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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Saiba onde ficam os pontos negros mais perigosos das estradas portuguesas


O troço com pior nota no relatório fica entre os 138,100 e os 138,300 km da EN10, que liga Vila Franca de Xira e Setúbal
O IC19, que liga Sintra a Lisboa, é a estrada com maior número de pontos negros do país, sendo por isso considerada a mais perigosa.
Sublinhe-se que este é dos principais acessos à capital e que, segundo o relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), existem nove troços distintos - com um máximo de 200 metros de extensão – nos quais ocorreram pelo menos cinco acidentes com vítimas em 2018.
Aliás, o ponto negro com maior número de acidentes fica também no IC19, entre os 50 e os 200 metros (0,050km – 0,200km), cujo local foi palco de 12 acidentes com um total de 13 vítimas, embora os ferimentos tenham sido todos leves, justificando assim um indicador de gravidade baixo.
Pelo contrário, o troço entre o km 138,100 e o km 138,300 da Estrada Nacional 10 (EN10) – que liga Vila Franca de Xira e Setúbal - registou menos acidentes, cinco, mas tem um indicador de gravidade maior, tendo havido uma vítima mortal e sete feridos ligeiros.
A EN15 – que liga Porto e Bragança - e a EN1 – que liga Lisboa e Porto – são duas outras estradas que contêm pontos negros que registaram acidentes com vítimas mortais.
Segundo o relatório, foram identificados 60 pontos negros nas estradas no ano passado, mais dez do que em 2017.




Embora o relatório do ano passado tenha aumentado o número de troços perigosos, das 508 vítimas mortais registadas em 2018, apenas três morreram na sequência de acidentes que ocorreram em pontos negros.
Aliás os dados destes locais são uma fatia muito pequenas do total de sinistros rodoviários em Portugal. O mesmo relatório da ANSR indica o registo de 34.235 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 508 vítimas mortais – contabilizando-se os óbitos que foram declarados no local do acidente ou durante o transporte até ao hospital. Além das vítimas mortais, houve 2.141 feridos graves e 41.356 feridos ligeiros.
Ainda assim, os números mostram uma ligeira melhoria face ao ano anterior, houve menos 181 acidentes com vítimas (-0,5%), menos duas vítimas mortais (-0,4%), menos 57 feridos graves (-2,6%) e menos 431 feridos leves (-1,0%).

Estrada mais perigosa do país é um dos principais acessos a Lisboa

Via tem nove zonas diferentes que registaram pelo menos cinco acidentes com vítimas em cada uma

 

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) identificou 60 pontos negros nas estradas portuguesas em 2018, mais 10 do que em 2017, segundo o relatório anual, publicado esta quarta-feira.
O relatório revela ainda que o IC19, que liga Sintra a Lisboa, encabeça a lista das estradas portuguesas mais perigosas, com um total de nove pontos negros. 
Sublinhe-se que os pontos negros representam troços - com um máximo de 200 metros de extensão - onde se tenham registado pelo menos cinco acidentes com vítimas durante o período de 12 meses. Ou seja o IC19 tem pelo menos nove zonas diferentes nesta situação.
No segundo lugar da lista está a Estrada Nacional (EN) 10, entre Vila Franca de Xira e Setúbal pela margem sul do rio Tejo, com oito pontos negros, seguido da A2 (Autoestrada do sul), que tem seis.
Em quarto lugar, surge a A5 (Autoestrada que liga Lisboa a Cascais), com cinco pontos negros, e em quinto está a A20 (Circular Regional Interior do Porto), com quatro.

Com três pontos negros surge o IC17, que liga Sacavém a Algés.

O IC2 (entre Lisboa e Porto), IC29 (entre Porto e Gondomar), IC20 (Via Rápida da Costa de Caparica), EN14 (entre Porto e Braga), EN125 (entre Vila do Bispo a Vila Real de Santo António), A28 (entre Porto e Vilar de Mouros) e a A3 (Porto e Valença) são vias que têm dois pontos negros cada.
O mesmo relatório da ANSR indica ainda que em 2018 registaram-se 34.235 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 508 vítimas mortais – contabilizando-se os óbitos que foram declarados no local do acidente ou durante o transporte até ao hospital. Além das vítimas mortais, houve 2.141 feridos graves e 41.356 feridos ligeiros.

Os números respeitantes a 2018 são muito significativos, porém demonstram uma descida face ao ano anterior, houve menos 181 acidentes com vítimas (-0,5%), menos duas vítimas mortais (-0,4%), menos 57 feridos graves (-2,6%) e menos 431 feridos leves (-1,0%)


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