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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Caruma - "Nossa Senhora do SIS" Official Video (HD); Music Video by Ca...

se eu encontra-se o homem de ontem... numa ruela escura... contava-lhe uns quantos segredos. Minha nossa senhora do SIS

Sacudir a água do capóte !

Lisboa, 30 dez (Lusa) - O presidente Banco Português de Negócios (BPN), Francisco Bandeira, admitiu hoje à agência Lusa ter ficado surpreso com as declarações do candidato presidencial Aníbal Cavaco Silva, considerando que algumas afirmações são "ligeiras" e feitas "em contexto de campanha eleitoral


noutros debates =


Visivelmente irritado e sem quase conseguir ter tempo para fazer passar a sua mensagem eleitoral, Cavaco Silva foi ontem obrigado a explicar o caso das acções que possuiu na sociedade detentora do BPN, a SLN.

Sobre Oliveira e Costa, o actual Presidente argumentou que nem pelos filhos se é responsável depois de saírem de casa e afirmou: "O que é que eu tenho a ver com a vida profissional de uma pessoa que esteve no Governo há 20 anos."

Serei sempre um Presidente acima dos portugueses  =nesta afirmação, nervoso, a boca fugiu para a verdade.


que bicho caníbal !

Só !

só sem sonhos !

FOTÓGRAFOS por Milhano Luis

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

WAYNA PICCHU - El Condor Pasa-Quechua Original(voz:Santos Salinas)made i...

GRANDE VÍDEO DO CONDOR QUE PASA ( EXCELENTE NA VOZ E NO INSTRUMENTAL )

Algarvios na nossa história.

Brites de Almeida, a Padeira de Aljubarrota, foi uma figura lendária de heroína portuguesa cujo nome anda associado à vitória dos portugueses, contra as forças castelhanas na batalha de ALJUBARROTA 1385 Com a sua pá de padeira, teria morto sete castelhanos que encontrara escondidos num forno

 A lenda

Brites de Almeida teria nascido emFaro em 1350,  de pais pobres e de condição humilde, donos de uma pequena taberna A lenda conta que desde pequena, Brites se revelou uma mulher corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos. Estaria então talhada para ser uma mulher destemida, valente e, de certo modo, desordeira.
Teria 6 dedos nas mãos, o que teria alegrado os pais, pois julgaram ter em casa uma futura mulher muito trabalhadora. Contudo, isso não teria sucedido, sendo que Brites teria amargurado a vida dos seus progenitores, que faleceriam precocemente. Aos 26 anos ela estaria já órfã, facto que se diz não a ter afligido muito.
Vendeu os parcos haveres que possuía, resolvendo levar uma vida errante, negociando de feira em feira. Muitas são as aventuras que supostamente viveu, da morte de um pretendente no fio da sua própria espada, até à fuga para Espanha a bordo de umbatel assaltado por piratas argelinos que a venderam como escrava a um senhor poderoso da Mauritãnia.
Acabaria, entre uma lendária vida pouco virtuosa e confusa, por se fixar em Aljubarrota onde se tornaria dona de uma padaria e tomaria um rumo mais honesto de vida, casando com um lavrador da zona. Encontrar-se-ia nesta vila quando se deu a batalha entre portugueses e castelhanos. Derrotados os castelhanos, sete deles fugiram do campo da batalha para se albergarem nas redondezas. Encontraram abrigo na casa de Brites, que estava vazia porque Brites teria saido para ajudar nas escaramuças que ocorriam.
Quando Brites voltou, tendo encontrado a porta fechada, logo desconfiou da presença de inimigos e entrou alvoroçada à procura de castelhanos. Teria encontrado os sete homens dentro do seu forno, escondidos. Intimando-os a sair e a renderem-se, e vendo que eles não respondiam pois fingiam dormir ou não entender, bateu-lhes com a sua pá, matando-os. Diz-se também que, depois do sucedido, Brites teria reunido um grupo de mulheres e constituido uma espécie de milícia que perseguia os inimigos, matando-os sem dó nem piedade.
Os historiadores possuem em linha de conta que Brites de Almeida se trata de uma lenda mas, assim mesmo, é inegável que a história desta padeira se tornou célebre e Brites foi transformada numa personagem lendária portuguesa, uma heroína celebrada pelo povo nas suas canções e histórias tradicionais.

Sócrates ao espelho

ESPELHO MEU !

...

Adiós Videla

Imagens do Dia

"Adiós" Videla

Tati Almeida, uma das "mães da Praça de Maio", não pôde conter a emoção ao ouvir a sentença para Jorge Rafael Videla. O antigo ditador argentino foi condenado a prisão perpétua por crimes contra a humanidade.

2010-12-23 11:04:55

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Videla condenado a prisão perpéctua.


Não é a primeira vez que o cabecilha do golpe militar de 1976 é condenado pelos crimes do regime que fez desaparecer 30.000 pessoas. Dois anos depois do restabelecimento do regime democrático na Argentina, em 1983, foi julgado, declarado culpado pelo assassinato e desaparecimento de milhares de cidadãos durante o seu mandato presidencial e condenado a prisão perpétua, desabilitação absoluta e destituição da patente militar em 1985.

