Mário Nogueira
"Jovenzinhos" da JSD têm "défice de formação democrática"
O secretário-geral da Fenprof considera que os "jovenzinhos" da JSD que questionaram o custo para o Estado dos sindicatos de professores têm “défice de formação democrática”, garantindo que os sindicalistas recebem apenas o seu ordenado.
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POLÍTICA
Mário Nogueira afirmou que os dirigentes recebem o seu ordenado e os sindicatos vivem das quotas pagas pelos associados. “As transferências do Governo para os sindicatos são zero”, garantiu, respondendo assim à pergunta feita entregue hoje no parlamento pelo deputado Hugo Soares.
“Acho que é uma questão pertinente. Acho que é importante percebermos que seja para os sindicatos de professores ou de outros (grupos de trabalhadores), não há qualquer transferência do Estado - a transferência é zero - e que os dirigentes não têm nem mais um cêntimo do que teriam se estivessem nas suas escolas. Têm simplesmente o seu salário”, sublinhou o líder sindical.
Para Mário Nogueira, esta é “uma situação muito diferente daquela que existe, por exemplo, na Assembleia da República, nomeadamente entre os deputados da JSD que nunca fizeram nada da vida e quando começam nos seus empregos políticos têm imediatamente o salário de deputados. Ou seja, nunca poderiam ter o salário daquilo que é o seu emprego porque nunca tiveram o seu emprego, verdade se diga”.
O secretário-geral do maior sindicato de professores acha “que a comparação terá grande utilidade e será extremamente positiva porque na verdade são situações absolutamente incomparáveis”.
Em declarações à Lusa, Mário Nogueira criticou ainda os elementos da JSD: “Essa rapaziada, esses jovenzinhos, esses miúdos que entram diretamente das escolas para a política não têm formação democrática e os défices de formação democrática são de facto muito preocupantes. Essa rapaziada nova chega à política e, se calhar, leu uns livros do tempo do Salazar e outros. Formaram-se assim e depois têm muita dificuldade em perceber a democracia”.
Num requerimento dirigido ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) e hoje entregue no Parlamento, o deputado social democrata Hugo Soares perguntou "quantos sindicatos existem no setor da Educação", qual o "valor transferido para os sindicatos durante o ano de 2012 e orçamentado para 2013" e como são discriminados os gastos.
"Acho legítimo que se saiba quanto custam os representantes do povo na Assembleia da República, acho legítimo que se saiba quanto custam os presidentes de câmara, as juntas de freguesia. E não é legítimo eu perguntar quanto custam os sindicatos na Educação, quanto é que pagamos de impostos para os sindicatos que na segunda-feira passada puseram em causa o futuro de milhares de jovens portugueses?", questionou o deputado Hugo Soares.
“Acho que é uma questão pertinente. Acho que é importante percebermos que seja para os sindicatos de professores ou de outros (grupos de trabalhadores), não há qualquer transferência do Estado - a transferência é zero - e que os dirigentes não têm nem mais um cêntimo do que teriam se estivessem nas suas escolas. Têm simplesmente o seu salário”, sublinhou o líder sindical.
Para Mário Nogueira, esta é “uma situação muito diferente daquela que existe, por exemplo, na Assembleia da República, nomeadamente entre os deputados da JSD que nunca fizeram nada da vida e quando começam nos seus empregos políticos têm imediatamente o salário de deputados. Ou seja, nunca poderiam ter o salário daquilo que é o seu emprego porque nunca tiveram o seu emprego, verdade se diga”.
O secretário-geral do maior sindicato de professores acha “que a comparação terá grande utilidade e será extremamente positiva porque na verdade são situações absolutamente incomparáveis”.
Em declarações à Lusa, Mário Nogueira criticou ainda os elementos da JSD: “Essa rapaziada, esses jovenzinhos, esses miúdos que entram diretamente das escolas para a política não têm formação democrática e os défices de formação democrática são de facto muito preocupantes. Essa rapaziada nova chega à política e, se calhar, leu uns livros do tempo do Salazar e outros. Formaram-se assim e depois têm muita dificuldade em perceber a democracia”.
Num requerimento dirigido ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) e hoje entregue no Parlamento, o deputado social democrata Hugo Soares perguntou "quantos sindicatos existem no setor da Educação", qual o "valor transferido para os sindicatos durante o ano de 2012 e orçamentado para 2013" e como são discriminados os gastos.
"Acho legítimo que se saiba quanto custam os representantes do povo na Assembleia da República, acho legítimo que se saiba quanto custam os presidentes de câmara, as juntas de freguesia. E não é legítimo eu perguntar quanto custam os sindicatos na Educação, quanto é que pagamos de impostos para os sindicatos que na segunda-feira passada puseram em causa o futuro de milhares de jovens portugueses?", questionou o deputado Hugo Soares.
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