SELO DA CÂMARA MORTUÁRIA DE TUTANCÂMON
Quando Howard Carter, o arqueólogo responsável pela descoberta da câmara mortuária do faraó Tutancâmon, deparou-se com a porta de entrada de sua incrível descoberta, logo se atentou a alguns buracos existentes no arcabouço.
As perfurações indicavam que alguém havia chegado antes e tentado abrir a câmara. Após perícias minuciosas, concluiu-se que os possíveis saqueadores de túmulos foram impedidos de entrar,pois nem mesmo os selos reais, que há mais de 3 mil anos selavam a câmara faraónica, foram violados.
Parte da conclusão recai sobre o fato de que nenhum arqueólogo ou afim, em sã consciência, danificaria a descoberta; os saqueadores, por outro lado, pouco ou nada se importam com registos históricos, mas apenas com o que podem auferir em dinheiro.
Outrossim, os buracos provavelmente foram feitos há bastante tempo e, talvez, a pergunta que mais intrigue os estudiosos é o quê teria barrado o avanço dos eventuais larápios de túmulo.
Ramsés II, conhecido como o chamado Faraó Guerreiro e possivelmente mais famoso do Egito Antigo, tinha o hábito feio de apagar nomes de estátuas de outros faraós para atribui-las a si próprio. Sem dúvida um tremendo de um marqueteiro (e com mais de três mil anos!).
Isso não seria de se espantar, visto que sua ambição não parecia conhecer limites. Em certa ocasião teria pedido ao seu “pai”, Amon (posteriormente Amon-Rá) — poderoso deus da Mitologia Egípcia — que todo o Universo se curvasse a ele.
…Nada contra, sabe? Cada um com as suas ideias e também não foi à toa que ficou conhecido como Ramsés, o Grande.
TOMA O TEU! BOMBARDEIO COM AS MÃOS
As primeiras bombas aéreas eram arremessadas com as mãos. Talvez daí que se tenha surgido expressões, como “toma o teu!”, “segura essa bomba!” ou “pensa rápido, ferinha!”. Brincadeirinha [de mau gosto].
Acontece o seguinte: no início da Primeira Guerra Mundial (1914–1918) a aviação era bem rudimentar e bem direcionada a atividades simples, como a de reconhecimento territorial.
Porém, as necessidades que foram surgindo no decorrer do conflito trouxeram grandes modificações até que alguém teve a ideia de, além de binóculos e metralhadoras, pôr bombas, surgindo assim, os primeiros bombardeiros aéreos em massa.
O ESTANDARTE DO ESPÍRITO MONGOL
Nas antigas crenças da Mongólia, quando Gengis Khan, Subotai e Tamerlão lideravam as incríveis campanhas das hordas asiáticas, os chamados Estandartes do Espírito sempre eram levados consigo.
Sobre as flâmulas residia o simbolismo de que, vivo ou morto, representaria o guerreiro: quando vivo, seria o belo amanhecer nas planícies a guiar seu destino; quando morto, tornava-se o local de descanso de sua alma que inspiraria as gerações do porvir.
Nas palavras de Jack McIver Weatherford (2010, p. 16), autor de Gengis Kahn e a formação do mundo moderno:
Gengis Khan tinha um estandarte de crinas de cavalo branco para usar em tempos de paz e outro de crinas negras para guiá-lo na guerra. O branco desapareceu cedo na história, mas o negro sobreviveu como o repositório da sua alma”.
Os estandartes do maior conquistador territorial da história, Gengis Khan, assim como o seu túmulo, permanecem desconhecidos.
FIDEL CASTRO QUASE ASSASSINADO (de novo novamente outra vez…)
Charuto venenoso, terno envenenado, seringa hipodérmica e até mulher fatal… Nada derrubou o líder da Revolução Cubana, Fidel Alejandro Castro Ruz, o comandante Fidel Castro.
O líder cubano entrou para o Livro dos Recordes (Guinness Book) como “a pessoa que mais vezes foi alvo de tentativas de assassinato do mundo”. Fidel teria sobrevivido a 638 tentativas de assassinado de acordo com fontes cubanas, sendo a maioria elaborada pela agência de inteligência americana, a famosa (e incompetente?!) CIA.
NENHUM ENGENHEIRO DO TITANIC SOBREVIVEU AO NAUFRÁGIO: MORRERAM TENTANDO AJUDAR
Cientes da grave situação após a colisão contra o iceberg, os engenheiros tentaram evitar o naufrágio a todo custo. Porém, a situação se revelou gravíssima e sem volta. Então todos decidiram permanecer para atrasar o colapso total e dar mais tempo às pessoas que desesperadamente tentavam se salvar. Heroísmo.
AL PACINO QUASE VETADO DE O PODEROSO CHEFÃO
Hoje em dia é impossível não associar Al Pacino à superprodução, mas, antes das gravações serem iniciadas, o ator encontrou bastante resistência por parte dos financiadores da produção por ser pouco conhecido e de baixa estatura, quase sendo vetado do papel.
