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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

AS VÁRIAS VERSÕES DE GRANDOLA VILA MORENA (VARIOS VÍDEOS)



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minuto 05:58
Olá, o meu nome é Vítor Gaspar e tenho um problema

Sei que o meu descontrolo financeiro afecta milhões de pessoas. Prometi reduzir o défice e, quando vi que não conseguia, comecei a dar nas receitas extraordinárias como um maluco. 
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Andava desorientado.Todas as metas que tracei foram um desastre total. Sinto-me frustrado. As expectativas foram goradas. 
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"Olá, o meu nome é Vítor Gaspar e estou limpo há quatro dias, sem alterar previsões financeiras.
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O meu problema orçamental começou há quase dois anos. O objectivo inicial era ter um défice de 2,3% em 2014.
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Delírios. A partir daí, entrei numa espiral recessiva e nunca mais consegui controlar-me. Nem a mim, nem ao défice. Entrei em negação. Em Setembro do ano passado já derrapava por todos os lados - o objectivo saltou de 3% para 4,5%. Viciado em previsões, injetava fantasias nos portugueses.
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Seis meses passados, a ressacar, ando de mão estendida a pedir ao dealer mais um ano para tentar reequilibrar a minha vida e deixar o défice abaixo dos 3%, mesmo sabendo que mais depressa se demite o meu colega Relvas.
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Tentei várias vezes iludir-me, iludir a família política, a oposição e os cidadãos. Nunca consegui combater o problema. Os amigos e aliados começaram a afastar-se.
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E é por isso que decidi juntar-me a este grupo de cidadãos com problemas de défice anónimos. Sinto-me só.
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A recessão prevista de 1% para 2013 foi outra situação complicada. Tenho de enfrentar a realidade, a recessão de 2% está aí, depois da quebra no PIB de 3,2% em 2012.
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Tudo isto deitou-me ainda mais abaixo, as minhas olheiras alastram, a minha voz arrasta-se. A dívida pública, comigo, já passou a barreira dos 120% do PIB. Não sei o que fazer. Neste momento, já não distingo um ficheiro Excel de um Powerpoint.
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Durante este processo, recorri a algumas entidades estrangeiras especializadas para me ajudarem a ultrapassar o problema, mas até as previsões definidas conjuntamente, com as quais me comprometi, falharam totalmente.
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Sinto-me a surfar uma onda de trinta metros, como aquele rapaz da Nazaré, com a diferença de que não percebo puto de surf. Sei perfeitamente que, não tarda muito, vou levar com o vagalhão na nuca.
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Perdi completamente o controlo da situação e gostava que me ajudassem a recuperar a capacidade de acreditar nas minha próprias fantasias."
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Uma salva de palmas para o Vítor, que teve a coragem de partilhar a sua história connosco.

