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domingo, 24 de março de 2019

Mais de 80 mil professores na rua. ″A luta continua″


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Cerca de 80 mil professores encheram este sábado a Praça do Comércio, em Lisboa, em protesto pelo "roubo" de mais de seis anos de trabalho não contabilizado, como denunciam as organizações sindicais.

De acordo com estimativas de várias organizações sindicais, cerca de 80.000 docentes aderiram ao protesto organizado pelas dez estruturas sindicais que, durante mais de um ano, tentaram negociar sem sucesso, a recuperação do tempo integral de serviço: nove anos, quatro meses e dois dias.

Num discurso perante milhares de docentes, o secretário-geral da FENPROF prometeu "não desistir da luta". "Não há cansaço que nos faça baixar os braços", frisou Mário Nogueira.

O sindicalista ameaçou que, caso não seja promulgado a reposição do tempo integral de serviço, os professores farão greve à "sobrecarga horária" e às avaliações de final de ano a partir de junho.

Os professores desceram desde a Praça Marquês de Pombal até à Praça do Comércio, onde estão concentrados, numa demonstração de força ao Governo para exigirem a contagem completa do tempo de serviço.

"Neste momento está nas mãos da Assembleia da República resolver essa injustiça", disse à agência Lusa, Teresa Simões, docente do norte do país, referindo-se aos pedidos de apreciação parlamentar apresentados pelo PCP, BE e PSD, ao diploma do Governo que estabelece a recuperação de dois anos, nove meses e oito dias, que serão debatidos no parlamento no próximo dia 16.

Outro docente lembrou que o diploma do Governo, com efeitos retroativos a 01 janeiro deste ano, deita de fora quase de metade do atual corpo docente: os cerca de 43.000 professores que progrediram no início do ano.







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