domingo, 26 de dezembro de 2010

FÁTIMA LOPES + TVI + VERGONHA - A SENHORA RECEBEU 40.000 euros

Chama-se “Agora é que conta”, passa na TVI” e é apresentado por Fátima Lopes.
O programa começa com dezenas de pessoas a agitar uns papéis.
Os papéis são contas por pagar. Reparações em casa, prestações do carro, contas da electricidade ou de telefone. A maioria dos concorrentes parece ter, por o que diz, muito pouca folga financeira.
E a simpática Fátima, sempre pronta a ajudar em troca de umas figuras mais ou menos patéticas para o País poder acompanhar, presta-se a pagar duzentos ou trezentos euros de dívida.
“Nos tempos que correm”, como diz a apresentadora – e “os tempos que correm” quer sempre dizer crise -, a coisa sabe bem.
No entretenimento televisivo, o grotesco é quase sempre transvestido de boas intenções.
Os concorrentes prestam-se a dar comida à boca a familiares enquanto a cadeira onde estão sentados agita, rebolam no chão dentro de espumas enormes ou tentam apanhar bolas de ping-pong no ar. Apesar da indigência absoluta do programa, nada disto é novo. O que é realmente novo são as contas por pagar transformadas num concurso “divertido”.
Ao ver aquela triste imagem e a forma como as televisões conseguem transformar a tristeza em entretenimento, não consigo deixar de sentir que esta é a “beleza” do Capitalismo:
Tudo se vende, até as pequenas desgraças quotidianas de quem não consegue comprar o que se vende.
Houve um tempo em que gente corajosa se juntava para lutar por uma vida melhor e combater quem os queria na miséria. E ainda há muitos que não desistiram. Mas a televisão conseguiu de uma forma extraordinariamente eficaz o que os séculos de repressão nem sonharam:
Pôr a maioria a entreter-se com a sua própria desgraça.
E o canal ainda ganha uns cobres com isso.
Diz-se que esta caixa mudou o Mundo.
Sim: consegue pôr tudo a render. Até as consequências da maior crise em muitas décadas.
Entretanto a apresentadora recebe 40.000€ por mês.
Foi este o valor da transferência da SIC para a TVI. Uma proposta irrecusável segundo palavras da própria.
A pobre da Fátima Lopes só ganha 1290 euros por dia!!!.
Brincando com miséria dos outros, pobre povo português, sem alternativas, mas miseravelmente felizes.
Este artigo de Daniel Oliveira é sobre aquilo que nunca vi na TVI, mas que se visse reagiria, também, com indignação. É algo de escabroso que se houvesse um pouco de decência já não estaria a ser transmitido. Usar os desgraçados é um abuso intolerável, é brincar com as pessoas e a sua miséria.
PAGAR AS DÍVIDAS e fazer disso um espectáculo é obsceno.
A TVI torna-se, assim, uma obscenidade !…

Fado, Carlos do Carmo-O Amarelo da Carris

letra do fado logo abaixo.

surreal e real


O Amarelo da Carris

Carlos do Carmo

Composição: Ary dos Santos
O amarelo da Carris
vai da Alfama à Mouraria,
quem diria.
Vai da Baixa ao Bairro Alto,
trepa à Graça em sobressalto,
sem saber geografia.
O amarelo da Carris
já teve um avô outrora,
que era o xora???.
Teve um pai americano,
foi inglês por muito ano,
só é português agora.
Entram magalas, costureiras;
descem senhoras petulantes.
Entre a verdade, os peliscos e as peneiras,
fica tudo como dantes.
Quero um de quinze p'ra a Pampuia.
Já é mais caro este transporte.
E qualquer dia,
mudo a agulha porque a vida
está pela hora da morte.
O amarelo da Carris
tem misérias à socapa
que ele tapa.
Tinha bancos de palhinha,
hoje tem cabelos brancos,
e os bancos são de napa.
No amarelo da Carris
já não há "pode seguir"
para se ouvir.
Hoje o pó que o faz andar
é o pó (???)
com que ele se foi cobrir.
Quando um rapaz empurra um velho,
ou se machuca uma criança,
então a gente vê ao espelho o atropelo
e a ganância que nos cansa.
E quando a malta fica à espera,
é que percebe como é:
passa à pendura
um pendura que não paga
e não quer andar a pé.
Entram magalas, costureiras;
descem senhoras petulantes.
Entre a verdade,
os peliscos e as peneiras,
fica tudo como dantes.
Quero um de quinze p'ra a Pampuia.
Já é mais caro este transporte.
E qualquer dia,
mudo a agulha porque a vida
está pela hora da morte.

Dancing Maradona

O MESTRE !

Como um vento na floresta.

Como um vento na floresta.
Minha emoção não tem fim.
Nada sou, nada me resta.
Não sei quem sou para mim.
E como entre os arvoredos
Há grandes sons de folhagem,
Também agito segredos
No fundo da minha imagem.
E o grande ruído do vento
Que as folhas cobrem de som
Despe-me do pensamento:
Sou ninguém, temo ser bom.
Fernando Pessoa (Poesias Inéditas)

sábado, 25 de dezembro de 2010

Musicos Faro

 



Doces conventuais

Doçaria conventual

A relação entre as barriguinhas-de-freira e as nossas

Se a doçaria conventual portuguesa fosse um doce, a receita seria: junte muito açúcar a muito dinheiro. Acrescente muito tempo e muita vontade de se entreter. Transforme a cozinha e a mesa nos únicos lugares onde o prazer e o luxo são permitidos e encorajados.
Beijos-de-freira, do Convento de Santa Clara de Vila do Conde Beijos-de-freira, do Convento de Santa Clara de Vila do Conde (Inês Gonçalves/Doçaria dos Conventos de Portugal/Assírio & Alvim)
A maioria das freiras não ia para os conventos por escolha espiritual. Como diz Alfredo Saramago: "As segundas filhas ricas, algumas herdeiras solteiras, viúvas, adolescentes órfãs mas com fortunas constituíam a população feminina dos conventos. Gente habituada a uma vida rica com os hábitos e costumes de uma classe privilegiada."

Seja: eram meninas queques e tias. Sujeitavam-se, com maior ou menor resignação ou vontade, a vestirem-se e a portarem-se todas da mesma casta maneira. Tirando-lhes a liberdade, o ócio, os namoros, a roupa, os sapatos e os penteados e enchendo-lhes a vida de missas e obrigações, que podiam elas fazer?