As finanças secretas e caóticas da Igreja Católica

A investigação por lavagem de dinheiro do Banco do Vaticano, as indemnizações pelos escândalos sexuais e o número decrescente de fiéis e doações são alguns dos problemas que o próximo pontífice herdará. Em reportagem de Marcelo Justo, Jason Berry, fala sobre as finanças secretas da Igreja Católica, tema que foi objeto da sua investigação nos últimos 25 anos.
A investigação por lavagem de dinheiro do Banco do Vaticano, as indemnizações pelos escândalos sexuais e o número decrescente de fiéis e doações são alguns dos problemas que o próximo pontífice herdará.
O Papa Bento XVI abandona o barco no meio de sérios problemas financeiros. A investigação por lavagem de dinheiro do Banco do Vaticano, as indemnizações pelos escândalos sexuais e o número decrescente de fiéis e doações são alguns dos problemas que o próximo pontífice herdará. Ninguém sabe exatamente quanto gasta a Igreja Católica a nível mundial, mas segundo uma investigação da revista inglesa The Economist, publicada no ano passado com base em dados de 2010, a cifra rondaria os 170 mil milhões de dólares. Num livro sobre as finanças secretas da Igreja Católica, o jornalista Jason Berry, que investigou o tema nos últimos 25 anos, afirma que a estrutura financeira da igreja é “caótica” e “opaca”.
Em entrevista à Carta Maior, Berry falou das dificuldades económicas do Vaticano que, para ele, remetem para a guerra fria e para a massiva injeção de dinheiro da CIA no Vaticano para neutralizar a ameaça do Partido Comunista Italiano, então o mais poderoso da Europa ocidental.
Carta Maior: Como é a estrutura financeira da Igreja Católica a nível mundial?
Jason Berry: A Igreja Católica é muito hierárquica, monárquica diria eu, com o Papa como líder e dioceses dirigidas por arcebispos e bispos em todo o globo. Mas, em virtude do seu próprio tamanho, é internamente caótica e ingovernável. Cada bispo trabalha na sua diocese como se estivesse comandando um principado.
CM: O que sabemos de concreto sobre a riqueza do Vaticano?
JB: Há uma absoluta opacidade nas contas. Quando o Vaticano declara os seus rendimentos e gastos anuais não inclui o Instituto para as Obras da Religião, o IOR, mais popularmente conhecido como o Banco do Vaticano, cujos fundos são estimados em cerca de 2 mil milhões de dólares. O IOR tem sido administrado num clima de absoluta falta de transparência, o que o converteu num veículo perfeito para o trânsito de todo o tipo de fundos. Mas agora, com a investigação do Banco Central da Itália sobre a lavagem de dinheiro, isso está a mudar.
CM: Segundo algumas informações, o Vaticano tem interesses numa empresa de esparguete, no setor financeiro, aviação, propriedades e uma companhia cinematográfica. Diz-se, inclusive, que controla entre 7 e 10% da economia italiana. Mas, dada a opacidade das suas contas, até onde é possível confirmar essas informações?
JB: Há informação disponível a instituições que nos permite saber onde está o dinheiro do Vaticano. Na Itália, o Vaticano investiu muito no Banco de Roma, que foi fundamental na reconstrução da Itália depois do “Risorgimento” no século XIX. Também tem negócios na área dos transportes públicos. A isso deve-se somar propriedades na própria Itália, na Europa e nos Estados Unidos. O Vaticano chegou a ser um dos proprietários do edifício Watergate, do famoso escândalo que provocou a renúncia de Richard Nixon. O grande tema hoje em dia é averiguar até onde prestou serviços a clientes que o utilizam como um banco “offshore”.
CM: Que impacto económico os escândalos sexuais tiveram nas finanças da igreja?
JB: Nos Estados Unidos esse impacto foi muito forte. As dioceses e ordens religiosas pagaram mais de dois mil milhões de dólares. Em muitas cidades tiveram que fechar igrejas. Los Angeles, Chicago e Boston, três das mais importantes arquidioceses, tiveram um rombo médio de 90 milhões de dólares nos seus fundos de pensões.
CM: No seu livro “Vows of Silence” você fala do fundador dos Legionários de Cristo, o mexicano Marcial Maciel que chegou a controlar um império de 650 milhões de dólares e contou com a proteção do Papa João Paulo II, apesar das denúncias de abusos sexuais. Maciel teve fortes vínculos com o governo de Pinochet no Chile e com os governos da América Central. Há alguma figura equivalente na igreja de hoje?
JB: Maciel foi o mais bem sucedido coletor que a igreja teve. Começou no final dos anos 40 procurando apoio de milionários católicos no México, Venezuela e Espanha durante a perseguição dos padres no México e pouco depois da guerra civil espanhola. Com este dinheiro, Maciel formou a sua própria base de poder em Roma e converteu-se no porta-voz do setor mais conservador e militante da igreja. Assim como fez com Franco, vinculou-se muito com Pinochet no Chile. Nos Estados Unidos o próprio diretor da CIA durante os anos Reagan, William Casey, fez uma doação de centenas de milhares de dólares aos legionários. Maciel comportava-se como um político que viajava pelo mundo arrecadando fundos para fazer avançar a causa do catolicismo conservador e a agenda política conservadora. Mas a verdade era que toda a sua ideologia encobria um delinquente sexual com poderosos contactos.
Apesar de ter sido acusado de abusar de seminaristas, o Vaticano não o investigou até 2004, a pedido do cardeal Ratzinger, quando João Paulo II estava a morrer. Graças a isso sabemos que teve filhos com duas mulheres no México e que manteve ambos os lares com dinheiro da Legião de Cristo. O escândalo é que o Vaticano demorou tanto para investigá-lo e deixou que ele se transformasse num Frankenstein. Não há hoje uma figura equivalente no que diz respeito à arrecadação de fundos.
CM: Há uma longa história de escândalos nas finanças do Vaticano. Nos anos 80 houve o escândalo do Banco Ambrosiano e o seu presidente, Roberto Calvi, que apareceu enforcado debaixo da ponte de Blackfriars em Londres. Calvi tinha fortes vínculos com o então presidente do Banco do Vaticano, o arcebispo norte-americano Paul Marcinkus. Há uma continuidade entre esses escândalos e os atuais problemas do banco?
JB: Creio que na realidade é preciso retroagir à Segunda Guerra Mundial quando a CIA começou a transferir grandes somas para o Banco do Vaticano. Em 1948, foi a primeira eleição na qual o Partido Comunista italiano, convertido no mais importante da Europa, buscava o poder. Neste momento houve uma grande campanha nos Estados Unidos, patrocinada pelo governo, da qual participou Frank Sinatra, para financiar a democracia cristã. Este foi o começo da história do dinheiro de círculos dos serviços secretos norte-americanos para o Vaticano. Uma geração depois, com Roberto Calvi e Marcinkus, o banco tinha-se convertido numa via muito lucrativa para a passagem de dinheiro. No final dos anos 80, o banco teve que pagar uma multa de 250 milhões de dólares. Já aí o banco funcionava como uma “offshore” para os seus clientes privilegiados. Mas ainda falta muito por documentar sobre essa história.
Artigo de Marcelo Justo, publicado em Carta Maior
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

