia de uma solicitação de autorização submetida à Comissão da Censura. E nem as letras dos fados a serem cantados escapavam ao exame da Inspecção dos Espectáculos, Serviços de Censura.



A censura é tão antiga quanto a sociedade humana

portugaldeantigamente.blogs.sapo.pt

ELVIRA - A AVÓ VIRAL






VÍDEOS



Atentado Casaco de inverno denunciou terrorista em Istambul





Um dos terroristas do ataque de terça-feira ao aeroporto de Atatürk, em Istambul, levantou suspeitas a um polícia à civil, devido ao casaco demasiado quente que vestia.

Segundo informações veiculadas por vários meios de comunicação turcos, o polícia terá abordado um dos bombistas-suicidas para lhe pedir a identificação. O suspeito terá fingido que iria buscar a identificação a uma mochila, mas acabou por sacar de uma arma, disparando contra o agente.

O jornal "Hurriyet", citado pelo britânico "Daily Mail", vai mais longe e revela uma troca de mensagens entre vários agentes da polícia sobre o suspeito.


"Está a andar com um casaco com este tempo. Irmão, ele parece um ladrão, devemos segui-lo?", escreveu o agente. O polícia avançou para o suspeito e acabou baleado.

O suspeito disparou três vezes contra o agente e fugiu para outra zona do aeroporto, onde se fez explodir. As câmaras de vigilância do aeroporto de Atatürk registaram o ataque ao polícia, mas também vários momentos do triplo atentado suicida.

Imagens divulgadas esta quinta-feira mostram ainda os três terroristas, cujas nacionalidades foram divulgadas esta quinta-feira, a entrarem no aeroporto.

Segundo o governo turco, oito pessoas estariam envolvidas nos ataques atribuídos ao Estado Islâmico (EI), sendo que os três terroristas que se fizeram explodir no atentado seriam provenientes da Rússia, Curdistão e Uzbequistão.

O jornal "Hurriyet" identificou um dos três bombistas como Osman Vadinov, um checheno de origem russa. Vadinov terá alegadamente entrado na Turquia a partir de Raqqa, na Síria, o bastião do EI, organização que as autoridades turcas pensam estar provavelmente na origem do ataque.

Os atentados de terça-feira à noite no aeroporto de Istambul mataram 42 pessoas.

VÍDEO





http://www.jn.pt

A guerra contra a História é campanha a longo prazo da OTAN




































A guerra contra a História é campanha a longo prazo da OTAN
Por Mateusz Piskorski

"A preparação da cúpula vem sendo observada com todo cuidado pelo Departamento de Estado estadunidense. Como representante de John Kerry, Anthony Blinken visitou há pouco alguns países do Leste Europeu. Suas conversas com os colegas europeus orientais encontraram um ponto de encontro: os antigos membros do bloco leste deveriam apoiar sem reservas a posição de Washington durante a cúpula, em especial no tocante ao fortalecimento militar no chamado flanco oriental, e arcar com as despesas de defesa nos respectivos orçamentos nacionais."

Aviso: Enquanto este artigo era publicado em vários idiomas,seu autor foi preso e detido em 18 de maio de 2016.

A OTAN é uma aliança imemorial que libertou a Europa do nazismo e nos protege contra o Urso Russo... é o que deveríamos acreditar. A verdade histórica é bem outra, mas a OTAN está empenhada em revisar. Uma tarefa longa, de consequências sombrias.

Nos dias 8 e 9 de julho, Varsóvia vai hospedar a nova cúpula da OTAN, reunião dos chefes dos estados-membros do tratado e da direção da OTAN no formato do Conselho do Atlântico Norte. Esta cúpula será a 25ª de sua história, e nela os acordos firmados na anterior, em Newport, 2014, serão desenvolvidos. Estaremos lidando, em particular, com a criação de uma força de reação rápida em território de países da Europa Ocidental que sejam capazes de conduzir operações de combate no chamado flanco leste do tratado. O Ministro dos Assuntos Externos da Polônia, Witold Waszczykowski, enfatizou que o estabelecimento de bases militares da OTAN e em particular dos Estados Unidos no território da Polônia será anunciado durante a cúpula.

São esperados 2,5 mil participantes e 1,5 mil jornalistas estrangeiros. O moderno Estádio Nacional no centro de Varsóvia foi alugado para o evento. As medidas de segurança foram intensificadas por conta de possíveis ameaças terroristas e protestos de associações civis que já declararam a intenção de realizar uma espécie de anti-cúpula na capital polonesa.