Explodir na cozinha. É o único sítio onde podem exprimir-se; onde podem inventar; onde podem deliciar-se.

Nem pensar em fazer sopas ou assados. Tinham empregadas para lhes fazerem as refeições. De resto, os salgados eram coisa de frades barrigudos. Não, as freiras portuguesas só podiam interessar-se pelo que é supérfluo, complexo e descaradamente sensual: os doces.

Foi tal a concentração de inteligências, sexualidades, imaginações e perícias destas nossas irmãs nos doces que inventaram que se tornou uma banalidade dizer que a doçaria conventual portuguesa é a melhor do mundo.

São doces difíceis, retorcidos, com receitas mentirosas e segredos impartilhados, aperfeiçoados com vaidade e teimosia, competindo com elegante violência entre si. Doutra forma, era impossível serem tão deliciosos.

É nos nomes destes doces que as freiras, por assim dizer, levantam um bocado o véu. As receitas podem ser impenetráveis, mas os nomes puxam e chamam por nós.

As raivas

As frustrações das mulheres que foram para freiras à força - e não há força como a ordem social - foram grandes geradoras de raivas de todas as espécies. Desde as raivas violentas às raivinhas.

A relação entre as frustrações e o açúcar é tão estreita como o maior amor. O lugar-comum da mulher que trata um desgosto de amor com chocolate, bolos ou (nos filmes americanos) gelado, é o mais comum e verdadeiro de todos os lugares.

Isto com mulheres livres que podem vingar-se, dedicando-se ao trabalho, aos filhos, aprendendo a dançar o tango, escrevendo romances, saindo à noite, comprando sapatos, fazendo as pazes, arranjando outro.

Imagine-se agora com uma mulher enclausurada. Para sempre. Tem fartura de açúcar, ovos e amêndoas. O que é que faz? Doces. Doces que levam muito tempo a fazer. Doces que pode comer. Doces que pode oferecer ou vender. Doces que dão prazer, que trazem elogios e são trocados por outros doces. Doces que se podem comer à mesa, numa atmosfera católica e portuguesa onde a gula gastronómica é mais uma prova de humanidade do que um pecado mortal. Que é, no máximo, uma marotice.

Pode-se fazer doces, comer doces e, sobretudo, pode-se engordar. Os doces podem ser sumptuosos, podem custar uma fortuna e podem ser tão exuberantes e finos como se quiser. Que bem que as freiras portuguesas aproveitaram esta única liberdade.

Os sonhos

Os nomes da doçaria conventual são espantosos não porque evocam o amor, o namoro, o corpo e o sexo, mas porque, fazendo-o claramente, foram permitidos e adoptados por quem mandava nos conventos.

Há os sonhos, os suspiros e os ais. Há os beijos-de-freira. Há os namorados. Há as barrigas-de-freira, as barriguinhas-de-freira e os pescoços-de-freira.

Há as ternuras, os mimos-do-confessor, as sestas. Há os papos-de-anjo e os toucinhos-do-céu. Há as raivas, os melindres e os mexericos-de-freiras.

Estes nomes são os que passaram. Imaginem-se agora os que não foram autorizados.

Os luxos

Se nos esquecermos, por um momento, que somos portugueses, as palavras "doçaria conventual" não nos deveriam excitar. Imagine-se "doçaria franciscana" ou "pastelaria carmelita".

versos de Janeiras ( QUADRAS ANTIGAS )

aqui estou á sua porta
com a mão na fechadura
acordai que estais dormindo
coração de pedra dura

Pai Natal Solidário | Chapitô

grande mulher !

Presidenciais


O debate entre os candidatos presidenciais Cavaco...

Cavaco e Defensor em duelo agressivo

23 DEZEMBRO 2010 (CM)
O debate entre os candidatos presidenciais Cavaco Silva e Defensor de Moura, na SIC, foi o mais duro dos duelos televisivos de pré-campanha. O ex-autarca socialista acusou o actual Chefe de Estado de "falta de isenção" ou de não ter sido "leal" com figuras como Fernando Nogueira, antigo líder do PSD. Já o Presidente da República sublinhou que há uma "campanha suja" que o tenta associar à polémica do BPN..


Nos primeiros quinze minutos de discussão pouco ou nada se discutiu sobre o papel do Presidente da República. Defensor de Moura quis introduzir o tema do BPN e Cavaco Silva recordou que nada tem a ver com o percurso profissional de pessoas que integraram o seu executivo  de há 25 anos. Mais, às campanhas de "insinuações", o candidato, apoiado pelo PSD e CDS-PP, argumentou que algumas pessoas "para serem mais honestas" do que ele "teriam de nascer duas vezes" e recomendou a Defensor de Moura que consultasse a sua declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional."Essas campanhas sujas não pegam comigo. Até nós estamos a perder dinheiro com o conjunto de aplicações que fizemos", declarou Cavaco Silva, aludindo às poupanças que aplicou no BPN com Maria Cavaco Silva.Ainda no capítulo do BPN, Cavaco Silva justificou a sua decisão de nacionalizar o banco com a documentação escrita do Executivo. E insistiu muito na ideia de "informação escrita" enviada a Belém para a promulgação do decreto do Governo socialista. Cavaco Silva repetiu várias vezes a palavra "mentira" perante acusações de Defensor de Moura sobre o facto de o actual inquilino de Belém ter sido o primeiro, na qualidade de chefe de Governo, de promover as parcerias público-privadas. O também presidente da República disse mesmo que o candidato presidencial tem de dominar os dossiês.No desfiar de argumentos, Cavaco disse mesmo que não basta ser um candidato "para se dizer umas tretas, umas larachas". 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quando amassavam as filhós
já eu estava de olho nelas
á espera que os meus avós
tirasem os olhos delas

depois de fritas era o assalto
a tão doces lêvedas e empanadilhas
e com o coração em sobressalto
fugir e por-me a milhas !


