gente.ig.com.br
Obras de arte podem ter várias funções na sociedade: chocar, levantar discussões, exaltar uma cultura; vejas as dez mais polémicas
Asa obras de arte assumem a função da representação da cultura de um povo desde os tempos mais remotos da história das civilizações. É através delas que o ser humano transmite uma ideia ou uma expressão sensível. A criação costuma retratar a sensação que o artista tem do mundo.
Contudo, algumas obras de arte fogem do conceito de retratação do belo e do sensível, parecendo terem sido feitas para chocar e causar polêmicas. O iG Gente listou as dez obras mais polêmicas e que causam estranheza do mundo. Veja quais são:
Um artista polêmico, a principal obra de Marc Quinn trata-se de uma réplica de sua cabeça feita com cerca de 4,5 litros de seu próprio sangue - extraído ao longo de cinco meses. Uma peça nova é feita a cada cinco anos, e elas ficam armazenadas em um recipiente de refrigeração especialmente desenvolvido para elas.
Um dos quadro mais polêmicos de todos os tempos, "A Origem do Mundo", do pintor realista frânces Gustave Courbet, chocou a sociedade quando o quadro foi apresentado, no século XIX. Isso porque o quadro retrata a genitália feminina. De acordo com o artista, essa foi uma forma que ele encontrou de rebelar-se contra as regras de nudez para as pinturas vigentes, que só permitiam que o nu fosse usado em contextos mitológicos ou sagrados.
Mais um quadro que chocou a sociedade do século XIX. A "Madame X" foi imortalizada pelas mãos do pintor aquarelista norte-americano John Singer Sargent, e é um retratação de Virginie Amélie Avegno Gautreau, uma adúltera conhecida por manter um número recorde de casos extraconjugais. Em sua versão original, ela era retratada envergando de forma ostensiva um vestido de cetim preto, com generoso decote para os padrões da época e com a alça do vestido caída sobre o braço. Com a comoção que a imagem causou, ele tentou consertar o detalhe da alça, recolocando-a em seu lugar - contudo, já era tarde: a impressão da jovem com as alças caídas marcou a pintura para sempre.
"O jardim das delícias", do pintor e gravurista holandês Hieronymus Bosch, é um quadro difícil até de se olhar. O quadro apresenta um tríptico que descreve a história do mundo desde o momento de sua criação, apresentando o Paraíso Terrestre e o Inferno em suas abas laterais. Aos lados, estão retratados os prazeres carnais nas formas mais diversas, com vividez e em diversos símbolos que remetem a todo tipo de prática sexual. Na época em que ele foi mostrado pela primeira ao vez público, impactou a crítica, visto que os temas ligados ao sexo eram tabu.
“Saturno devorando um filho” é um dos quadros mais famosos da história da arte. A obra é pertencente ao pintor espanhol Francisco de Goya e mostra, com toda a frieza que é possível, o deus Chronos (ou Saturno - uma alegoria que simboliza a passagem do tempo) devorando um de seus filhos com Rea. O que mais impressiona nessa pintura é que trata-se de um recém-nascido. Isso porque, de acordo com a mitologia, o deus temia que um de seus filhos o destronasse. Para evitar isso, ele colocava fim à vida da criança assim que ela nascia. A pintura original não trata-se de um quadro, mas sim, de óleo sobre reboco, e decorava uma das paredes da casa em que o pintor espanhol morava, tendo sido passada para uma tela em 1873, por Salvador Martínez. Pertence, portanto, à chamada série das "Pinturas Negras".
"Aula de Violão" sofreu fortes influências do surrealismo, e foi pintado em 1934. Por retratar uma professora de música tocando intimamente sua aluna - quase como se ela própria fosse o instrumento - de forma explícita, o quadro só foi mostrado em público em 1977, mais de 30 anos depois. A obra é assinada por Balthus, pseudônimo do artista francês de origem polaca Balthasar Klossowski.
A "Virgem Maria" de Chris Ofili é negra, coberta com um manto azul e está rodeada de imagens de genitálias femininas. Precisa dizer mais ou isso já foi o suficiente para traduzir a cólera em que ficou a Igreja Católica com essa representação da mãe de Jesus Cristo? Caso isso ainda não seja o bastante, ela está com um seio a mostra - que foi confeccionado com fezes de elefantes. Mostrado ao público pela primeira em 1999, em uma mostra em Nova York, o quadro foi vandalizado e teve de ser restaurado.
A peça "A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo" revoltou os ambientalistas e os defensores dos animais quando foi exibida pela primeira vez. Isso porque trata-se de um tubarão de verdade, conservado em formol. Os críticos diziam que a peça não é arte, enquanto os defendores dos animais acusam o artista Damien Hirst de crueldade e maus-tratos aos animais.
Muitas teorias já foram feitas para explicar o significado dos símbolos do quadro "Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso. Contudo, a explicação mais convencional é a de que o pintor tentou retratar, à sua maneira, o desespero dos habitantes da cidade de Guernica, na Espanha, que foi bombardeada por aviões alemãs no período entre-guerras, em um apoio ao ditador Francisco Franco.
Uma das obras de arte do pintor realista Thomas Eakins, "A Clínica Gross" recebeu críticas por ser demasiadamente realista ao apresentar um procedimento cirúrgico. A cirurgia era feita por uma equipe de médicos, para uma platéia de estudantes e outros médicos. O que mais chama a atenção na imagem é a expressão tranquila do público, que assiste tranquilamente o desespero da paciente. A única pessoa em cena que se choca com a cirurgia é uma mulher, no canto inferior esquerdo.
