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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

 

Elogio de‘Il Cavaliere’

Alguém fica espantado se Berlusconi tiver dito numa conversa telefónica que considera a chanceler Angela Merkel uma "gorda infornicável.
 O primeiro ministro de Itália já provou ser capaz de comportamentos interditos aos estadistas. Além das festas ‘bunga bunga’, já foi visto a ‘fazer cornos’ na cabeça do ex-ministro espanhol Josep Piqué, a pregar um susto a Merkel ou a elogiar o "bronzeado" de Obama.
Este é o estilo do primeiro-ministro italiano que mais tempo se mantém em funções desde o fim da II Guerra Mundial. Há quem diga que refez o país à imagem dos seus canais de televisão, mas convém lembrar que o grau de corrupção antes da sua entrada na política quase fez do país uma república dos juízes.
A todos os que se horrorizam com a longevidade política do homem alcunhado de ‘Il Cavaliere’, escapa que ele só vence eleições porque a oposição nunca encontra um candidato melhor.
Com todos os seus defeitos, tem a vantagem de ser verdadeiro. Assim o provou ao sustentar que Kadhafi amava o povo líbio, demarcando-se dos que sofreram um ataque de amnésia após a queda do ditador líbio. Berlusconi não é um Churchill, mas Merkel, Sarkozy e Cameron também não.
Correio da manhã

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