António Garrochinho

Lavrar a terra


VAI AO RÊGO ACASTANHADO
NÂ SEJAS MOLENGÃO
PUXA BEM PELO ARADO
SE QUERES O TEU QUINHÃO


VEM A FAVA E O GRISÉU
O XÍXARO VIRÁ DEPOIS
COM A ÁGUA QUE VEM DO CÉU
FICAMOS A GANHAR OS DOIS.


autor. António Garrochinho

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

malmequer


flor mais bela só outra e outra ainda

que anuncias sem pudor

uma paixão que finda

o nascer dum novo amor

flor mais bela como a flor mulher

...tu malmequer te envaideces

amor quando o amor me quer

malmequer quando me esqueces

autor. António Garrochinho

poesia cripto

 porque bebes esse vinho e estás triste
porque comes esse pão sem fermento
incontáveis luas, deslumbrantes planetas
o cosmos existe
porque te empaturras no teu covil
de tanto dinheiro
de tanto alimento
infindáveis galáxias
não te chegam para teu sustento

nem o cometa te acredita
na tua mágoa militante
o arco iris vai estrangular-te
viagem a tua desdita
num buraco negro
para que o que exista
para o que quer que exista
 envolva a terra num abraço reconfortante.

António Garrochinho

quadras populares

CANTA O MELRO E CANTA A PÔPA
CÁ DENTRO DE PORTUGAL
CANTA BEM QUEM TEM MUITA ROUPA
QUEM TEM POUCA CANTA MAL !

CANTA A PÔPA E CANTA O CUCO
DENTRO DA TERRA ALGARVIA
E CANTA TODO O MALUCO
QUE NA ROUPA TEM MANIA

o segundo verso é de António Garrochinho.

Francisco Lopes o candidato dos portugueses.

