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domingo, 30 de junho de 2013

FOI ASSIM QUE OBAMA FOI RECEBIDO NA ÁFRICA DO SUL - FOTOGALERIA













Expresso

Zucchero - My Love

Clã - Sopro do coração

O VESTUÁRIO TRANSPARENTE NO VERÃO - UMA FORTE ARMA DE SEDUÇÃO E BELEZA



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OS PALHAÇOS E OS FILHOS DA PUT...

SABER PARTILHAR

Os palhaços e os filhos da put*...

Aviso: Contém linguagem susceptível de ferir sensibilidades

Ramada Curto foi dramaturgo, advogado e jornalista bastante popular do meio teatral e jornalístico lisboeta da primeira metade do século XX, tendo intervindo nalguns dos processos-crime mais célebres do seu tempo.

Uma das suas histórias judiciais que ficaram célebres teve a ver com a defesa de um arguido acusado de chamar “filho da puta” ao ofendido, expressão que, na altura, era considerada altamente ofensiva. Nas suas alegações, Ramada Curto começou por chamar a atenção do juiz para o facto de, muitas vezes, se utilizar essa expressão em termos elogiosos (“Ganda filho da puta, é o melhor de todos”) ou carinhosos (“Dá cá um abraço, meu grande filho da puta!”), tendo concluído as suas alegações da seguinte forma: “E até aposto que, neste momento, V. Ex.ª está a pensar o seguinte: “Olhem lá do que este filho da puta não se havia de ter lembrado só para safar o seu cliente!...”.

Chegada a hora de sentença, o juiz vira-se para o réu e diz: “O senhor vai absolvido, mas bem pode agradecer ao filho da puta do seu advogado”.

Isto vem a propósito de recente afirmação de Miguel Sousa Tavares, que fez a capa do Jornal de Negócios, de que nós já teríamos um palhaço que se chamava Cavaco Silva. O que tu foste dizer?!... Em Portugal, os nossos políticos são todos muito susceptíveis e o povo muito reverente. Em Portugal, um político pode arruinar uma autarquia ou um país, enriquecer os amigos e a família e lançar o povo na miséria, destruir lares, famílias e vidas, que não lhe acontece nada. Mas, se alguém chama “palhaço” a um político, tem logo o procurador e a polícia à perna.

Eu até compreendo que certos políticos não gostem que lhes chamem “palhaços”, porque, efectivamente, os únicos e verdadeiros palhaços nesta história não são os eleitos mas quem os elegeu. Com efeito, por muito que nos custe reconhecer, os palhaços somos nós, o povo eleitor, que, durante os últimos vinte anos, temos eleito e sido governados pelos ofendidos da história de Ramada Curto.

Santana-Maia Leonardo,

Ponte de Sôr

(Jornal Público, Cartas ao Director, 28-05-2013)

Sócrates amigo da EDP e inimigo dos portugueses? ...

Sócrates amigo da EDP e inimigo dos portugueses?





Não perca este video, talvez conhecendo este e outros saques dos governos, 
os portugueses percebam porque é que os nossos ex políticos valem milhões, 
nas empresas que os contratam...
Eles garantem lucros de muitos milhões, usando e abusando das suas influências...
Talvez assim os portugueses percebam porque é que a luta pelo poleiro, na politica, 
é uma  luta tão feroz. É disputada num jogo sujo onde vale tudo. Mentir, enganar, 
destruir inocentes e o país... porque mesmo que Portugal e os portugueses se afundem, 
estes senhores influentes, que os portugueses adoraram, elegeram e criaram, 
já garantiram o seu futuro em qualquer parte do mundo, ás custas de milhões de 
portugueses ingénuos, sem futuro e sem presente, em parte nenhuma do mundo.

