SEM PAPAS NA LÍNGUA
Claro que o melhor para o povo era não ter que reclamar de injustiças, de atropelos aos seus direitos, que ao longo de quatro décadas foram a prática política do PS/PSD/CDS
Têm toda a razão aqueles que reclamam e exigem poder viver num país que tem leis muito bonitas no papel mas que não são cumpridas pelos senhores da governação.
Claro que o governo PS/PSD/CDS foi um desastre que quase acabou com este país, e hoje o que resta é muito pouco e que só com gente honesta e com luta se pode recuperar.
É certo que houve um pequeno raio de sol com a política de apoio parlamentar da "geringonça" que permitiu afastar os fascistas do PSD/CDS do poder (não sei até quando) mas logo desgraçadamente entrou gente da mesma estirpe que hoje nos governa. ou seja: os corruptos, os trafulhas, os demagogos e aldrabões do PS.
Os presos de luxo como o "menino de ouro" o Vara, e os que estão à solta, apenas fizeram uma pequena trégua até que novamente outros tomem conta disto tudo e comecem o saque desenfreado aos portugueses. Digo comecem, se não o começaram já, e as políticas deste PS não sejam agora como sempre foram, de favorecimento ao capital
Posto isto que deve o povo fazer ? chorar o que perdeu e ainda não recuperou ?
Lutar e impor a sua força para que Portugal tome de uma vez por todas um rumo que coloque no poder gente que respeite quem trabalha ?
Apontar os pafistas como os únicos culpados esquecendo o seu eterno aliado o PS nas políticas de direita que sempre idolatrou e praticou ?
Esperar sentado, hipnotizado, por uma aliança de "esquerda" que com o PS nunca se concretizará, já que o PS é tudo menos esquerda e nunca esteve do lado dos trabalhadores?
Ou estupidamente continuar a reclamar, a contestar, a querer mudança quando é o povo que a tem que fazer ?
SIM ! ou o povo se encontra, age, define , e escolhe a estrada que quer percorrer ou acabará perdido na berma da estrada mortalmente atropelado pelos que estão sempre esperando a oportunidade de serem eles a enriquecer remetendo para a miséria os que produzem e geram riqueza e nunca tiveram nada.
António Garrochinho
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