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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Judite e Marcelo deram um espectáculo degradante ao validarem a mentira do governo

Miguel Poiares Maduro, fazendo jus a sucessor de Relvas, prestou-se a ser porta voz de mais uma mentira do governo. Segundo afirmou, o governo estaria disposto a alterar a data dos exames, mas os sindicatos não deram garantia de que não fariam greve nessa data.
Os sindicatos desmentem o ministro, garantem que nunca foi proposta uma data alternativa e, em defesa da honra, pedem a revelação da gravação.
Obviamente que o governo não respondeu ao repto e pediu apoio a Marcelo Rebelo de Sousa.  
O professor não se fez rogado e na sua homilia dominical atingiu o grau zero da decência, ao garantir que o governo propôs uma data alternativa, mas os sindicatos recusaram. Para dar um tom de seriedade à sua afirmação, criticou o governo por não ter sabido denunciar o comportamento dos sindicatos.
Judite de Sousa sabia perfeitamente que Marcelo estava a mentir, ( os telejornais não se cansaram de dar a notícia da patranha do governo) mas deixou-o desbobinar a sua teoria conspirativa contra os sindicatos. Terminada a prédica, Judite deu a homilia por terminada. Logo de seguida, vê-se a imagem de Judite de Sousa a rir à gargalhada. Não percebi se a sua felicidade se devia ao facto de se sentir orgulhosa por ter participado neste embuste que terá enganado alguns milhares de portugueses, ou se estava deleitada porque, minutos antes, Marcelo lhe disse que tinha trazido uns chouriços para lhe oferecer.
Depois daquela cena no final da entrevista com Manuela Ferreira Leite, durante a campanha eleitoral para as legislativas de 2009 Judite voltou a denegrir o jornalismo. 

Crónicas do rochedo

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