Francisco Lopes
A propósito da decisão anunciada pelo Comité Central do PCP de indicar um dos seus mais destacados dirigentes, Francisco Lopes, como candidato à Presidência da República, temos assistido a um desfile de ideias feitas visando desvalorizar ou até denegrir a candidatura e quem a protagoniza que, tendo como denominador comum o anti-comunismo mais ou menos primário, reflectem a séria incomodidade gerada por esta candidatura, à direita, mas também junto de uma certa esquerda.
A mais primária e preconceituosa dessas ideias está relacionada com a origem social do candidato, ou mais propriamente, com o facto de não possuir estudos superiores, como se a licenciatura fosse condição indispensável para o exercício de cargos públicos, e como se não existissem exemplos mais que bastantes de cidadãos que, não tendo estudos superiores, deram provas de capacidade e aptidão para o exercício das mais elevadas responsabilidades. Lula da Silva também não poderia ser Presidente porque era operário. Não só foi eleito, como foi reeleito, como é o melhor Presidente que o Brasil alguma vez teve em toda a sua História. Ao contrário, Portugal tem sido (des)governado por “doutores” e “engenheiros” com os resultados que se conhecem.
Uma outra ideia feita resulta da escolha partidária do candidato, o que supostamente o desvalorizaria. Seria um homem do aparelho, escolhido pelo Comité Central, logo, menos candidato que os outros. Para além de recusar liminarmente a ideia de que alguém que é dirigente partidário fica limitado nos seus direitos cívicos por esse facto, importa recordar algumas evidências. A primeira é que, apoiando candidatos seus ou apoiando candidatos alheios, nunca nenhum partido deixou de tomar posição nas eleições presidenciais. A segunda é que, se falamos de “homens do aparelho”, não sei o que dizer da candidatura de Cavaco Silva que foi durante 10 anos líder do PSD; de Francisco Louçã que foi candidato e líder do BE; de Jorge Sampaio que foi Secretário-geral do PS; de Mário Soares que foi o que se sabe no PS; ou mesmo de Manuel Alegre, que foi reiteradamente cabeça de lista do PS por Coimbra e que exerceu por muitos anos o cargo de Vice-Presidente da AR por indicação do seu Partido. Ou seja, ser do aparelho só é mau, se o aparelho for o do PCP.
Quanto à escolha pelo Comité Central, não vejo onde está a admiração. O Comité Central do PCP decidiu em devido tempo apresentar a candidatura de um dos seus membros e tomou pública essa decisão. Posteriormente debateu e decidiu quem deveria ser esse candidato e publicitou-o. Prefiro mil vezes que tenha sido assim, do que se tivesse sido o Secretário-geral a anunciar publicamente o apoio a um candidato e a impô-lo ao Comité Central, gerando a perante a perplexidade e a incomodidade dos seus membros. Como diria alguém, vocês sabem do que estou a falar.
A ideia mais batida, difundida e rebarbativamente repetida, é porém a da suposta ortodoxia comunista do candidato. Francisco Lopes será da “linha dura”, apenas conhecido de meia dúzia de militantes, desconhecido da “opinião pública” e portanto, má opção para o Partido. Como comunista que sou, e sem vergonha (para não deixar de citar um título do Público) fico comovido com tanta preocupação dos adversários do PCP quanto à sua melhor escolha. Apetece-me perguntar se os que criticam a suposta dureza de Francisco Lopes estariam na disposição de votar num candidato mais mole ou gelatinoso que tivesse sido proposto pelo PCP. Apetece-me perguntar ainda por que carga de água, sendo o candidato tão mau para o PCP, causa tanta preocupação entre os seus adversários confessos. O que seria natural é que festejassem a candidatura e que a aplaudissem, ainda que cinicamente. Mas não o fazem e sabem muito bem porquê.
Por outro lado, se Francisco Lopes, apesar de ser deputado eleito como cabeça-de-lista da CDU pelo grande círculo eleitoral que é Setúbal e de assumir desde há muitos anos elevadas responsabilidades na direcção do PCP, é assim tão desconhecido da opinião pública e da comunicação social, onde é que a mesma comunicação social e os “opinion makers” que o conhecem tão mal vão buscar tantas informações fidedignas quanto aos seus supostos deméritos?
O que acontece é que os rótulos de “ortodoxo”, de “homem do aparelho” ou a referência a um discurso supostamente repetitivo, com que muitos comunistas têm sido invariavelmente rotulados ao longo dos tempos como preço a pagar pela coerência das suas convicções, não é mais do que um velho truque destinado a evitar uma discussão séria sobre as propostas, as ideias e o projecto de sociedade por que lutam os comunistas. Arrumar as propostas dos comunistas a um canto com o argumento de que se trata da repetição da “cassette” é a mais esfarrapada desculpa para não ter de discutir as ideias que os comunistas realmente defendem e para não ter de admitir que é no PCP, nas suas candidaturas e nas suas propostas, que os trabalhadores e as camadas mais desfavorecidas da população encontram quem luta pelos seus direitos e quem defende uma sociedade mais justa e livre da exploração.  
Quando uma certa esquerda se limita a atacar Francisco Lopes com base em ideias feitas e em preconceitos anti-comunistas, com uma hostilidade que em certos casos nada deve à direita mais trauliteira, não pretende mais do que fugir como gato de água fria a ter de confrontar, em concreto, a coerência de um candidato comunista que defende intransigentemente os direitos dos trabalhadores e do povo e que transporta para as eleições presidenciais o protesto e a luta contra as políticas neo-liberais da direita e do PS, com o manobrismo, a ambiguidade e os equívocos que rodeiam visivelmente outras candidaturas.
Depois vem o espectro da divisão. A candidatura de Francisco Lopes dividiria a esquerda e assim facilitaria a vitória de Cavaco Silva. Tal ideia, é preciso dizê-lo, não vem da direita, que assim não pensa. Não vem de Manuel Alegre que, inteligentemente, saudou a candidatura do PCP e afirmou que os votos do PCP nunca faltaram à esquerda nos momentos decisivos. Mas vem de alguns destacados bloquistas que procuram justificar o seu apoio ao candidato do PS com base numa suposta divisão do eleitorado que a candidatura comunista provocaria.
Basta saber fazer contas de somar para perceber que se o objectivo primeiro destas eleições, para quem é de esquerda, é evitar a vitória de Cavaco Silva à primeira volta, é fundamental mobilizar o maior número de votos possível em qualquer candidato que não seja Cavaco Silva. Se Francisco Lopes divide hoje o eleitorado, o que dizer há cinco anos da candidatura de Louçã, contra Soares, Alegre e Jerónimo de Sousa? Como é óbvio, a candidatura de Francisco Lopes não só não divide como acrescenta votos à esquerda.
A incomodidade de alguns destacados bloquistas nestas eleições presidenciais é mais que evidente. Apoiaram prematuramente o candidato do PS e agora têm de lidar com isso. Vão ter de fazer um discurso contra o Governo PS na Assembleia da República e compartilhar o palco das presidenciais com dirigentes do PS e membros do Governo. Vão dizer que o PS não gosta do seu próprio candidato, mas vão ter o PS e porventura o próprio candidato (que nunca renegou o seu Partido apesar de algumas divergências que assumiu) a desmenti-los. O BE tomou a decisão que tomou e que é perfeitamente legítima. Agora porém, não venham alguns conhecidos bloquistas disfarçar a sua incomodidade com ataques ao PCP. Os apoiantes de Francisco Lopes sabem o que defende o seu candidato, sabem o que ele pensa da política do actual Governo e sabem que o seu voto permite contribuir para a derrota de Cavaco Silva sem se confundir ou identificar com políticas contrárias aos interesses dos trabalhadores e do povo português. Nem todos podem dizer o mesmo, mas cada um é responsável pelas suas opções.
Finalmente, lendo o que por aí se escreve, pode alguém ficar com a ideia que o PCP ficaria incomodado caso houvesse uma segunda volta, porque nessa altura poderia ter de votar em outro candidato contra Cavaco Silva. Quem assim escreve parece não conhecer o PCP e a coerência das suas posições em matéria de eleições presidenciais. O PCP apresentou sempre um candidato próprio e, de acordo com cada situação concreta, tomou a posição mais acertada para derrotar os candidatos da direita. Em 1980 foi decisivo na derrota de Soares Carneiro, em 1986 foi decisivo para derrotar Freitas do Amaral e em 1996 foi decisivo para derrotar Cavaco Silva. Para isso, apelou ao voto em Ramalho Eanes, em Mário Soares e em Jorge Sampaio. Nenhum deles era comunista, mas os eleitores comunistas votaram com a consciência de quem quer o melhor para o povo e para o país.
Só quem não conhece os comunistas portugueses pode duvidar do seu empenhamento em derrotar Cavaco Silva e do seu papel decisivo para que essa derrota seja possível. A direita percebe isso e ataca Francisco Lopes com base em preconceitos anti-comunistas e de classe. Mas há também alguma esquerda que, enredada nas suas próprias contradições, procura por todos os meios desvalorizar o papel ímpar que a candidatura de Francisco Lopes vai assumir nestas eleições presidenciais na denúncia das políticas neo-liberais e na afirmação coerente dos valores da esquerda, sem equívocos e sem cedências tácticas, numa palavra, merecedora de confiança.   


