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Maria do Céu Guerra de Oliveira e Silva nasceu em Lisboa, a 26 de maio de 1943, frequentou a licenciatura de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, período em que começou a interessar-se pelo teatro, e fez parte do grupo fundador da Casa da Comédia.
A atriz estreou-se nesta companhia, em 1965, na peça “Deseja-se Mulher”, de Almada Negreiros, encenada por Fernando Amado.
Nos cinco anos seguintes, profissionalizou-se no Teatro Experimental de Cascais, onde participou num vasto conjunto de peças dirigidas por Carlos Avilez, das quais se destacam “Esopaida”, de António José da Silva, “Auto da Mofina Mendes”, de Gil Vicente, “A Maluquinha de Arroios”, de André Brun, “A Casa de Bernarda Alba” e “Bodas de Sangue”, de Federico García Lorca, “D. Quixote”, de Yves Jamiaque, “Fedra”, de Jean Racine, “O Comissário de Polícia”, de Gervásio Lobato, e “Um Chapéu de Palha de Itália”, de Eugène Labiche.
Na década de 1970, participou em vários elencos de teatro de revista e de comédia, tendo colaborado com Laura Alves e Adolfo Marsillach, na peça “Tartufo”, de Moliére, e regressado à Casa da Comédia, onde trabalhou com Morais e Castro e Luís de Lima.
Após do 25 de Abril, fez parte do grupo fundador do Teatro Àdóque-Cooperativa de Trabalhadores de Teatro, logo em 1974, e, no ano seguinte, fundou a companhia de teatro A Barraca, onde desdeentão tem centrado a sua atividade teatral.
Nesta companhia realizou várias digressões em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente no Brasil, tendo feito parte dos elencos de peças como “D. João VI” (1978), de Hélder Costa, “Calamity Jane” (1986), com textos, adaptação e dramaturgia da atriz e de Hélder Costa, “A Cantora Careca” (1992), de Eugene Ionesco, e “O Avarento” (1994), de Molière, entre outras.
Em agosto de 1985, foi distinguida como Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e, nove anos depois, recebeu o grau de Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 2006, estreou, no Teatro de Pesquisa A Comuna, “Todos os que Caem”, de Samuel Beckett, com encenação de João Mota, interpretação que lhe valeu um Globo de Ouro SIC/Caras.
O desempenho no filme “Os Gatos não têm Vertigens” (2015), de António-Pedro Vasconcelos, valeu-lhe um Globo de Ouro de Melhor Atriz de Cinema e o Prémio Sophia para a Melhor Atriz.
No cinema, Maria do Céu Guerra estreou-se em “O Mal-Amado” (1974), de Fernando Matos Silva, tendo participado também em “Crónica dos Bons Malandros” (1984), de Fernando Lopes, "A Moura Encantada" (1985), de Manuel Costa e Silva, "Saudades para Dona Genciana" (1986), de Eduardo Geada, "Os Cornos de Cronos" (1991), de José Fonseca e Costa, e em “O Anjo da Guarda” (1998), de Margarida Gil, entre outros.
Na televisão, além da peça “O Pranto de Maria Parda” (1998), de Gil Vicente, participou em séries e telenovelas como “Residencial Tejo” (1999-2002), “Vamos Contar Mentiras” (1985), “Jardins Proibidos” (2014-2015), e “A Impostora” (2016), entre outras, assim como na adaptação de “Calamity Jane” (1987), pelo realizador Hélder Duarte.
Em janeiro deste ano o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural.
A atriz estreou-se nesta companhia, em 1965, na peça “Deseja-se Mulher”, de Almada Negreiros, encenada por Fernando Amado.
Nos cinco anos seguintes, profissionalizou-se no Teatro Experimental de Cascais, onde participou num vasto conjunto de peças dirigidas por Carlos Avilez, das quais se destacam “Esopaida”, de António José da Silva, “Auto da Mofina Mendes”, de Gil Vicente, “A Maluquinha de Arroios”, de André Brun, “A Casa de Bernarda Alba” e “Bodas de Sangue”, de Federico García Lorca, “D. Quixote”, de Yves Jamiaque, “Fedra”, de Jean Racine, “O Comissário de Polícia”, de Gervásio Lobato, e “Um Chapéu de Palha de Itália”, de Eugène Labiche.
Na década de 1970, participou em vários elencos de teatro de revista e de comédia, tendo colaborado com Laura Alves e Adolfo Marsillach, na peça “Tartufo”, de Moliére, e regressado à Casa da Comédia, onde trabalhou com Morais e Castro e Luís de Lima.
Após do 25 de Abril, fez parte do grupo fundador do Teatro Àdóque-Cooperativa de Trabalhadores de Teatro, logo em 1974, e, no ano seguinte, fundou a companhia de teatro A Barraca, onde desde
Nesta companhia realizou várias digressões em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente no Brasil, tendo feito parte dos elencos de peças como “D. João VI” (1978), de Hélder Costa, “Calamity Jane” (1986), com textos, adaptação e dramaturgia da atriz e de Hélder Costa, “A Cantora Careca” (1992), de Eugene Ionesco, e “O Avarento” (1994), de Molière, entre outras.
Em agosto de 1985, foi distinguida como Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e, nove anos depois, recebeu o grau de Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 2006, estreou, no Teatro de Pesquisa A Comuna, “Todos os que Caem”, de Samuel Beckett, com encenação de João Mota, interpretação que lhe valeu um Globo de Ouro SIC/Caras.
O desempenho no filme “Os Gatos não têm Vertigens” (2015), de António-Pedro Vasconcelos, valeu-lhe um Globo de Ouro de Melhor Atriz de Cinema e o Prémio Sophia para a Melhor Atriz.
No cinema, Maria do Céu Guerra estreou-se em “O Mal-Amado” (1974), de Fernando Matos Silva, tendo participado também em “Crónica dos Bons Malandros” (1984), de Fernando Lopes, "A Moura Encantada" (1985), de Manuel Costa e Silva, "Saudades para Dona Genciana" (1986), de Eduardo Geada, "Os Cornos de Cronos" (1991), de José Fonseca e Costa, e em “O Anjo da Guarda” (1998), de Margarida Gil, entre outros.
Na televisão, além da peça “O Pranto de Maria Parda” (1998), de Gil Vicente, participou em séries e telenovelas como “Residencial Tejo” (1999-2002), “Vamos Contar Mentiras” (1985), “Jardins Proibidos” (2014-2015), e “A Impostora” (2016), entre outras, assim como na adaptação de “Calamity Jane” (1987), pelo realizador Hélder Duarte.
Em janeiro deste ano o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural.
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