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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CHEGAR TARDE DEMAIS À ÍTACA DO COSTUME



Por Ítaca me fui desencontrando
Da sagrada missão da Poesia...
Se acaso a encontrei, nem nela havia
Tradução pr`á linguagem do meu pranto

Mal Ítaca pisei, fui encalhando
Naquele praia urgente e já vazia
Que quanto mais negada, mais crescia
Enredando-me toda no seu manto

Se algum farol em Ítaca se erguia,
Se, à porta, me pediram senha ou santo
Pr`á singular passagem que antevia

Não o posso afirmar. E, no entanto,
Em Ítaca, chorando, eu redimia
Cada poema à luz do desencanto




Maria João Brito de Sousa
blog poetaporkedeusker

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Muito obrigada pela publicação, amigos! :) Saí do CJ para vir publicar e fui "apanhada" pelo caminho, no cafézinho do costume.
Um enorme abraço para vocês! :)