Quando a máscara cai
24Segunda-feiraJun 2013
Começo por vos pedir desculpas por partilhar convosco os vídeos de um candidato de plástico que surge nas margens do Sado como se fosse novidade, como se não representasse o passado de Setúbal, mas essa partilha é fundamental para se compreender a espécie em apreciação.
Porta-voz nacional do PS, pessoa da confiança de Seguro, dirigente da esquerda moderna que responde perante os principais fórum do poder, o candidato à Câmara Municipal de Setúbal surge, perante os setubalenses, com palavrinhas mansas e voz doce a dizer que não se candidata contra ninguém.
Depois, entre amigos, na Convenção Nacional Autárquica do PS, o candidato diz ao que vem, qual o ódio que o move, que interesses vem defender.
Setúbal pouco interessa, até porque de Setúbal, do concelho e da região, pouco ou nada sabe, mas Setúbal conhece bem o PS, aquele que se coligou com o PSD nos tempos do Mata Cáceres e agora na oposição à CDU, aquele PS que esteve na Câmara e a conduziu à bancarrota, aquele que esteve em sucessivos Governos (sozinho ou coligado com o PSD ou com o CDS) e o conduziu à bancarrota.
O candidato mente, é aldrabão e demagogo, mas nada disso interessa, está a cumprir com o que lhe foi pedido e, por isso, será recompensado num qualquer bom lugar longe de Setúbal.
Aqui está o PS, a esquerda moderna, entre sorrisos e aplausos a revelar a sua origem e objectivos, o combate ao PCP, o anti-comunismo como sentimento básico que une o Partido que se diz Socialista.
Praça do Bocage
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