Em linha com os preparativos, uma intensa campanha de informação vem sendo conduzida com o objetivo principal de espantar os temores quanto a alegadas ações e planos supostamente agressivos da Rússia. A guerra contra a memória histórica é parte desta campanha de longo prazo. Neste aspecto, é preciso reconhecer que a reavaliação dos fatos históricos e a negação do papel da União Soviética na Grande Vitória de 1945 encontram um certo terreno histórico e político nos Estados Báltico e na Romênia, onde os autores da história oficial da OTAN costumam evocar diretamente os movimentos colaboracionistas locais, cujas atividades apresentam como exemplos da “luta pela independência” em relação à União Soviética.

A situação é vista por outro viés na Polônia, onde é muito difícil encontrar adeptos da tese de que não foi a libertação que salvou o povo polonês do genocídio de Hitler. A reformatação da história moderna tem sido coordenada pelas agências nacionais, tais como o Instituto da Memória Nacional polonês (Instytut Pamięci Narodowej. N. do T.). Toda essa atividade almeja evitar a dissonância cognitiva e assim impedir que a população euro-oriental, ao contemplar monumentos, lembre-se de que o Exército Vermelho libertou-a da Alemanha Nazista, algo que a faria duvidar se a Rússia seria mesmo o inimigo e agressor histórico e eterno.

Reformatar as percepções dos fatos históricos é parte deste tão complexo projeto de longo prazo, impossível de ser realizado ao longo dos dois meses que faltam para a cúpula [O artigo original foi escrito em maio de 2016. N. do T.]. Mas outras providências podem ser tomadas.

No contexto da guerra de informação, os meios de comunicação do Leste Europeu publicam regularmente matérias sobre a instalação de ogivas nucleares na região de Kaliningrado. A própria existência dessa região como súdita da Federação Russa é exibida como ameaça à existência dos países vizinhos. No flanco sul, esse papel no processo de aumento da sensação de perigo cabe à Transnístria. Assim, Kaliningrado amedronta os povos Bálticos e os poloneses, enquanto a Transnístria é utilizada para atemorizar os romenos e, em menor escala, os búlgaros.

A guerra de informação vem sendo conduzida sistemática e profissionalmente, e começou vinculada à necessidade de preparar a opinião pública para o posicionamento bélico dos sistemas de mísseis defensivos no Leste Europeu.

Quanto ao processo de normalizar as relações entre o Ocidente e o Irã, os encarregados das relações públicas da OTAN tiveram que admitir: os sistemas de mísseis visam exclusivamente à imaginária ameaça russa.

A Polônia vem tentando desempenhar o papel de líder nas zonas setentrionais e Bálticas da corrida armamentista no Leste Europeu. A Romênia, por sua vez, tenta tomar a iniciativa na região do Mar Negro. Tarefa bem mais difícil, porém, porque ali a Turquia vem atuando como líder da coalizão anti-russa há mais de ano e meio. Esta mesma Turquia que tem demonstrado certas ambições geopolíticas.

Contudo, Bucareste vem tentando usar a falta de confiança absoluta de Washington em Erdogan para fornecer serviços alternativos ao Pentágono. A iniciativa de criar uma esquadra conjunta da OTAN no Mar Negro com a participação de países ainda não membros da aliança, Ucrânia e Geórgia, como propôs o Ministro da Defesa romeno Mihnea Motoc, é um exemplo de tal abordagem.

A preparação da cúpula vem sendo observada com todo cuidado pelo Departamento de Estado estadunidense. Como representante de John Kerry, Anthony Blinken visitou há pouco alguns países do Leste Europeu. Suas conversas com os colegas europeus orientais encontraram um ponto de encontro: os antigos membros do bloco leste deveriam apoiar sem reservas a posição de Washington durante a cúpula, em especial no tocante ao fortalecimento militar no chamado flanco oriental, e arcar com as despesas de defesa nos respectivos orçamentos nacionais.

Blinken destacou que a Rússia tem intenção de provocar as forças da OTAN antes da cúpula, e citou como prova as patrulhas da Força Aérea Russa sobre o Mar Báltico. Mas esqueceu de dizer que a causa daquela preocupação russa era a presença ali de navios de guerra dos Estados Unidos. Que, para os oficiais estadunidenses, porém, era coisa pouca que não valeria levar em conta na atual situação da guerra de informação.

