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sexta-feira, 30 de junho de 2017

BAIXEM-LHE A CRISTA


NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP - Acerca do roubo de material militar em Tancos


O PCP não pode deixar de considerar o assalto a um paiol militar em Tancos como um caso de extrema gravidade a necessitar de todo o apuramento, incluindo a retirada de consequências.
A existência de um sistema de vídeo vigilância inoperacional há dois anos, segundo notícias vindas a público, é revelador do estado de degradação a que as opções políticas de sucessivos Governos, e de forma mais violenta do anterior Governo PSD/CDS-PP, conduziram as Forças Armadas. Uma degradação nos planos de material, pessoal e dos direitos dos militares.
Ilustrativo da retirada de direitos dos militares é a situação que envolve o apoio aos familiares de militares, como seja a do militar recentemente falecido no Mali, resultante da alteração à lei, por parte do Governo PSD/CDS-PP, que fez com que os beneficiários deixassem de receber o equivalente a seis vezes o salário bruto do funcionário público falecido, e passassem a receber três vezes o indexante de apoio social, que está agora fixado em 421,32 euros, restando ainda perceber exactamente como está tudo o que diz respeito a seguros e apoio aos militares nas denominadas forças nacionais destacadas.

www.pcp.pt

Pedro e o abutre


(João Quadros, in Jornal de Negócios, 30/06/2017)
quadros
De repente, abriu-se uma nesga. Uma nesga na couraça de sorte e resultados positivos de António Costa. Passos Coelho vislumbrou um calcanhar de Ulisses na geringonça e atacou. Podemos dizer que o resultado foi uma espécie de burro de Tróia.

Baseado numa informação falsa, dada pelo responsável pela Santa Casa de Pedrógão Grande, o líder da oposição acusou o Governo, e a ausência de apoio psicológico aos familiares das vítimas, de serem responsáveis por suicídios ocorridos após o incêndio. Tudo isto é muito difícil de explicar, a não ser que Santana Lopes ainda aspire ao cargo de líder do PSD. Com tantos factos relacionados com o que falhou em Pedrogão Grande, Passos vai além do ocorrido e resolve inventar e usar o que não lembraria ao diabo.
Passos Coelho é o SIRESP de António Costa. Sempre que se vislumbra algum perigo, ele aparece e, com as suas acções, salva a geringonça. Mais uma vez com o seu discurso de tragédia, Passos fez de maluquinho da aldeia: “Vem lá o segundo resgaste! Vem lá o diabo! Há gente a suicidar-se por desespero!”. Dá a sensação de que está na altura de alguém pagar um copo ao Passos.
Vinte e quatro horas depois, Passos Coelho veio pedir desculpa por não ter havido suicidas e de ter sido mal informado. Não chega. Passos não percebe que pior do que ter usado informação errada foi o que fez com ela. Passos Coelho pode ter lido a “Fenomenologia do Ser”, de Sartre, mas ainda não entendeu a moral da história do Pedro e o Lobo.
E aproveito e recordo que o FMI considerou que “não anteviu a magnitude dos riscos” que Portugal, Grécia e Irlanda enfrentaram durante a crise, e que os programas português e grego “incorporaram projecções de crescimento demasiado optimistas” – ou seja, já não é a primeira vez que Passos confia em informações erradas e se dá mal. Vá lá que desta vez foi só ele.
Não é preciso inventar fantasmas, há muitas perguntas sobre a realidade que têm de ser feitas e respondidas. Não me interessa se, segundo o Relatório do SIRESP, o SIRESP foi absolutamente espectacular. O SIRESP pode funcionar muito mal, mas tem uma grande auto-estima. Conheço tanta gente assim. Se o SIRESP custou o que custou, deve achar que é muita bom.
Este é um daqueles momentos em que faz falta um bom líder da oposição. Se Passos Coelho não está capaz, se José Gomes Ferreira não tem tempo, e se Cristas é a mãe de todos os eucaliptos, está na altura de pensar em reformular a floresta e o deserto que é a oposição.

 estatuadesal.com

Jerónimo de Sousa participa num comício da CDU em Faro

Jerónimo de Sousa, secretário geral do PCP, participa, na próxima quinta-feira, 6 de Junho, às 21h30, num comício da CDU, a realizar-se no Jardim Manuel Bívar, em Faro.

Esta ação contará com a presença de candidatos às autarquias locais do concelho, numa iniciativa integrada na preparação das eleições autárquicas de Outubro.
Até porque o objetivo da CDU nesse ato eleitoral é aumentar «o número de votos e de eleitos em toda a região do Algarve».

