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José Manuel Villarejo, ex-comissário da polícia, preso no âmbito das investigações de corrupção da "Operação Tandém", planeou "partir as pernas e as mãos com que escreve" a Javier Ayuso, então diretor do El País, em julho de 2017.
A gravação da conversa foi divulgada pelo jornal espanhol Público, que teve acesso a um arquivo de som com uma hora e quarenta e sete minutos - gravada pelo próprio ex-comissário. "Tem que aprender. E vai-se cortar-lhe a cara", comentava Vilarejo a outros dois interlocutores.
O ex-comissário teve estas conversas depois de o artigo do jornalista do El País ter feito um trabalho de investigação que revelou o esquema liderado por Villarejo - e que estava a ser analisado pelas autoridades daquele país. Nessas notícias era revelada a existência de uma averiguação policial sobre a operação de corrupção e da participação de Vilarejo em esquemas de branqueamento de capitais - que na altura deixou a polícia e tornou-se empresário.
A peça de Ayuso explicava que Villarejo tinha feito uma gravação ilegal de uma reunião entre policiais do Centro Nacional de Inteligência, de que fez parte, para tentar cancelar a investigação a Nicolás Iglesias - com quem colaborava. Em 2014, quando Iglesias ainda era estudante de direito, foi detido por falsificação de de documentos e outros delitos com apenas 20 anos.
Villarejo não gostou do artigo de Ayuso e prometeu aos outros dois interlocutores, também envolvidos no caso de corrupção, que iria vingar-se do jornalista brevemente. "Digo-te: agora não, em setembro.
Em setembro, isso segue", avisou. Villarejo ainda acrescentou que seria desnecessário matar o jornalista, por tal lhe parecer " demasiado forte".
A gravação da conversa foi divulgada pelo jornal espanhol Público, que teve acesso a um arquivo de som com uma hora e quarenta e sete minutos - gravada pelo próprio ex-comissário. "Tem que aprender. E vai-se cortar-lhe a cara", comentava Vilarejo a outros dois interlocutores.
O ex-comissário teve estas conversas depois de o artigo do jornalista do El País ter feito um trabalho de investigação que revelou o esquema liderado por Villarejo - e que estava a ser analisado pelas autoridades daquele país. Nessas notícias era revelada a existência de uma averiguação policial sobre a operação de corrupção e da participação de Vilarejo em esquemas de branqueamento de capitais - que na altura deixou a polícia e tornou-se empresário.
A peça de Ayuso explicava que Villarejo tinha feito uma gravação ilegal de uma reunião entre policiais do Centro Nacional de Inteligência, de que fez parte, para tentar cancelar a investigação a Nicolás Iglesias - com quem colaborava. Em 2014, quando Iglesias ainda era estudante de direito, foi detido por falsificação de de documentos e outros delitos com apenas 20 anos.
Villarejo não gostou do artigo de Ayuso e prometeu aos outros dois interlocutores, também envolvidos no caso de corrupção, que iria vingar-se do jornalista brevemente. "Digo-te: agora não, em setembro.
Em setembro, isso segue", avisou. Villarejo ainda acrescentou que seria desnecessário matar o jornalista, por tal lhe parecer " demasiado forte".
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