Eficácia argentina do Benfica derrota Rio Ave
I Liga 18 de Dezembro de 2010, às 19:36 |
O Benfica venceu o Rio Ave por 5-2, em jogo da 14ª jornada da Liga de futebol, no qual só sentiu algumas dificuldades quando resolveu “tirar o pé do acelerador” e permitir ao adversário ser atrevido em termos ofensivos.
Tal como fez durante a época passada, o campeão nacional entrou a impor um ritmo muito forte, que se traduziu em dois golos em apenas oito minutos, os quais pareciam suficientes para resolver a partida.
Sem tirar mérito à entrada contundente do Benfica, cuja pressão a defesa do Rio Ave se revelou incapaz de contrariar, a verdade é que esta demorou uma eternidade a encaixar na dinâmica ofensiva dos encarnados.
O problema do Rio Ave residiu na movimentação de Aimar entre os pivots defensivos Bruno China e Wires e a defesa vilacondense, com uma marcação à zona deficiente. Cada vez que Aimar ensaiava uma diagonal, explorando os espaços entre os centrais e os laterais, o Benfica roçava o golo.
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, apostou numa linha atacante com quatro homens, assumindo Salvio e Gaitán como extremos, o que obrigou os laterais do Rio Ave a abriram para encostarem na dupla argentina, abrindo espaços de penetração que o Benfica soube aproveitar.
Aos 08 minutos já os encarnados venciam por 2-0, através de golos de Aimar (05) e Saviola (08), face a uma defesa do Rio Ave “dura de rins” e uma linha médio muito rígida do ponto de vista tático. E só não eram 3-0 porque aos 07 Saviola, em posição de fora de jogo, resolveu tocar na bola cabeceada por Salvio que ia entrar na baliza de Paulo Santos.
Com tamanhas facilidades, o Benfica foi relaxando e baixando o ritmo, o que foi aproveitado pelo Rio Ave para ter mais posse de bola e desenvolver jogadas em transições ofensivas que começaram a incomodar a defesa encarnada.
O Rio Ave reentrou na discussão do jogo à beira do intervalo, quando João Tomás reduziu para 2-1, numa transição rápida que apanhou a defesa lisboeta descompensada pela subida de Fábio Coentrão.
Na segunda parte, sentindo o perigo, o Benfica voltou a assumir as rédeas do jogo e a impor mais intensidade, com expressão imediata no terceiro golo, marcado aos 52 minutos por Saviola, a culminar uma aceleração de Salvio que deixou toda a defesa do Rio Ave batida.
Cinco minutos depois, Roberto evitou o 3-2, ao suster um remate à “queima-roupa” de João Tomás, ao segundo poste, lance esse que significou o “canto do cisne” dos vila-condenses.
Aos 62 minutos, Gaitán “explodiu” no flanco esquerdo, passou por Zé Gomes como quis e cruzou para o segundo poste, onde Salvio assinou o quarto golo.
João Tomás fez o seu segundo golo aos 71 minutos, numa grande penalidade muito discutível, mas Salvio bisou aos 74 para o 5-2, a culminar um jogo que o Benfica venceu como e quando quis, perante um Rio Ave com muitas deficiências defensivas e algumas virtudes ofensivas.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Tal como fez durante a época passada, o campeão nacional entrou a impor um ritmo muito forte, que se traduziu em dois golos em apenas oito minutos, os quais pareciam suficientes para resolver a partida.
Sem tirar mérito à entrada contundente do Benfica, cuja pressão a defesa do Rio Ave se revelou incapaz de contrariar, a verdade é que esta demorou uma eternidade a encaixar na dinâmica ofensiva dos encarnados.
O problema do Rio Ave residiu na movimentação de Aimar entre os pivots defensivos Bruno China e Wires e a defesa vilacondense, com uma marcação à zona deficiente. Cada vez que Aimar ensaiava uma diagonal, explorando os espaços entre os centrais e os laterais, o Benfica roçava o golo.
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, apostou numa linha atacante com quatro homens, assumindo Salvio e Gaitán como extremos, o que obrigou os laterais do Rio Ave a abriram para encostarem na dupla argentina, abrindo espaços de penetração que o Benfica soube aproveitar.
Aos 08 minutos já os encarnados venciam por 2-0, através de golos de Aimar (05) e Saviola (08), face a uma defesa do Rio Ave “dura de rins” e uma linha médio muito rígida do ponto de vista tático. E só não eram 3-0 porque aos 07 Saviola, em posição de fora de jogo, resolveu tocar na bola cabeceada por Salvio que ia entrar na baliza de Paulo Santos.
Com tamanhas facilidades, o Benfica foi relaxando e baixando o ritmo, o que foi aproveitado pelo Rio Ave para ter mais posse de bola e desenvolver jogadas em transições ofensivas que começaram a incomodar a defesa encarnada.
O Rio Ave reentrou na discussão do jogo à beira do intervalo, quando João Tomás reduziu para 2-1, numa transição rápida que apanhou a defesa lisboeta descompensada pela subida de Fábio Coentrão.
Na segunda parte, sentindo o perigo, o Benfica voltou a assumir as rédeas do jogo e a impor mais intensidade, com expressão imediata no terceiro golo, marcado aos 52 minutos por Saviola, a culminar uma aceleração de Salvio que deixou toda a defesa do Rio Ave batida.
Cinco minutos depois, Roberto evitou o 3-2, ao suster um remate à “queima-roupa” de João Tomás, ao segundo poste, lance esse que significou o “canto do cisne” dos vila-condenses.
Aos 62 minutos, Gaitán “explodiu” no flanco esquerdo, passou por Zé Gomes como quis e cruzou para o segundo poste, onde Salvio assinou o quarto golo.
João Tomás fez o seu segundo golo aos 71 minutos, numa grande penalidade muito discutível, mas Salvio bisou aos 74 para o 5-2, a culminar um jogo que o Benfica venceu como e quando quis, perante um Rio Ave com muitas deficiências defensivas e algumas virtudes ofensivas.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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