Em Faro, com os primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia apresentados, e estando a decorrer as apresentações nas diversas freguesias, «a realização deste comício constituirá uma oportunidade para apresentar contas do mandato que está a terminar e divulgar as principais propostas da CDU para o concelho», segundo o PCP.
António Mendonça, vereador da CDU e candidato à Câmara Municipal de Faro, também intervirá nesta iniciativa.
«Num concelho que há muito é governado ora pelo PS, ora pelo PSD, a CDU apresenta-se com o seu projeto alternativo, como a única força verdadeiramente de esquerda no poder local, como a grande força de oposição às opções da actual maioria PSD, e como a voz das aspirações dos trabalhadores e populações do concelho», conclui o PCP.

www.sulinformacao.pt

FARO - MONTENEGRO - Carros do Aeroporto invadem Montenegro, mas solução não descola








A situação não é nova e parece não ter solução à vista: o estacionamento na freguesia do Montenegro, que vive paredes meias com o Aeroporto de Faro, é um pesadelo. Os moradores e comerciantes “lutam” com os prestadores de serviços de empresas que operam na aerogare, com as rent-a-car e com as empresas de transferes, por um lugar para deixar o seu automóvel.

A Junta de Freguesia de Montenegro, em Abril, manifestou a sua preocupação sobre este problema, mas, desde então, e com a chegada do Verão e o aumento do número de utilizadores do Aeroporto, pouco mudou.
Steven Piedade, presidente da Junta de Freguesia de Montenegro, disse ao Sul Informação que conversou com Alberto Mota Borges, diretor do Aeroporto de Faro, pedindo «para criar um parque para prestadores de serviços das empresas que operam na aerogare, nos terrenos pertencentes à ANA que estão desocupados, cobrando uma taxa de 25 euros mensais, mas ele não mostrou grande vontade disso».

O autarca defende uma solução em que «os trabalhadores das prestadoras de serviços paguem um euro por dia. Já tenho falado com muitos deles e, atualmente, pagam cerca de 60 euros por mês. Com os ordenados baixos que muitos têm, querem poupar ao máximo».
Ao Sul Informação, Alberto Mota Borges disse que, «neste momento, disponibilizamos um parque de longa duração [custa 5 euros por dia] e um parque dedicado ao staff, mais afastado do parque em frente do terminal».
Segundo o responsável, um novo parque só «será avaliado se e quando a procura justificar o investimento».
Sem grande abertura da parte do Aeroporto, Steven Piedade diz que «temos tentado criar condições para utilizar todos os terrenos de cedência que existem por ocupar, para que os residentes estacionem lá».
Além disso, «temos conversado com o Município, vamos tentar marcar o estacionamento, ordenar, mas, com isso, aumentamos cinco ou seis lugares. Vamos também fazer uma obra de melhoria, ao pé da escola antiga, vamos criar mais 11 estacionamentos, mas são pequenas coisas, quando o problema é tão global».

Steven Piedade explica que «há vários problemas» que complicam o estacionamento dos residentes de Montenegro. «Quando a freguesia cresceu, a legislação não obrigava a estacionamento incluído no edifício. Depois, há danos colaterais do Aeroporto, ao nível do estacionamento: há os turistas que não querem pagar e deixam no espaço público, há as empresas de transferes e há as rent-a-car, para as quais há legislação: devem ter parque próprio e, em 24 horas, após a receção do carro, a viatura deve estacionada nesse espaço».
Mas isso também nem sempre acontece e até há relatos de carros a ser entregues aos clientes que os alugam, na via pública, em pequenas empresas que têm sede em Montenegro.
Steven Piedade diz que há mesmo uma empresa de rent-a-car que, «no Google Maps, está identificada como tendo a sua sede no estacionamento público. Já dei conhecimento disso à GNR. As outras têm sítio para colocar as viaturas, mas há tanta rent-a-car pequena, sobre as quais não temos informação, com 20, 30 viaturas, que, com a nova taxa, fugiram do aeroporto».

Armando Santana, presidente da ARA – Associação de Empresas de Rent a Car do Algarve, diz que já viu «fotografias que ilustram os problemas de estacionamento no Montenegro e não havia nenhum carro que fosse de rent-a-car. São muitos deles de clientes que têm de pagar preços exorbitantes para estacionar no aeroporto e de funcionários de empresas que operam na aerogare…».
No entanto, prossegue, «não quero com isto dizer que não existam situações momentâneas de estacionamento na via pública».
O representante das rent-a-car algarvias diz que, ao nível do estacionamento dos veículos deste tipo de empresas na via pública, «tem havido uma evolução muito positiva, porque as empresas estão obrigadas a ter parque. Não posso dizer que todos cumprem, há sempre os bons e os maus da fita nestas situações, mas não são as rent-a-car que constituem o principal problema».
Armando Santana considera que «há várias atividades envolvidas e com culpas no cartório, os parques do aeroporto têm 1/3 de ocupação, depois há também empresas de transferes, sediadas no Montenegro, que também estacionam. É necessária uma reflexão».

