expresso.pt
Os números impressionam: 1 400 audiências, 1 350 reuniões e visitas, 306 projetos de lei, 372 apreciações parlamentares e 458 projetos de resolução apresentados. Há ainda cinco interpelações ao Governo, 48 audições públicas e 150 propostas aprovadas no âmbitos dos Orçamentos de Estados. Tudo, no espaço de uma Legislatura.
É este o balanço dos quatro anos do trabalho parlamentar dos 15 deputados comunistas. Esta quinta-feira, em conferência de imprensa, o líder da bancada, João Oliveira, fez questão de ressaltar o trabalho feito.
"É motivo de orgulho o PCP poder dizer que viu todos os anúncios e declarações públicas que fez relativamente a avanços conquistados a serem concretizados e não fomos desmentidos".
A bicada ao Bloco de Esquerda é evidente, e serve para auto-elogio. "Há opções, critérios, posturas de trabalho e intervenção políticos de que nós não abdicamos e que, eventualmente, possam tornar menos mediático os nossos trabalho e intervenção, mas que lhe dão mais solidez e segurança", acrescentou.
O balanço final é sólido e permite aos comunistas arrecadarem o recorde de produtividade. Em todas as alíneas analisadas, o PCP esteve bem à frente dos outros partidos com assento parlamentar.
A única excepção foi o número de projetos de resolução apresentados na AR: os comunistas somam 458. Os bloquistas 513. Mas, com quase o triplo dos projetos de lei apresentados face ao PS ou o dobro face ao PSD, os 15 deputados comunistas mostraram bem o serviço.
Já nas apreciações parlamentares, a distância cresce: os comunistas sugeriram 67, contra zero dos socialistas, 14 do PSD, 26 do CDS e 40 do Bloco de esquerda.
"Coerência e responsabilidade", é assim que, em resumo, o PCP classifica a sua intervenção parlamentar na Legislatura da geringonça. A ideia de que cumpriram o prometido no seu último programa eleitoral é uma profissão de fé que surge ao lado das críticas feitas ao PS que, alegadamente, impediu o trabalho parlamentar comunista de ir mais longe.
Se "limitações e insuficiências" existiram, elas devem-se aos "bloqueios impostos pelo PS e pelo alinhamento que escolheu fazer com o PSD e CDS num conjunto importante de matérias".
A lista é vasta e inclui os travões impostos aos aumentos salariais, à alteração da lei laboral ou ao reforço dos serviços públicos com o aumento das contratações ou do investimento. E a conclusão política é fácil de tirar. Para os comunistas, nas próximas eleições "é necessário construir uma nova correlação de forças mais favorável aos trabalhadores e ao povo". Isso passa pelo "reforço do PCP e da CDU e da sua influência nas decisões nacionais". De nova geringonça com o PS, porém, não se fala.
É este o balanço dos quatro anos do trabalho parlamentar dos 15 deputados comunistas. Esta quinta-feira, em conferência de imprensa, o líder da bancada, João Oliveira, fez questão de ressaltar o trabalho feito.
"É motivo de orgulho o PCP poder dizer que viu todos os anúncios e declarações públicas que fez relativamente a avanços conquistados a serem concretizados e não fomos desmentidos".
A bicada ao Bloco de Esquerda é evidente, e serve para auto-elogio. "Há opções, critérios, posturas de trabalho e intervenção políticos de que nós não abdicamos e que, eventualmente, possam tornar menos mediático os nossos trabalho e intervenção, mas que lhe dão mais solidez e segurança", acrescentou.
O balanço final é sólido e permite aos comunistas arrecadarem o recorde de produtividade. Em todas as alíneas analisadas, o PCP esteve bem à frente dos outros partidos com assento parlamentar.
A única excepção foi o número de projetos de resolução apresentados na AR: os comunistas somam 458. Os bloquistas 513. Mas, com quase o triplo dos projetos de lei apresentados face ao PS ou o dobro face ao PSD, os 15 deputados comunistas mostraram bem o serviço.
Já nas apreciações parlamentares, a distância cresce: os comunistas sugeriram 67, contra zero dos socialistas, 14 do PSD, 26 do CDS e 40 do Bloco de esquerda.
"Coerência e responsabilidade", é assim que, em resumo, o PCP classifica a sua intervenção parlamentar na Legislatura da geringonça. A ideia de que cumpriram o prometido no seu último programa eleitoral é uma profissão de fé que surge ao lado das críticas feitas ao PS que, alegadamente, impediu o trabalho parlamentar comunista de ir mais longe.
Se "limitações e insuficiências" existiram, elas devem-se aos "bloqueios impostos pelo PS e pelo alinhamento que escolheu fazer com o PSD e CDS num conjunto importante de matérias".
A lista é vasta e inclui os travões impostos aos aumentos salariais, à alteração da lei laboral ou ao reforço dos serviços públicos com o aumento das contratações ou do investimento. E a conclusão política é fácil de tirar. Para os comunistas, nas próximas eleições "é necessário construir uma nova correlação de forças mais favorável aos trabalhadores e ao povo". Isso passa pelo "reforço do PCP e da CDU e da sua influência nas decisões nacionais". De nova geringonça com o PS, porém, não se fala.
Sem comentários:
Enviar um comentário