CLEÓPATRA ERA BONITA? NÃO SE SABE
Apesar de amplamente propagada, não existe indício algum de que Cleópatra tenha possuído uma beleza arrebatadora. Não se encontra nem concordância sobre a origem de sua mãe, se grega, macedónia ou africana.
Ora reputada como de beleza extraordinária ora como de beleza comum (às vezes até feia), Cleópatra, no fundo, teria sido muito mais do que se comenta.
De fato, era mestra na arte da sedução, mas, talvez, por algo muito além da sua aparência física: a inteligência. Extremamente inteligente, refinada e articulada, Cleópatra falava diversos idiomas, conhecia matemática, alquimia e história. Teve o privilégio de viver na cidade fundada por Alexandre, o Grande, Alexandria, o maior centro intelectual do mundo conhecido até então.
Cleópatra: como a última rainha do Egito perdeu a guerra, o trono e a vida e se tornou um dos maiores mitos da História. São Paulo: Contexto, 2011.
ALFRED NOBEL E O SUSTO DE SUA BIOGRAFIA MANCHADA
Em 1864, o criador do Prêmio Nobel, o sueco Alfred Bernhard Nobel, teve a tristeza de perder seu irmão caçula — Emil Nobel — em um trágico acidente de trabalho, quando sua fábrica de explosivos foi pelos ares.
A morte de Emil deu a Alfred Nobel uma oportunidade que poucos já tiveram: ler seu próprio obituário. Isto é, saber o que seria escrito após a sua morte. Acontece que o jornal, pensando se tratar da morte de Alfred, publicou um longo obituário que teria deixado o inventor da dinamite horrorizado.
Não desejando deixar esse legado, Alfred procurou recompensar aqueles que se dedicassem ao progresso da humanidade, nascendo, assim, o famoso Prêmio Nobel.
MINISSAIA, UMA DAS MARCAS DA LUTA FEMINISTA
A minissaia, ainda que de origem controversa, teria surgido pelas mãos da estilista britânica Mary Quant na década de 1960 e logo invadido as ruas ora renovando a moda ora participando da causa feminista.
O novo item, juntamente com a pílula anticoncepcional, mudou hábitos para sempre e fez parte da chamada Revolução Sexual.
LÊNIN INFILTRADO PELA ALEMANHA NA RÚSSIA
O russo Vladimir Lênin disfarçado em 1917, quando, com apoio do Império da Alemanha, foi secretamente inserido na Rússia numa tentativa de sabotar o decadente e cada vez mais instável governo do czar Nicolau II.
O mundo vivia a Primeira Guerra Mundial (1914–1918) e a guerra contra os alemães se mostrava extremamente dura com derrota após derrota.
Ainda em 1917 os russos, sem condições de enfrentar a Alemanha de Guilherme II, renderam-se e se retiraram da Grande Guerra. A Revolução Russa (Bolchevique) estava em marcha e logo nasceria a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
STRIPER, ENGENHEIRO E BOMBA NUCLEAR, A INVENÇÃO DO BIQUÍNI
Após a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), os recursos materiais na Europa se encontravam escassos devido à reconstrução do continente que havia ardido em chamas por 6 longos anos por causa da ameaça nazista.
Era o primeiro verão sem a maldita guerra em 6 anos e a sensação de liberdade tomava conta da Europa que buscava voltar aos velhos hábitos, sendo o biquíni um reflexo desse sentimento.
Outro fator determinante era do fato do biquíni ser uma alternativa barata para suprir o bronze das mulheres devido à escassez de recursos, já que os tradicionais trajes de banhos eram grandes e requeriam bastante tecido.
A estreia do biquíni ocorreu no dia 5 de julho de 1946 em uma piscina popular de Paris, a Piscine Molitor, com a striper Micheline Bernardini.
A concepção do biquíni recai sobre Louis Réard, um engenheiro automobilístico francês que teve a ideia quando ficou à frente da confecção de lingerie da sua mãe.
O nome escolhido por Louis (biquíni) foi inspirado no devastador teste nuclear realizado pelos Estados Unidos no Atol de Biquíni dias antes (1º de julho).
O biquíni causou sucesso imediato e escandaloso na sociedade, sendo censurado até pelo Papado, mas não teve jeito: virou moda no Ocidente e o seu tamanho, o que tanto incomodava os mais puritanos, ficou até menor.
FOTOS PÓS-MORTE… REGISTRANDO DEFUNTOS
Embora a ideia de tirar fotos de cadáveres atualmente seja algo até bizarro, durante muito tempo foi algo comum e bem visto. Crianças, por exemplo, muitas não chegavam aos 5 anos de idade e fotos mantinham a boa lembrança.
Durante a Era Vitoriana (1837–1901), a prática de fotografar entes queridos era algo absolutamente normal e buscava amenizar a perda, visto que à época epidemias de difteria, cólera e tifo matavam milhares na Inglaterra.
Interessante afirmar que os mortos costumavam sair mais bem definidos nas fotos do que os próprios vivos. Isso se dava pela lentidão de registo das antigas câmeras fotográficas.
Diferentemente dos vivos, os defuntos não se mexiam (ainda bem!) e isso era o ideal para que as fotos ficassem nítidas.
Sem comentários:
Enviar um comentário