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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

SAIBA O QUE FOI A GUERRA DO ÓPIO








A Guerra do Ópio foi um conflito armado ocorrido entre a Grã-Bretanha e a China nos anos de 1839 a 1842 e 1856 a 1860. O Ópio é uma substancia extraída da papoila-dormideira, e causa dependência química. Era transportada ilegalmente pela Grã-Bretanha para a China, e lá muitas vezes os ingleses forçavam os chineses a consumi-lo, o que provocava dependência e assim obtinham grande lucros e aumentava o volume do comércio. Com isso, o Governo Chinês proíbe todo comércio do ópio e os ingleses irritados, declaram guerra a China em 1839.

No mesmo ano, um súbdito chinês foi assassinado por marinheiros britânicos e o Comissário Imperial ordenou a expulsão de todos os Ingleses que estavam na cidade e confiscou cerca de 20.000 caixas de ópio que foi encontrado. Em 1840 o Chanceler Britânico, Lord Palmerston, enviou uma força de 16 navios de guerra para uma determinada região chinesa que resultou no afundamento de boa parte dos navios Chineses, além do estado de sítio de Guangzhou e o bombardeamento da cidade de Nanquim. Esse conflito termina em 1842, com a assinatura do Tratado de Nanquim, pelo qual a China aceitou suprir a tudo que a Grã-Bretanha queria, abrindo cinco portos ao comércio britânico, pagar uma grande indemnização de guerra e entregar a ilha de Hong Kong, que ficaria sob domínio inglês durante 100 anos.

Em 1856 desencadeia a Segunda Guerra do Ópio. Oficiais chineses abordaram e revistaram um navio chamado "Arrow", que tinha bandeira britânica. Isso desagradou muito os ingleses que desta vez se aliaram à França e aplicaram um ataque militar em 1857. O governante chinês nesse momento continuou com sua política de intransigência, não querendo respeitar de forma nenhuma, a vontade dos ingleses. E mais uma vez a China sai derrotada. Desta vez, 11 portos chineses seriam abertos ao comércio Ocidental. O governante Chinês tentou resistir, mas com isso a capital Pequim foi ocupada, obrigando-o a aceitar o Tratado de Tianjin que propunha a abertura da China aos estrangeiros: diplomatas estrangeiros seriam aceites na China, e a permissão de missionários cristãos e a legalização do ópio.

Após a Convenção de Pequim (1860), o Tratado de Tianjin foi aceite. A China criou um Ministério dos Negócios Estrangeiros, permitiu que se instalassem legações ocidentais na capital e renunciou ao termo "bárbaro", usado nos documentos chineses para denominar os ocidentais. Em 1900, o número de portos abertos ao comércio com o ocidente, chamados de "Portos de Tratado", chegava a mais de 50, sendo a maior parte das potências europeias, assim como os Estados Unidos, tinham concessões e privilégios comerciais. Hong Kong permaneceu em poder dos britânicos até ser devolvida à China em Julho de 1997. O estatuto de Macau, como colónia do Império Português a cerca de 60 km da colónia britânica, foi prorrogado, devolvida apenas em 20 de Dezembro de 1999.

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