SÓCRATES ATACA DE NOVO
"O Ministério da Economia denunciou à Comissão Europeia alegadas
 irregularidades em contratos celebrados pelo anterior Governo com a EDP.
No quadro de uma investigação de Bruxelas, o Governo denuncia que, em 2007, 
o Governo de José Sócrates violou a legislação comunitária por ter alargado 
por 26 anossem concurso público, o prazo de concessão à EDP de duas 
dezenas de barragens. A Endesa, maior barragista em Espanha, critica ter sido 
excluída dessa negociação.
A EDP pagou ao Estado 759 milhões de euros pelo alargamento da concessão, 
um preço que os ministros Manuel Pinho e Nunes Correia fundamentaram em 
avaliações da Caixa Banco de Investimento e do Crédit Suisse. Mas, segundo 
o atual Governo, que cita informação produzida na mesma altura pela REN, 
estima que o Estado podia ter encaixado mais 581 milhões de euros.
A TVI procurou, sem sucesso, reações dos ex-ministros da Economia e do Ambiente. 
Fonte próxima rejeitou qualquer razão à posição do Governo português, garantindo 
que a decisão passou pelo crivo da direção-geral europeia para a concorrência.
 No relatório, o Governo afirma que a Comissão Europeia não foi devidamente 
informada. 
O ex-secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, não tem dúvidas 
de que os contratos são ilegais.
(...)A EDP não comenta esta informação, mas o seu presidente, António Mexia, 
tem negado que a empresa beneficie de qualquer renda excessiva ou ilegal.
Um outro video, na TVI, que acompanhava o texto em cima.
Já agora, lembram-se como é que Sócrates vendeu a ideia das renováveis? 
Que nos traria energia mais barata e maior independência energética. 
Está à vista. Depois do litoral destruído com construção, coube a vez às serras, 
desfiguradas com ventoinhas plantadas sem ordem e com o bónus da electricidade 
a preço de ouro. É o que dá ir-se na conversa da propaganda.
Governo actual não consegue travar as ofertas de Sócrates à EDP...
 Video 1,  Video 2Video 3Video onde se revela o abuso das rendas.
(Estes vídeos são extractos deste original de 50 min. Deliberadamente, deixei visível o tempo do video original, 
para poderem localizar estes pedaços, no todo, caso se sintam incrédulos e queiram ver os 50 min.)


ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/06/socrates-amigo-da-edp-e-inimigo-dos.html#ixzz2Xh3Xx24x
 CAVACO SILVA O  BPN e o maior escândalo financeiro da história de portugal


João Marcelino, diretor do Diário de Notícias, de Lisboa, considera que “é o maior escândalo financeiro da história de Portugal. Nunca antes houve um roubo desta dimensão, “tapado” por uma nacionalização que já custou 2.400 milhões de euros delapidados algures entre gestores de fortunas privadas em Gibraltar, empresas do Brasil, offshores de Porto Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e a voracidade de uma parte da classe política portuguesa que se aproveitou desta vergonha criada por figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua fase executiva”.

O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo “é o exemplo máximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portugueses nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que não irá por aí?”

O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito e era pertença da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que compreendia um universo de empresas transparentes e respeitando todos os requisitos legais, e mais de 90 nebulosas sociedades offshores sediadas em distantes paraísos fiscais como o BPN Cayman, que possibilitava fuga aos impostos e negociatas.
BPN tornou-se conhecido como banco do PSD, proporcionando "colocações" para ex-ministros e secretários de Estado
sociais-democratas. O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa, que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN em 1998, depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimentos e pelo Finibanco.

O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até para fazer falcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992 com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros.
Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.
Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN faliu. Em 2008, quando as coisas já cheiravam a esturro, Oliveira e Costa deixou a presidência alegando motivos de saúde, foi substituido por Miguel Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores.
O resto da história é mais ou menos conhecido e terminou com o colapso do BPN, sua posterior nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes tiveram que suportar.

QUE ACONTECEU AO DINHEIRO DO PBN? Foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram lucros e que Oliveira e Costa dividiu generosamente pelos seus homens de confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.
Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de Sócrates decidiu intervir e o BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de Depósitos, um banco estatal liderado por Faria de Oliveira, outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de Cavaco e também hoje na CGD.
Outtro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que se mantém em prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro, companheira e uma das herdeiras do milionário Tomé Feteira. Em 2001 comprou a EMKA, uma das
offshores do banco por três milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.

Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao BIC, banco angolano de Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de Américo Amorim, que tinha sido o primeiro grande accionista do BPN.

O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD.

O Estado português queria inicialmente 180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por pagar 40 milhões (menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola) e os contribuintes portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).

As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito criticadas pelos seus oponentes durante a última campanha das eleições presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se dizendo que apenas tinha sido primeiro-ministro de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram também negócios com ele.

Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência.

Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros.

Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em 1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.

Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais divertidos consideram que Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!): Num ano fez as acções de Cavaco e da filha quase triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças (!!??) certo para salvar Portugal na actual crise económica.
Quem sabe, talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser condecorado em vez de ir parar à prisão.... pelo ANDARDAR DA CARRUGEM JÁ NAO NOS ADMIRA !!!!!!

O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado nisso. Há 15 arguidos, acusados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem sequer se sentam no banco dos réus.

Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério Público DEFERIU OS PEDIDOS ( HAJA DEUS ... !!). Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram descaminho a nove biliões e é um problema político.

Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de dólares, já está a cumprir 150 anos de prisão, mas os 15 responsáveis pela falência do BPN estão a ser julgados por juízes "condescendentes", vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais.

Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas bancárias em NOME DA MULHER .... de quem entretanto se divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso não aconteça.

Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma fortuna de 400 milhões de euros e o valor máximo das suas contas bancárias são apenas cinco mil euros.

Não há dúvida que os protagonistas da fraude do BPN foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht:
“MELHOR DO QUE ROUBAR UM BANCO É FUNDAR UM"