Blinken assegurou-se de que o presidente dos Estados Unidos vai sentir-se à vontade na capital polonesa. Para manter a boa ordem durante o encontro, o governo de Varsóvia, em atenção à ameaça terrorista, promulgou lei proibindo quaisquer comícios ou exibições durante o transcurso daquele evento internacional tão importante, a cúpula.

Tudo por conta da preocupação com o bem estar do chefe da nova Europa pró-Estados Unidos, Barack Obama. As despesas oficiais do ministério da defesa polonês para a reunião dos chefes da aliança são de 40 milhões de dólares, informação que pode por si só gerar incompreensão e levar os cidadãos da capital polonesa a realizar, em dias de pleno verão, piquetes durante a cúpula da OTAN.




Tradução




As 40 regras básicas do anticomunismo

As 40 regras básicas do anticomunismo













































As 40 regras básicas do anticomunismo
Texto original em espanhol publicado  noMafarrico


Nada que venha de "comunistas" é confiável. A não ser que, de alguma forma, possa servir a seu favor, como o "Relatório Secreto" de Khrushchev de 1956 ou qualquer groselha escrita por Trotsky."

"Atrocidades e outras coisas ruins ocorridas em regimes não-comunistas devem ser imputados a "a indivíduos". Qualquer coisa ruim que acontece em um regime "comunista" é culpa da ideologia e do sistema. E de Stalin, é claro."

Que tal algumas pitadas de ironia? Acho esses espanhóis muito divertidos. Qualquer semelhança com práticas "camaradas" no Brasil / Portugal e no mundo, será muy provavelmente mera coincidência. rs.rs.......

1. Insistir constantemente na alegação segundo a qual o marxismo está desacreditado, ultrapassado e totalmente morto e enterrado. Então prossiga na construção de uma lucrativa carreira para superar esta teoria supostamente "morta" durante o resto de sua vida profissional.

2. Lembre-se: qualquer morte não natural que ocorra sob um regime "comunista" é atribuível não apenas aos líderes do Estado, mas também ao Marxismo como ideologia. Ignore as mortes ocorridas pela mesma razão nos países não comunistas.

3. Comunismo e marxismo são o que você quiser que seja. Sinta-se à vontade para rotular países, movimentos e regimes de "comunistas" independentemente de seus objetivos reais, ideologia adotada, relações diplomáticas, políticas econômicas e relações de propriedade.

4. Se houver um conflito envolvendo comunistas, o conflito e todas as consequentes mortes podem ser colocados sobre as costas dos comunistas. Tenha cuidado ao aplicar isso à Segunda Guerra Mundial. Os grupos fascistas que lutaram contra os soviéticos e os partisans comunistas foram bonzinhos, mas tente não louvar abertamente a Alemanha Nazista. Deixe isso para conversas particulares, se você precisar mesmo fazer isso.

5. Você decide o que o Marxismo "realmente significa" e quem foram os verdadeiros representantes do Comunismo. Simule interesse pelo fato de Trotsky  ter "perdido", de alguma maneira, o "poder" nas mãos de Stalin, mesmo que você também o odeie.

6. Fale constantemente de George Orwell. Cite A Revolução dos Bichos ou 1984. Ignore o fato dele nunca ter posto os pés em solo soviético ou o fato de que os dois livros são apenas romances baseados em suposições furadas.

7. Cite números de mortes em massa sem ter em conta a demografia ou a coerência. 3 milhões de mortos pela fome? 7 milhões? 10 milhões? 100 milhões de mortes no total? Você não precisa se preocupar com alguém checando as fontes do seu "trabalho", o que é bom para você, já que você provavelmente não checou nada e não tem fonte nenhuma também.

8. Todo mundo que foi preso sob um regime comunista provavelmente era inocente de qualquer crime. Os comunistas só prenderam poetas inofensivos e profetas políticos que tinham uma bela mensagem para compartilhar com o mundo.

