Relatório
Buraco das PPP é igual a dez anos de subsídios de férias
As conclusões do relatório da comissão parlamentar de inquérito sobre as Parcerias Público Privadas (PPP) do sector rodoviário detectou vários desvios financeiros e, agora, os contribuintes terão de ‘arcar’ com um buraco que ultrapassa os 12 mil milhões de euros, valor que daria para pagar dez anos de subsídios de férias, escreve o Público.
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ECONOMIA
Este valor conta com a renegociação já conduzida pelo actual Executivo, para tentar poupar anualmente 300 milhões com as concessões rodoviárias.
Apesar dos custos associados às parcerias serem significativos, o relatório é ainda mais crítico com a forma como foram contratadas. De acordo com o Diário Económico, a maior fatia do buraco poderá ser originada a partir do pacote de subconcessões da Estradas de Portugal (EP).
O relatório da comissão concluiu que o Executivo de então tinha sido alertado para o facto de a EP não teria capacidade para assumir encargos superiores a 7,5 mil milhões de euros. O Executivo “não acatou” o aviso e “elaborou uma carta-conforto’ à EP, assinada pelo Engº Mário Lino [ministro das Obras Públicas] e pelo Prof. Teixeira dos Santos [ministro das Finanças], onde afirma que o Estado português procurará criar, sempre as condições necessárias para que a EP possa cumprir tais obrigações”, lê-se no texto do relatório, citado pelo Diário Económico.
Apesar dos custos associados às parcerias serem significativos, o relatório é ainda mais crítico com a forma como foram contratadas. De acordo com o Diário Económico, a maior fatia do buraco poderá ser originada a partir do pacote de subconcessões da Estradas de Portugal (EP).
O relatório da comissão concluiu que o Executivo de então tinha sido alertado para o facto de a EP não teria capacidade para assumir encargos superiores a 7,5 mil milhões de euros. O Executivo “não acatou” o aviso e “elaborou uma carta-conforto’ à EP, assinada pelo Engº Mário Lino [ministro das Obras Públicas] e pelo Prof. Teixeira dos Santos [ministro das Finanças], onde afirma que o Estado português procurará criar, sempre as condições necessárias para que a EP possa cumprir tais obrigações”, lê-se no texto do relatório, citado pelo Diário Económico.
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