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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Homem acabou por morrer na ambulância depois de piloto do INEM recusar aterrar por duas vezes


Vítima morreu depois de a ambulância viajar mais de meia hora em direção ao local onde estava a aeronave


O helicóptero do INEM que deveria ter transportado um homem brutalmente espancado pelo ex-patrão em São João da Pesqueira, no distrito de Viseu, recusou aterrar nos campos de futebol mais próximos do local onde se encontrava a vítima, por duas vezes, avança a SIC Notícias. A aeronave acabou por ser desmobilizada antes de prestar socorro ao homem, de 50 anos, uma vez que este morreu na ambulância durante a viagem que o levava de encontro com a equipa de emergência do helicópetro.



De acordo com a estação televisiva, as primeiras equipas de emergência davam contam que a vítima, Mário Feição, teria graves lesões na cabeça e abdómen. O homem foi espancado, no último domingo à noite, por exigir que o ex-patrão, de 30 anos, lhe pagasse o salário de 1000 euros em atraso.
Além de ativada uma ambulância, foi também ativado o helicóptero do INEM de Moimenta da Beira, mas o piloto recusou aterrar no campo de futebol da Beselga, em Penedono, e no campo de futebol de Sernancelhe e propôs uma aterragem no heliporto certificado dos bombeiros de Aguiar da Beira.
No entanto, a vítima acabou por morrer na ambulância antes que fosse socorrida pela equipa que seguia no helicóptero. A viagem durou mais de meia hora.
O helicóptero e a resposta no Hospital de Vila Real acabaram por ser desativados.
Carlos Silva, presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro, questionou o presidente do INEM. O responsável defende que, se todos os lugares têm de ser certificados para receber um helicóptero, então deve ser certificado “cada centímetro deste país” de forma a garantir que as localidades do interior conseguem aceder aos serviços de emergência.
Em resposta, o INEM garante que a decisão de aterragem cabe ao piloto.

sol.sapo.pt

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