[Permalink] 12:16 | Publicação: Deputado ANTÓNIO FILIPE | Comentários (0) | 'Trackback/Pingback' (0)

Camara de Loulé com três cantinas abertas para alunos mais carenciados.

http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2010/12/camara-de-loule-mantem-3-cantinas-abertas-para-garantir-refeicoes-a-alunos-carenciados-21-12-2010-16.htm

Calque no link acima.

este carro sai baratucho !

 
matrícula original











um modelo atractivo

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ODIRECTÓRIO EUROPEU CAPITALISTA É QUE NOS LIXA !

.Veja e pasme-se !

«Angela Merkel nasceu na Alemanha Democrática, o lado comunista da Alemanha, em 1954. A sua biografia diz que nasceu em 17 de Julho de 1954, filha de um pastor luterano alemão. Recentemente, com o acesso aos arquivos da KJB Soviética revelaram uma história inteiramente diferente. Através dos arquivos da Stasi, indicam que ela nasceu em 20 abril de 1954, e os detalhes de seu nascimento foram incluídos nos registos do médico alemão Dr. Karl KLAUBERG, que foi um dos "médicos" nazistas, presos e condenados pelos tribunais soviéticos. Quando mais tarde foi reconhecido como um brilhante cientista, foi libertado. Sete anos depois, foi reconhecido como pai da inseminação artificial. Os soviéticos ficaram ainda mais intrigados quando descobriram que o Dr. KLAUBERG tinha preservado amostras congeladas do esperma de Adolf Hitler. Altos funcionários nazis tinham decidido tentar produzir uma criança com o esperma do Hitler, obviamente, para fins de ocultistas e iluministas. O Dr. KLAUBERG então trouxe a irmã mais nova de Eva Braun (esposa de Hitler), cujo nome era Gretl, para a Alemanha Oriental, e como resultado da experiência, não produziu um filho biológico de Hitler, mas sim uma filha, Angela Merkel

IMPRENSA REGIONAL

o jornalismo regional tem a vantagem da proximidade com os seus leitores ou ouvintes, tomando partido das suas causas, por outro abandona de vez os cânones tradicionais do jornalismo, que dizem que o jornalista deve ser isento, objectivo e apartidário, não tomando nunca posição sobre aquilo que transmite e descreve; e bem. Essa retórica distorcida serve apenas os grandes interesses económicos, políticos e culturais, deformando a notícia, tornando-a inócua e prestando um péssimo serviço aos leitores. À imprensa regional cabe pois, um papel fracturante com os cânones ditados por Lisboa e por meia dúzia de instalados que fazem as regras neste sector. Vencer o medo da represália, propor alternativas, fazer um trabalho sério, desmistificar a falsa isenção, não compactuar com os poderes são as imposições do jornalismo regional

O NOSSO NOBEL

PROSA QUE VALEU UM NOBEL

D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa e até hoje ainda não emprenhou. Já se murmura na corte, dentro e fora do palácio, que a rainha, provavelmente, tem a madre seca, insinuação muito resguardada de orelhas e bocas delatoras e que só entre íntimos se confia. que caiba a culpa ao rei, nem pensar, primeiro porque a esterilidade não é mal dos homens, das mulheres sim, por isso são repudiadas tantas vezes, e segundo, material prova, se necessária ela fosse, porque abundam no reino bastardos da real semente e ainda agora a procissão vai na praça. Além disso, quem se extenua a implorar ao céu um filho não é o rei, mas a rainha, e também por duas razões. A primeira razão é que um rei, e ainda mais se de Portugal for, não pede o que unicamente está em seu poder dar, a segunda razão porque sendo a mulher, naturalmente, vaso de receber, há-de ser naturalmente suplicante, tanto em novenas organizadas como em orações ocasionais. Mas nem a persistência do rei, que, salvo dificultação canónica ou impedimento fisiológico, duas vezes por semana cumpre vigorosamente o seu dever real e conjugal, nem a paciência e humildade da rainha que, a mais das preces, se sacrifica a uma imobilidade total. depois de retirar-se de si e da cama o esposo, para que se não perturbem em seu gerativo acomodamento os líquidos comuns, escassos os seus por falta de estímulo e tempo, e cristianíssima retenção moral, pródigos os do soberano, como se espera de um homem que ainda não fez vinte e dois anos, nem isto nem aquilo fizeram inchar até hoje a barriga de D. Maria Ana. Mas Deus é grande.

Quase tão grande como Deus é a basílica de S. Pedro de Roma que el-rei está a levantar. É uma construção sem caboucos nem alicerces, assenta em tampo de mesa que não precisaria ser tão sólido para a carga que suporta, miniatura de basílica dispersa em pedaços de encaixar, segundo o antigo sistema de macho e fêmea, que, à mão reverente, vão sendo colhidos pelos quatro camaristas de serviço. A arca donde os retiram cheira a incenso, e os veludos carmesins que os envolvem, separadamente, para que se não trilhe o rosto da estátua na aresta do pilar, refulgem à luz dos grossíssimos brandões. A obra vai adiantada. Já todas as paredes estão firmes nos engonços, aprumadas se vêem as colunas sob a cornija percorrida de latinas letras que explicam o nome e o título de Paulo V Borghese e que el-rei há muito tempo deixou de ler, embora sempre os seus olhos se comprazam no número ordinal daquele papa, por via da igualdade do seu próprio. Em rei seria defeito a modéstia. Vai ajustando nos buracos apropriados da cimalha as figuras dos profetas e dos santos, e por cada uma fez vénia o camarista, afasta as dobras preciosas do veludo, aí está uma estátua oferecida na palma da mão, um profeta de barriga para baixo, um santo que trocou os pés pela cabeça, mas nestas involuntárias irreverências ninguém repara, tanto mais que logo el-rei reconstitui a ordem e a solenidade que convêm às coisas sagradas, endireitando e pondo em seu lugar as vigilantes entidades. Do alto da cimalha o que elas vêem não é a Praça de S. Pedro, mas o rei de Portugal e os camaristas que o servem. Vêem o soalho da tribuna as gelosias que dão para a capela real, e amanhã, à hora da primeira missa, se entretanto não regressarem aos veludos e à arca, hão-de ver el-rei devotamente acompanhando O santo sacrifício, com o seu séquito, de que já não farão parte estes fidalgos que aqui estão, porque se acaba a semana e entram outros ao serviço. Por baixo desta tribuna em que estamos, outra há também velada de gelosias, mas sem construção de armar, capela fosse ou ermitério, onde apartada assiste a rainha ao ofício, nem mesmo a santidade do lugar tem sido propícia à gravidez. Agora só falta colocar a cúpula de Miguel Ãngelo, aquele arrebatamento de pedra aqui em fingimento, que, por suas excessivas dimensões, está guardada em arca à parte, e sendo esse O remate da construção lhe será dado diferente aparato, que é o de ajudarem todos ao rei, e com um ruído retumbante ajustam-se os ditos machos e fêmeas nos mútuos encaixes, e a obra fica pronta.(…)







