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O acordo permite estender a vida útil dos dois reatores da central até 2027 e 2028, respetivamente, segundo o protocolo assinado na última semana pela Companhia Nacional de Resíduos (ENRESA).
Após cinco reuniões sem sucesso, o entendimento alcançado põe fim a um conflito que se arrastou durante meses, fruto das diferentes perspetivas das empresas parceiras. O texto final aponta para uma projeção de investimentos de 400 milhões de euros, com uma oscilação de 50%.
O acordo prevê ainda que, se a qualquer momento o investimento exceder 600 milhões de euros (ou seja, 400 milhões mais 50%), as empresas terão de voltar a reunir-se para decidirem se avançam, adianta o “El Pais”. Este cenário requererá uma reunião prévia com o ministério da tutela, para que posteriormente seja tomada uma decisão, possibilidade que abre a porta à opção de um parceiro vender sua participação se desejar sair.
Atualmente, a propriedade da central é liderada pela Iberdrola, com 53%, seguida pela Endesa (36%) e pela Naturgy (11%).
O acordo prevê também a possibilidade de a Iberdrola e a Naturgy poderem ceder a sua participação à Endesa.
O protocolo, acrescenta o jornal espanhol, inclui um calendário de encerramento para a central nuclear, contemplando o fecho ordenado e escalonado dos seus atuais sete reatores – de 2027 (Almaraz) a 2035 (Trillo).
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