MANUSCRITOS DO MAR MORTO
Museu de Israel e Google publicaram hoje os Manuscritos do Mar Morto na Internet
26 | 09 | 2011
O Museu de Israel, em Jerusalém, começou hoje a colocar na internet os Manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos da humanidade.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
O projeto de digitalização está a ser desenvolvido numa parceria do Museu com a Google, numa iniciativa que recupera os originais com mais de dois mil anos e tem um custo estimado de 3,5 milhões de dólares (cerca de 2,5 milhões de euros).
Redigidos em hebreu antigo e aramaico, cinco dos oito manuscritos foram já disponibilizados na internet pelo Museu, na aliança com a Google que o diretor da instituição de Telaviv, James Schnneider, considerou um "casamento perfeito" entre a tecnologia e a história.
Fotografados página a página com uma câmara especial de alta resolução, os manuscritos foram depois processados e editados até a imagem repor a sua forma original.
"Os internautas podem descobrir com precisão pormenores até agora difíceis de conseguir", destacou em comunicado a direção do museu.
"Pormenores invisíveis a olho nu podem ser ampliados até 1.200 megapixels, ou seja, com uma resolução 200 vezes superior à de uma máquina fotográfica comum", explica o Museu.
"A Internet rompeu barreiras que havia entre as fontes de informação e as pessoas", disse o responsável pelo departamento de Investigação e Desenvolvimento da Google Israel, Yossi Matias, que destacou a importância de "universalizar" este tipo de conteúdos.
Para já, o sistema Google só traduz para inglês o manuscrito principal, atribuído a Isaías, mas está prevista também a sua tradução para outras línguas.
Os 900 manuscritos em pergaminho e papiro foram encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, nas margens do Mar Morto, contêm fragmentos dos livros do Antigo Testamento, à exceção do Livro de Ester, assim como vários textos apócrifos e escrituras, constituindo uma das principais descobertas arqueológicas de todos os tempos.
Os documentos mais remotos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente ao ano 70.
Oito dos Manuscritos originais, sob a forma de rolo, encontram-se na posse do Museu de Israel, estando outros em poder da Autoridade de Antiguidades de Israel e de colecionadores privados.
Os Manuscritos do Mar Morto estão disponíveis em http://dss.collections.imj.org.il/.
26 | 09 | 2011
O Museu de Israel, em Jerusalém, começou hoje a colocar na internet os Manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos da humanidade.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
O projeto de digitalização está a ser desenvolvido numa parceria do Museu com a Google, numa iniciativa que recupera os originais com mais de dois mil anos e tem um custo estimado de 3,5 milhões de dólares (cerca de 2,5 milhões de euros).
Redigidos em hebreu antigo e aramaico, cinco dos oito manuscritos foram já disponibilizados na internet pelo Museu, na aliança com a Google que o diretor da instituição de Telaviv, James Schnneider, considerou um "casamento perfeito" entre a tecnologia e a história.
Fotografados página a página com uma câmara especial de alta resolução, os manuscritos foram depois processados e editados até a imagem repor a sua forma original.
"Os internautas podem descobrir com precisão pormenores até agora difíceis de conseguir", destacou em comunicado a direção do museu.
"Pormenores invisíveis a olho nu podem ser ampliados até 1.200 megapixels, ou seja, com uma resolução 200 vezes superior à de uma máquina fotográfica comum", explica o Museu.
"A Internet rompeu barreiras que havia entre as fontes de informação e as pessoas", disse o responsável pelo departamento de Investigação e Desenvolvimento da Google Israel, Yossi Matias, que destacou a importância de "universalizar" este tipo de conteúdos.
Para já, o sistema Google só traduz para inglês o manuscrito principal, atribuído a Isaías, mas está prevista também a sua tradução para outras línguas.
Os 900 manuscritos em pergaminho e papiro foram encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, nas margens do Mar Morto, contêm fragmentos dos livros do Antigo Testamento, à exceção do Livro de Ester, assim como vários textos apócrifos e escrituras, constituindo uma das principais descobertas arqueológicas de todos os tempos.
Os documentos mais remotos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente ao ano 70.
Oito dos Manuscritos originais, sob a forma de rolo, encontram-se na posse do Museu de Israel, estando outros em poder da Autoridade de Antiguidades de Israel e de colecionadores privados.
Os Manuscritos do Mar Morto estão disponíveis em http://dss.collections.imj.org.il/.
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