O problema do estacionamento das viaturas de empresas de transferes é realçado por Steven Piedade. «Não há qualquer tipo de legislação para essas empresas, que podem estar a ocupar espaço público. Só uma que temos no Montenegro, a maior do país, tem cerca de 400 viaturas que operam em todo o Algarve. É outro problema que temos ali. Dá emprego a algumas pessoas, é certo, mas cria estes constrangimentos».
Segundo o autarca, o problema não é específico de uma rua, ou de uma zona, e alastra-se «a toda a envolvente do aeroporto num raio de 600 a 800 metros. Em todo o lado, serve para deixar viaturas, na estrada para a praia, na Arábia, nas rotundas…».
Por isso, Steven Piedade diz que vai apelar à ministra da Administração Interna, «porque há o problema de a GNR não ter meios para fiscalizar todas estas situações, o efetivo é reduzido. Tem de haver uma ação concertada. Não passa só pela Junta de Freguesia, tem de ser global, porque o problema é enorme».

O problema é «enorme» e os principais prejudicados são os moradores e os comerciantes, que inundam as redes sociais com queixas sobre a falta de estacionamento. E houve quem já tenha passado das palavras aos atos, porque, diz Steven Piedade, «já tive conhecimento de alguns “ecos” de situações de vandalismo para com carros estacionados. Houve viaturas vandalizadas no Vale das Almas, mas, de momento, não tenho conhecimento que continuem essas situações».
Fonte do Comando Distrital da GNR, que não comenta a alegada falta de meios para fiscalizar o estacionamento indevido, também confirma, ao nosso jornal, a versão de que, este ano, «desde Janeiro, ainda não houve qualquer queixa relacionada com carros vandalizados na freguesia de Montenegro».
Sul Informação foi para a rua e constatou que existem carros estacionados – e bloqueados – em rotundas, bermas ou descampados, além de estacionamentos públicos ocupados por empresas de transferes. O problema está à vista de todos, a solução é que ainda não.

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Fotos lembram o amor do casal que há 50 anos abriu caminho para os casamentos inter-raciais nos EUA

1967. Depois de nove anos proibidos de pisar em seu próprio estado, a Virgínia, por serem um branco e uma negra formando um casal, finalmente Richard e Mildred Loving viram a Suprema Corte dos Estados Unidos reverter a decisão e definir que casamentos inter-raciais não poderiam ser proibidos em nenhum lugar do país.


A confusão jurídica começou em 1958, quando os dois viajaram até Washington para se casar, já que a cerimônia não seria permitida na Virgínia (nem em outros 15 estados do sul dos EUA). Pouco tempo depois de voltar para casa, eles foram surpreendidos pela polícia, que invadiu a residência graças à denúncia de um vizinho.
A certidão de casamento foi considerada inválida e os dois se declararam culpados por “coabitar como marido e mulher, contrariando a paz e a dignidade social”. Foram condenados a um ano de prisão, sentença anulada contanto que os dois deixassem a Virgínia e não retornassem por 25 anos.

Em 1964, advogados da União Americana pelas Liberdades Civis entraram com uma ação para que a pena fosse anulada. Eles apelaram até que a decisão fosse levada à Suprema Corte, que reverteu a sentença de forma unânime em 12 de junho de 1967.
O dia ficou conhecido como Loving Day, em memória do casal que lutou pelo fim da proibição de relacionamentos inter-raciais. O caso judicial ficou conhecido como Loving vs Virgínia, num trocadilho em que o estado se colocava tanto contra o casal Loving quanto contra o amor, e inspirou um filme lançado em 2016.

Em 1965, Grey Villet, fotojornalista da revista Life, documentou o dia a dia de Richard e Mildred, além de seus amigos e familiares, enquanto eles travavam a batalha na justiça. Para comemorar os 50 anos da decisão, o ensaio de Villet foi publicado em livro no começo de 2017, e são essas as fotos que ilustram a matéria.







Todas as fotos © Grey Villet


www.hypeness.com.br

30/06/2017 - O mundo maravilhoso dos graffitis