Em, numa entrevista ao Diário de Notícias, José Saramago disse não ser um profeta mas fez uma previsão: Portugal acabaria por se tornar uma província de Espanha e passaria a integrar um novo país que «provavelmente teria o nome de Ibéria».
Segundo a notícia «Saramago juntou Portugal a outras províncias espanholas como a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco ou a Galiza e disse acreditar que isso daria origem a um novo país com o nome de Ibéria.»
A propósito da atual crise na Catalunha faz sentido ir buscar tal utopia?
Faz! Não tanto para reafirmar a oportunidade da previsão de Saramago, mas para colocar a posição de uma força cuja palavra tem sido arredada, como se a sua opinião não contasse. Refiro-me à Izquierda Unida, que não defendendo posições separatistas e autonómicas, vê como futuro para a Espanha, algo que fica a caminho da Ibéria e que seria a solução, não só para a Catalunha, mas para todos os problemas territoriais da Espanha: a criação de uma República Federal.
Sobre a situação criada, o coordenador federal da Esquerda Unida, Alberto Garzón manifestou, na passada sexta-feira (27), a sua preocupação com o futuro cenário institucional e político da Catalunha em razão da declaração unilateral de independência decidida pela maioria do Parlamento Catalão e aprovação, pelo Senado Espanhol, da aplicação imediata do artigo 155 da Constituição, que autoriza o Governo de Mariano Rajoy a intervir na região.
“Infelizmente, (Mariano) Rajoy e (Carles) Puigdemont nos levaram a uma situação incerta em que ninguém sabe as consequências, nem mesmo eles”, o que significa “a irresponsabilidade mais séria de um líder político”, advertiu Garzón.
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