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sábado, 17 de setembro de 2011

Cuba – Contra ventos e marés...


Primeiro, li a notícia no blog “Cravo de Abril”. Logo a seguir, quanto mais não fosse para não dar a notícia “como adquirida” e cair sob a ira de um dos meus mais recentes comentadores, parti por esse mundo virtual em busca de confirmação. Lá estava! Em muitos e muitos órgãos de informação (curiosamente, até à hora em que escrevo, nenhum português) dá-se conta do relatório da UNICEF em que se afirma, preto no branco, que Cuba reduziu para ZERO o número de crianças mal alimentadas. É um caso único em toda aquela região do globo.
Como já comentei quando li pela primeira vez a notícia, se esta revelação não resolve os muitos e variados problemas com que Cuba e o seu povo se debatem, é um belo rombo na retórica contra Cuba. Tal como são os números da saúde. Tal como são os números da Educação... mais uma boa mão cheia de conquistas e características distintivas daquele povo admirável. Isto apesar das tremendas dificuldades provocadas pelo criminoso bloqueio dos EUA, apesar da (quanto mim, inevitável) tensão política de uma Revolução em permanente estado de guerra - guerra em que é a vítima – o que acaba fatalmente por ter consequências ao nível de tudo...
Como disse, esta notícia não resolve todos os problemas de Cuba... mas, mesmo assim, não resisto a “adaptar” uma famosa frase de um ainda mais famoso e idoso cidadão cubano (cujo nome começa em Fidel e acaba em Castro):
Hoje, dia 17 de Setembro de 2011, mais de 140 milhões de crianças, espalhadas um pouco por todo o mundo, irão deitar-se com fome.
Nenhuma delas é cubana!”

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