Contudo, algumas obras de arte fogem do conceito de retratação do belo e do sensível, parecendo terem sido feitas para chocar e causar polêmicas. O iG Gente listou as dez obras mais polêmicas e que causam estranheza do mundo. Veja quais são:
Marc Quinn
Um artista polêmico, a principal obra de Marc Quinn trata-se de uma réplica de sua cabeça feita com cerca de 4,5 litros de seu próprio sangue - extraído ao longo de cinco meses. Uma peça nova é feita a cada cinco anos, e elas ficam armazenadas em um recipiente de refrigeração especialmente desenvolvido para elas.
"A Origem do Mundo"
Um dos quadro mais polêmicos de todos os tempos, "A Origem do Mundo", do pintor realista frânces Gustave Courbet, chocou a sociedade quando o quadro foi apresentado, no século XIX. Isso porque o quadro retrata a genitália feminina. De acordo com o artista, essa foi uma forma que ele encontrou de rebelar-se contra as regras de nudez para as pinturas vigentes, que só permitiam que o nu fosse usado em contextos mitológicos ou sagrados.
"Madame X"
Mais um quadro que chocou a sociedade do século XIX. A "Madame X" foi imortalizada pelas mãos do pintor aquarelista norte-americano John Singer Sargent, e é um retratação de Virginie Amélie Avegno Gautreau, uma adúltera conhecida por manter um número recorde de casos extraconjugais. Em sua versão original, ela era retratada envergando de forma ostensiva um vestido de cetim preto, com generoso decote para os padrões da época e com a alça do vestido caída sobre o braço. Com a comoção que a imagem causou, ele tentou consertar o detalhe da alça, recolocando-a em seu lugar - contudo, já era tarde: a impressão da jovem com as alças caídas marcou a pintura para sempre.
"O jardim das delícias"
"O jardim das delícias", do pintor e gravurista holandês Hieronymus Bosch, é um quadro difícil até de se olhar. O quadro apresenta um tríptico que descreve a história do mundo desde o momento de sua criação, apresentando o Paraíso Terrestre e o Inferno em suas abas laterais. Aos lados, estão retratados os prazeres carnais nas formas mais diversas, com vividez e em diversos símbolos que remetem a todo tipo de prática sexual. Na época em que ele foi mostrado pela primeira ao vez público, impactou a crítica, visto que os temas ligados ao sexo eram tabu.
“Saturno devorando um filho”
“Saturno devorando um filho” é um dos quadros mais famosos da história da arte. A obra é pertencente ao pintor espanhol Francisco de Goya e mostra, com toda a frieza que é possível, o deus Chronos (ou Saturno - uma alegoria que simboliza a passagem do tempo) devorando um de seus filhos com Rea. O que mais impressiona nessa pintura é que trata-se de um recém-nascido. Isso porque, de acordo com a mitologia, o deus temia que um de seus filhos o destronasse. Para evitar isso, ele colocava fim à vida da criança assim que ela nascia. A pintura original não trata-se de um quadro, mas sim, de óleo sobre reboco, e decorava uma das paredes da casa em que o pintor espanhol morava, tendo sido passada para uma tela em 1873, por Salvador Martínez. Pertence, portanto, à chamada série das "Pinturas Negras".
"Aula de Violão"
"Aula de Violão" sofreu fortes influências do surrealismo, e foi pintado em 1934. Por retratar uma professora de música tocando intimamente sua aluna - quase como se ela própria fosse o instrumento - de forma explícita, o quadro só foi mostrado em público em 1977, mais de 30 anos depois. A obra é assinada por Balthus, pseudônimo do artista francês de origem polaca Balthasar Klossowski.
"Virgem Maria"
A "Virgem Maria" de Chris Ofili é negra, coberta com um manto azul e está rodeada de imagens de genitálias femininas. Precisa dizer mais ou isso já foi o suficiente para traduzir a cólera em que ficou a Igreja Católica com essa representação da mãe de Jesus Cristo? Caso isso ainda não seja o bastante, ela está com um seio a mostra - que foi confeccionado com fezes de elefantes. Mostrado ao público pela primeira em 1999, em uma mostra em Nova York, o quadro foi vandalizado e teve de ser restaurado.
"A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo"
A peça "A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo" revoltou os ambientalistas e os defensores dos animais quando foi exibida pela primeira vez. Isso porque trata-se de um tubarão de verdade, conservado em formol. Os críticos diziam que a peça não é arte, enquanto os defendores dos animais acusam o artista Damien Hirst de crueldade e maus-tratos aos animais.
"Guernica"
Muitas teorias já foram feitas para explicar o significado dos símbolos do quadro "Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso. Contudo, a explicação mais convencional é a de que o pintor tentou retratar, à sua maneira, o desespero dos habitantes da cidade de Guernica, na Espanha, que foi bombardeada por aviões alemãs no período entre-guerras, em um apoio ao ditador Francisco Franco.
"A Clínica Gross"
Uma das obras de arte do pintor realista Thomas Eakins, "A Clínica Gross" recebeu críticas por ser demasiadamente realista ao apresentar um procedimento cirúrgico. A cirurgia era feita por uma equipe de médicos, para uma platéia de estudantes e outros médicos. O que mais chama a atenção na imagem é a expressão tranquila do público, que assiste tranquilamente o desespero da paciente. A única pessoa em cena que se choca com a cirurgia é uma mulher, no canto inferior esquerdo.
Sem comentários:
Enviar um comentário