MEMORIAL DO CONVENTO, José Saramago, Edrt. Caminho



O POEMA NÃO TEM FRONTEIRAS

Um grito de revolta cabe num poema !



O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
...a luz o telefone
a sonegação do leite
da carne
do açucar
do pão
...porque o poema, senhores,
está fechado:
"não há vagas"
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço.
O poema senhores,
não fede
nem cheira.

(Ferreira Gullar)
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Francisco Lopes no debate com Cavaco Silva



Cobrir a fraude de Oliveira e Costa.
Francisco Lopes sempre ao ataque.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O que é aquilo? - legendas em português


Veja este vídeo !
Os velhotes são duas vezes crianças.

.

Posted: 20 Dec 2010 10:01 AM PST

Fonte: google.com/hostednews/afp/article/

WASHINGTON — O governo dos Estados Unidos iniciou uma grande rede nacional de espionagem para coletar dados de seus cidadãos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, informa o jornal Washington Post.

A rede está integrada por agentes do FBI (polícia federal), das polícias locais, agências estaduais de segurança interna e investigadores da polícia militar, completa o jornal.

O objetivo é coletar, armazenar e analisar informações sobre milhares de moradores e cidadãos americanos, muitos deles nunca acusados de nenhum crime.

Segundo o Washington Post, a rede inclui 4.058 organizações federais, estaduais e locais, das quais pelo menos 935 foram criadas depois dos atentados de 11 de setembro. Todas têm responsabilidades e jurisdições na luta antiterrorista.

O jornal completa que o custo da rede de espionagem é difícil de avaliar, mas o Departamento de Segurança Interna concede desde 2003 subsídios de 31 bilhões de dólares a governos locais e estaduais para a área de Segurança Interna e para melhorar a capacidade de combate ao terrorismo.


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Natal

Dezembro é época de consumismo; somos atraídos pelos brilhos, as cores, as luzes, o que, momentaneamente, ofusca a gravidade da crise.

É, também, a época em que mais se sofre com a Diferença e com a Indiferença.

O que são as ideologias - a ideologia comunista. -

O comunismo é uma estrutura socioeconômica e uma ideologia política, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral.[1] [2] [3] Karl Marx postulou que o comunismo seria a fase final na sociedade humana, o que seria alcançado através de uma revolução proletária. O "comunismo puro", no sentido marxista refere-se a uma sociedade sem classes, sem Estado e livre de opressão, onde as decisões sobre o que produzir e quais as políticas devem prosseguir são tomadas democraticamente, permitindo que cada membro da sociedade possa participar do processo decisório, tanto na esfera política e econômica da vida.

Como uma ideologia política, o comunismo é geralmente considerado como a etapa final do socialismo, um grupo amplo de filosofias econômicas e políticas que recorrem a vários movimentos políticos e intelectuais com origens nos trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e da Revolução Francesa.[4] O comunismo pode-se dizer que é o contrário do capitalismo, oferecendo uma alternativa para os problemas da economia de mercado capitalista e do legado do imperialismo e do nacionalismo. Marx afirma que a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora (proletariado), que, segundo Marx, são os principais produtores de riqueza na sociedade e são explorados pelos capitalistas de classe (burguesia), para substituir a burguesia, a fim de estabelecer uma sociedade livre, sem classes ou divisões raciais.[2] As formas dominantes de comunismo, como Leninismo, Maoísmo são baseadas no Marxismo, embora cada uma dessas formas tenha modificado as idéias originais, mas versões não-marxistas do comunismo (como Comunismo Cristão e anarco-comunismo) também existem.

Karl Marx nunca forneceu uma descrição detalhada de como o comunismo poderia funcionar como um sistema econômico (tal foi feito por Lenine)[5], mas subentende-se que uma economia comunista consistiria de propriedade comum dos meios de produção, culminando com a negação do conceito de propriedade privada do capital, que se refere aos meios de produção, na terminologia marxista. No uso moderno, o comunismo é muitas vezes usado para se referir ao Bolchevismo, na Rússia, ou do Marxismo-Leninismo, designação mais empregue, noutros países. Como um movimento político, o sistema comunista teve governos, em regra, com uma preocupação de fundo para com o bem-estar do proletariado[6], segundo o princípio "a cada um segundo as suas necessidades, de cada um segundo as suas capacidades"[7].




Leon Gieco El Angel De La Bicicleta

EXCELENTE VÍDEO !
desmascarar e lutar contra a repressão !

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sebastiao Salgado - Workers-2

as imagens de Sebastião Salgado sobre o trabalho escravo.

Mayra Andrade - Felicidade

uma voz de África cantando Brasil,

MEMÓRIAS DO SAQUE - Memoria del saqueo (2003)_parte1/8

os restantes vídeos (7) estão no Youtube numa pesquisa simples. Deste elucidativo documentário podemos retirar muitas elações e pôr a cabecinha a funcionar.

