Um dos terroristas do ataque de terça-feira ao aeroporto de Atatürk, em Istambul, levantou suspeitas a um polícia à civil, devido ao casaco demasiado quente que vestia.
Segundo informações veiculadas por vários meios de comunicação turcos, o polícia terá abordado um dos bombistas-suicidas para lhe pedir a identificação. O suspeito terá fingido que iria buscar a identificação a uma mochila, mas acabou por sacar de uma arma, disparando contra o agente.
O jornal "Hurriyet", citado pelo britânico "Daily Mail", vai mais longe e revela uma troca de mensagens entre vários agentes da polícia sobre o suspeito.
"Está a andar com um casaco com este tempo. Irmão, ele parece um ladrão, devemos segui-lo?", escreveu o agente. O polícia avançou para o suspeito e acabou baleado.
O suspeito disparou três vezes contra o agente e fugiu para outra zona do aeroporto, onde se fez explodir. As câmaras de vigilância do aeroporto de Atatürk registaram o ataque ao polícia, mas também vários momentos do triplo atentado suicida.
Imagens divulgadas esta quinta-feira mostram ainda os três terroristas, cujas nacionalidades foram divulgadas esta quinta-feira, a entrarem no aeroporto.
Segundo o governo turco, oito pessoas estariam envolvidas nos ataques atribuídos ao Estado Islâmico (EI), sendo que os três terroristas que se fizeram explodir no atentado seriam provenientes da Rússia, Curdistão e Uzbequistão.
O jornal "Hurriyet" identificou um dos três bombistas como Osman Vadinov, um checheno de origem russa. Vadinov terá alegadamente entrado na Turquia a partir de Raqqa, na Síria, o bastião do EI, organização que as autoridades turcas pensam estar provavelmente na origem do ataque.
Os atentados de terça-feira à noite no aeroporto de Istambul mataram 42 pessoas.
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