E que tal irem roubar para a estrada?!
A ir para a frente e a generalizar-se esta prática surreal de continuar a cobrar taxas moderadoras por “consultas não presenciais”, ou seja, conversas e reuniões, entre médicos, sobre um caso clínico de um qualquer doente, depois de já se ter cobrado a “taxa” quando esse doente teve realmente uma consulta... a coisa é uma verdadeira mina.
Ainda bem que o marido da minha médica de família é arquitecto na Câmara Municipal! Imaginem que, em vez de arquitecto era ele o meu cardiologista... e que lhes dava para falarem do meu estado de saúde ao pequeno almoço, no hospital, durante o almoço, novamente no hospital, ao jantar e ao deitar. Estão a ver a conta que me apareceria todos os meses para pagar por “consultas não presenciais”?
Muito provavelmente (espero!), esta ideia “genial” dos gestores do Hospital Garcia de Horta, não irá passar de uma espécie de pré-guião de uma fantástica anedota... e acabará por prevalecer o bom-senso.
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