9. Tudo o que Stalin fez ou deixou de fazer tinha uma motivação sinistra escondida. TUDO.

10. Mantendo o espírito do parágrafo 9, lembre-se que Stalin era um ser onipotente, talvez a encarnação do deus hindu Vishnu, que tinha plena consciência de tudo o que ocorria na União Soviética e um controle total sobre todos os eventos realizados entre 1924 e 1953. Tudo o que aconteceu nesta época era da vontade de Stalin. Stalin sabia os detalhes exatos de todos os casos criminais de seu tempo e por causa de sua crueldade sem limites, mandou fuzilar milhares de pessoas inocentes sem razão alguma, independentemente de onde elas estavam ou de suas posições na vida. Sendo onipotente, onisciente e onipresente, ele não dependia de informações passadas para ele por dezenas de milhares de subordinados.

11. Ataque constantemente os regimes "comunistas" por mazelas que ocorrem nos regimes capitalistas hoje em dia e que não existiam quando tais países eram comunistas.

12. Alegue que o marxismo é utópico por causa de sua descrição de uma possível sociedade futura. Alegue alternadamente, o marxismo falhou porque nunca deu uma descrição detalhada de como seria uma sociedade comunista. Não preste atenção na enorme contradição.

13. Comece a se referir ao marxismo como algum tipo de fé religiosa, messiânica, ou qualquer outra bobagem espiritualista que você possa imaginar. Quando as pessoas apontarem que você pode traçar semelhanças entre basicamente qualquer ideologia política e religiões, ignore-as.

14. Lembre-se do duplo ataque anticomunista: ataque o sistema pós-Stalin em termos de economia, alegando que o mesmo simplesmente não funcionou. Uma vez que um oponente bem informado certamente apontará que as políticas econômicas socialistas realmente funcionaram nos tempos de Stalin, e de fato funcionaram muito bem, ataque aquela época com base nos "direitos humanos".

15. Duas palavras - "natureza humana". O que é a natureza humana? Para seus propósitos, a natureza humana é uma explicação rápida do porquê das ideias políticas e sistemas dos quais você não gosta estarem errados.

16. As revoluções bolcheviques foram realizadas com violência e derramamento de sangue. As revoluções burguesas foram todas realizadas através de referendos democráticos, e não houve qualquer tipo de violência.

17. Use as palavras "liberdade" e "democracia" constantemente. Não aceite uma definição desses termos como resposta, jamais.

18. Os comunistas podem estar a favor ou contra qualquer coisa que seja popular em sua área particular. Se você está a se dirigir para uma audiência conservadora, os comunistas são a favor da degeneração e da homossexualidade; se, porém, está se dirigir para uma audiência mais liberal, os comunistas são homofóbicos. Essencialmente, os comunistas são a favor da degeneração moral e da virtude puritana ao mesmo tempo. Novamente, ignore a contradição.

19. Ataque constantemente a Stalin em relação ao Tratado Molotov-Ribbentrop, ignorando o apoio maciço e a colaboração dos  EUA, França e  Grã-Bretanha com a Alemanha nazista, a Itália fascista e o Japão Imperial antes da guerra. E depois também, em diversos aspectos.

20. Glorifique a recém-encontrada "liberdade" no Leste Europeu. Ignore o despovoamento em massa pela emigração, a brusca queda na taxa de natalidade, o aumento dramático nas taxas de mortalidade infantil, os enormes problemas com drogas e álcool, as grandes taxas de homicídio, a criminalidade escalante, a instabilidade política, as guerras civis, as limpezas étnicas, o tráfico de seres humanos e a prostituição infantil, o crime organizado, as altíssimas taxas de suicídio, o desemprego, as doenças endêmicas, etc. Quem se importa com tudo isso quando se tem liberdade de expressão?

21. Fale constante da cultura do medo em países comunistas e sobre o chamado "chute na porta no meio da noite". Ignore o "chute em sua porta no meio da noite, enfiando com uma espingarda nas costas, e arrancando-o  da cama etc. porque você é suspeito de ser traficante ou usuário de drogas", uma ocorrência normal na guerra dos EUA contra as drogas.

22. Ataque os comunistas por sua oposição ao obscurantismo religioso. Ataque aos fundamentalistas islâmicos por não serem seculares. Ignore a contradição.

23. Não entenda a imensa ironia de que os EUA estão atualmente lutando em uma guerra perdida e extremamente cara contra um oponente ao qual financiaram, apoiaram e até deram a sua primeira vitória, no Afeganistão.

24. O que você deve dizer quando se enfrenta com todos os persistentes e, muitas vezes empiorados, problemas do mundo de hoje, e é questionado sobre soluções? LIBERDADE! (Repita quanto for necessário, até seu oponente ir embora ou morrer de tédio).