Nova centelha

Camilo Lourenço – O papagaio do pirata


Não sei se a coisa acontece apenas comigo, mas sempre que vejo a frontaria de Camilo Lourenço, sobretudo se a imagem for acompanhada pelo dom da bosta dos seus pensamentos a soltarem-se-lhe da boca e caindo no chão à sua volta... parece-me estar a ver um cartaz que diz “Atirem-me com um gato morto nas trombas até o gato miar!”... mas provavelmente é apenas imaginação minha.
A verdade é que o incontinente comentador vive num stress tremendo, sempre tentando ser o primeiro a apoiar quaisquer medidas de austeridade que o governo resolva anunciar... mesmo aquelas que ainda estão na fase farsante dos anúncios catastróficos de, por exemplo, um futuro corte de 40% numa pensão, para depois se ficar, “magnanimamente”, “apenas” por vinte...
As provas que vai dando do ódio visceral que o move, já não apenas contra a esquerda, mas conta todos os trabalhadores, os verdadeiros culpados de tudo o que de mal acontece na Humanidade... são dignas de estudo psiquiátrico.
Este seu recente vómito, em que defendeu que «os licenciados em História são inúteis para a Economia»... fez correr tinta, muitas vezes de pessoas que decidiram pagar na mesma moeda, dizendo que são os economistas os “inúteis”... o que para além de não ser verdade, é uma injustiça... para muitos economistas.
A verdade é que é o “economista” Camilo Lourenço que se revela absolutamente inútil... para a História!

MAIS UMA FOTOGALERIA ESPECIAL DO DESENVOLTURAS & DESACATOS - SÃO 40 FOTOS COM A BELEZA DA NEVE QUE CAÍU EM PORTUGAL NOS DIAS DE ONTEM E HOJE








































VEJA AQUI DEZENAS DE DESLUMBRANTES FOTOGRAFIAS DO NEVÃO QUE CAÍU NO ALENTEJO - MARVÃO ESTÁ UM ENCANTO




























Pousada de Marvão