Mercadões... ou “tubarados”?
Uma das razões para o agravamento constante da minha “alergia” à UE, ao Mercado Único, à Zona Euro, à pata que o pôs a todos e ao capitalismo em geral... é esta desfaçatez com que já se assume como coisa natural, que “os mercados”, do alto do seu poder tão absoluto quanto anónimo e apátrida, “torçam o nariz” a este ou aquele resultado eleitoral, a este ou aquele candidato, seja de que país for... e que isso resulte em prejuízos económicos para os povos dos países em questão, ou até, por “contágio”, para outros povos vizinhos ou menos vizinhos.
Só estes dois títulos de jornal com que abri o post, seriam suficientes para um levantamento de consciências, tendente a pôr “os mercados” no seu lugar e a criar as condições para que os povos reconquistem a sua independência e liberdade, independência e liberdade tantas vezes conseguidas com sangue, suor e não poucas lágrimas.
Já todos (ou quase todos) percebemos que o sonho dos banqueiros, especuladores e outros ladrões internacionais, seria nomearem às claras os seus lacaios, que colocariam à frente dos governos nacionais... mas sem terem, sequer, que passar pelo “incómodo” e a farsa das eleições “democráticas” à sua moda. Que qualquer tentativa de participação dos trabalhadores dos países nos seus destinos, entre as tais “eleições”, constitui uma afronta ao poder desses banqueiros, especuladores e demais ladrões.
Se já percebemos... até quando vamos
consenti-lo?!
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