25. Nada que venha de "comunistas" é confiável. A não ser que, de alguma forma, possa servir a seu favor, como o "Relatório Secreto" de Khrushchev de 1956 ou qualquer groselha escrita por Trotsky.

26. Os líderes comunistas eram "paranoicos" por dedicar tanto tempo à segurança interna e o combate à contrarrevolução. Ignore as montanhas de evidências, incluindo a restauração do capitalismo no Bloco Oriental, de que esta ameaça era bastante real.

27. Os regimes comunistas nunca foram populares. Se houver provas apresentadas em vários casos que mostrem o contrário, alegue que as pessoas sofreram lavagens cerebrais. Não faça o mínimo esforço em considerar as necessidades de custos financeiros e logísticos para a execução de tal tarefa.

28. A propaganda comunista é primitiva. Se alguém mencionar "Red Dawn" de John Milius, ou pior, se alguém mencionar a série de quadrinhos de J. Edgard Hoover conhecida como "This Godless Communist", saia correndo.

29. Louve o secularismo em nome da "liberdade" e do "pluralismo" até ser confrontado por um comunista. Então, tire da manga a carta da religião.

30. Atrocidades e outras coisas ruins ocorridas em regimes não-comunistas devem ser imputados a "a indivíduos". Qualquer coisa ruim que acontece em um regime "comunista" é culpa da ideologia e do sistema. E de Stalin, é claro.

31. Ser um anticomunista significa não ter qualquer tipo de consistência ideológica. Se quiser, pregue um populismo de esquerda pseudo-socialista de 90% do tempo, então compare o sistema capitalista com a "Rússia de Stalin" (se você nunca estudou muito o assunto, apenas leia A Revolução dos Bichos e 1984). Reclame do capitalismo 99% do tempo, porém torça o nariz quando alguém sugerir o comunismo como alternativa. Fascista ultra-direita? Reclame constantemente sobre a degeneração cultural sob o capitalismo, enquanto se mantém fanaticamente contrário ao marxismo sem nenhuma razão discernível, exceto a sua afinidade pelo imperialismo e pelo nacionalismo histórico.

32. Se você é um anarquista, continue apontando o "fracasso" do marxismo enquanto ignora o fato de que sua ideologia tem uma taxa de 100% de fracasso em toda a sua história. Bote a culpa desses fracassos nos comunistas ou em potências militares mais fortes. Ignore o fato de que a mais maravilhosa sociedade é inútil, quando se é incapaz de se defender da reação.

33. Neo-nazi? "O comunismo é judeu!" Fim do debate.

34. Neo-hippie? "Free Tibet!"

35. Condene constantemente o "genocídio" que supostamente aconteceu sob Mao, enquanto ignora as relações dos EUA com a China estabelecidas por Nixon, e o papel gigantesco da China capitalista de hoje em dia em relação à economia moderna dos EUA. Quando você quer falar positivamente da China, esta é um país capitalista; se você precisa de criticá-la, ela ainda é um país "comunista".

36. Alegue que o marxismo não é empírico. Nem o neoliberalismo, a "democracia" ou a "liberdade", mas não precisa se preocupar com isso.

37. Sempre insista que apesar da localidade, país, época histórica, experiência passada, e todos os outros fatores, os comunistas sempre querem recriar uma cópia moderna da "Rússia de Stalin", e tudo isso faz sentido de acordo com você. Ignore a idiotice inerente a este conceito, uma vez que seu país já é parcialmente industrializado e não tem um problema de atraso histórico tão grande quanto a antiga Rússia Imperial...

38. Aprenda a usar a palavra mágica "totalitário". Esta palavra possibilita fazer ligações entre duas ideologias diametralmente opostas, como o comunismo e o fascismo.

39. Ignore o fato de que o número de problemas econômicos e de produtividade enfrentados pelos Estados socialistas históricos é paralelo ao número de reformas de mercado que os mesmos fizeram.

40. Quando contestado sobre números ou contexto histórico, apele para rótulos como "tirano impiedoso", "assassino cruel", entre tantos outros. Lembre-se, pessoas como Stalin eram assassinos em massa por causa de todas as pessoas que eles mataram, e nós sabemos que eles mataram todas essas pessoas porque eles eram assassinos em massa. Lógica pura.


Texto em Espanhol