Salário Mínimo

O governo recusou na intenção de actualizar o salário mínimo para 500 euros. Parece que as empresas não estão capazes de sustentar tamanha loucura. Iriam, dizem muitos, à falência. Uma má notícia: quem não consegue pagar 500 euros por mês a um trabalhador já faliu. Apenas ninguém o avisou. Porque se a nossa única salvação para conseguir crescer e exportar é dar competitividade às nossas empresas não há como o fazer com trabalhadores semi-escravos.  Empresas que fecham se pagarem 500 euros (que pura e simplesmente não dá para viver) a um trabalhador não têm futuro.

Espectáculo com Luisa Bastos

No Auditório da Junta de Freguesia do Feijó, em Almada, o PCP realiza, hoje, às 18 horas, uma sessão evocativa dos 40 anos de Carreira de Luísa Basto, na qual participam Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, e José Casanova, director do Avante!. Na sessão será apresentado o DVD «40 anos a cantar o povo e a liberdade», que é distribuído, hoje, com o nosso jornal.

UMA VOZ DE ABRIL

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sábado, 18 de dezembro de 2010

O Glorioso !

Eficácia argentina do Benfica derrota Rio Ave

Saviola celebra golo ao Rio Ave: Lusa
Sálvio durante Benfica-Rio Ave: Lusa
Sálvio (SLB) e Tiago Pinto (R.Ave): Lusa
Roberto (SLB) agradece aos adeptos: Lusa
Jorge Jesus gesticular durante SLB-R.Ave: Lusa
João Tomás (R.Ave) celebra golo na Luz: Lusa
Gaspar (R.Ave) e Javi Garcia (SLB): Lusa
Carlos Brito questiona decisão do árbitro: Lusa
Aimar e David Luiz festejam (SLB-R.Ave): Lusa
Aimar (SLB) marca golo ao Rio Ave: Lusa
fonte: Lusa
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Saviola celebra golo ao Rio Ave: Lusa
Sálvio durante Benfica-Rio Ave: Lusa
Sálvio (SLB) e Tiago Pinto (R.Ave): Lusa
Roberto (SLB) agradece aos adeptos: Lusa
Jorge Jesus gesticular durante SLB-R.Ave: Lusa
João Tomás (R.Ave) celebra golo na Luz: Lusa
Gaspar (R.Ave) e Javi Garcia (SLB): Lusa
Carlos Brito questiona decisão do árbitro: Lusa
Aimar e David Luiz festejam (SLB-R.Ave): Lusa
Aimar (SLB) marca golo ao Rio Ave: Lusa
I Liga
18 de Dezembro de 2010, às 19:36
O Benfica venceu o Rio Ave por 5-2, em jogo da 14ª jornada da Liga de futebol, no qual só sentiu algumas dificuldades quando resolveu “tirar o pé do acelerador” e permitir ao adversário ser atrevido em termos ofensivos.
Tal como fez durante a época passada, o campeão nacional entrou a impor um ritmo muito forte, que se traduziu em dois golos em apenas oito minutos, os quais pareciam suficientes para resolver a partida.
Sem tirar mérito à entrada contundente do Benfica, cuja pressão a defesa do Rio Ave se revelou incapaz de contrariar, a verdade é que esta demorou uma eternidade a encaixar na dinâmica ofensiva dos encarnados.
O problema do Rio Ave residiu na movimentação de Aimar entre os pivots defensivos Bruno China e Wires e a defesa vilacondense, com uma marcação à zona deficiente. Cada vez que Aimar ensaiava uma diagonal, explorando os espaços entre os centrais e os laterais, o Benfica roçava o golo.
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, apostou numa linha atacante com quatro homens, assumindo Salvio e Gaitán como extremos, o que obrigou os laterais do Rio Ave a abriram para encostarem na dupla argentina, abrindo espaços de penetração que o Benfica soube aproveitar.
Aos 08 minutos já os encarnados venciam por 2-0, através de golos de Aimar (05) e Saviola (08), face a uma defesa do Rio Ave “dura de rins” e uma linha médio muito rígida do ponto de vista tático. E só não eram 3-0 porque aos 07 Saviola, em posição de fora de jogo, resolveu tocar na bola cabeceada por Salvio que ia entrar na baliza de Paulo Santos.
Com tamanhas facilidades, o Benfica foi relaxando e baixando o ritmo, o que foi aproveitado pelo Rio Ave para ter mais posse de bola e desenvolver jogadas em transições ofensivas que começaram a incomodar a defesa encarnada.
O Rio Ave reentrou na discussão do jogo à beira do intervalo, quando João Tomás reduziu para 2-1, numa transição rápida que apanhou a defesa lisboeta descompensada pela subida de Fábio Coentrão.
Na segunda parte, sentindo o perigo, o Benfica voltou a assumir as rédeas do jogo e a impor mais intensidade, com expressão imediata no terceiro golo, marcado aos 52 minutos por Saviola, a culminar uma aceleração de Salvio que deixou toda a defesa do Rio Ave batida.
Cinco minutos depois, Roberto evitou o 3-2, ao suster um remate à “queima-roupa” de João Tomás, ao segundo poste, lance esse que significou o “canto do cisne” dos vila-condenses.
Aos 62 minutos, Gaitán “explodiu” no flanco esquerdo, passou por Zé Gomes como quis e cruzou para o segundo poste, onde Salvio assinou o quarto golo.
João Tomás fez o seu segundo golo aos 71 minutos, numa grande penalidade muito discutível, mas Salvio bisou aos 74 para o 5-2, a culminar um jogo que o Benfica venceu como e quando quis, perante um Rio Ave com muitas deficiências defensivas e algumas virtudes ofensivas.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***