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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Espaço semanal para a filosofia. Grécia - Os sofistas

 






• Sofista significa "sábio" ou "professor de sabedoria", e, posteriormente, adquire o sentido daquele que usa de raciocínio astucioso, de má-fé, com intenção de enganar. Porém, com o renascimento da verbalização grega, esse nome passa a ser aplicado em profissionais da oratória, que faziam discursos ou improvisavam um.
• Conceberam a idéia de que "O Homem é a medida de todas as coisas", que significa que coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro. Esta máxima também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e muito pessoal por cada indivíduo.
• Muitas vezes, politicamente, utilizavam sua sabedoria para persuadir a população pelo efeito psicológico, criando uma ilusão de verdade, apresentado-a através esquemas que parecem seguir as regras da lógica.
• Foram muitas vezes chamados de "prostitutos do saber" pelos socráticos, que os viam como pessoas que faziam uso da razão para conseguir lucros.
• Davam muita atenção à exposição e defesa de suas idéias.
• Criaram grupos de ensino principalmente para lecionar gramática grega, retórica (arte de bem falar, contendo regras relacionadas à oratória) e dialética (arte de argumentar ou discutir), além de desenvolverem a aritmética, geometria, astronomia e música.
• Vindo de todas as partes do mundo grego, ocupavam-se de um ensino viajante, não se fixando em lugar algum, devido ao gosto pelo exercício do pensar.
• Para os sofistas o homem é o princípio de tudo, a acreditavam não existir verdade absoluta. Desse modo, A lei é feita por convenção humana e o direito e a justiça também são relativos.
• Ensinavam seus discípulos sobre a arte de vencer os adversários políticos, sendo esta uma forma justa ou não.
• Muitos tinham como ideal, o engrandecimento da própria personalidade, no prazer carnal e no domínio político, que seriam necessários para ter e gozar de riquezas.
• Outros melhores buscavam aperfeiçoar o instrumento da razão, porque para eles, não bastava dizer que um pensamento era verdadeiro, era preciso demonstrá-lo pelo raciocínio.
• Para eles, o direito natural era o mais poderoso, pois, a sociedade em que estavam possuía somente a força e o poder como único sistema jurídico.
• Chegaram ao ateísmo, negando que o mundo seria governado por uma providência divina.
• Os sofistas mais famosos daquela época foram Protágoras, Górgias de Leontini e Hípias de Élis.

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