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terça-feira, 9 de julho de 2019

PSP fornecia informações a gangue de Braga que roubou 4,7 milhões de euros




observador.pt



O Ministério Público (MP) constituiu como arguido o agente da PSP Carlos Alberto Alfaia da Silva por ter ajudado um grupo de criminosos da zona de Braga a roubar cerca de uma dezena de residências em várias localidades minhotas, entre 2017 e junho de 2018. De acordo com a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias (ainda sem link disponível), Carlos Alberto da Silva, então colocado em Ponte de Lima, fornecia informações sobre quais as casas a assaltar em troco de dinheiro.

O polícia é um dos nove arguidos, quase todos de Braga, acusados esta semana de associação criminosa e furto qualificado na zona do Minho. 

O mentor da “associação criminosa” será, segundo acredita o MP, Joaquim Marques Fernandes, da localidade de Priscos, em Braga. Fernandes terá criado o gangue com Vítor Manuel Martins Pereira (Vila do Conde), Luís Miguel Martins de Almeida e Rui Jorge Dias Fernandes (ambos de Braga), todos em prisão preventiva.

Além destes, foram ainda acusados Paulo Sérgio Martins Pereira, irmão de Vítor Pereira, André Filipe Pereira (ambos de Famalicão), Mário Marques Fernandes, Manuel Oliveira Faria e Cristina Martins Guimarães (Braga). Esta última terá apenas praticado o crime de furto, refere o mesmo jornal.

Em causa estão cerca de uma dezena de assaltos feitos na zona do Minho, a casas e também ao banco Santander, em Braga, num valor estimado de 4,7 milhões de euros. Os furtos eram realizados durante a noite, com recurso a sete viaturas, depois de estudarem os hábitos dos proprietários das habitações, todos de classe-média/alta. 

Os objetos roubados, dinheiro, ouro e aparelhos informáticos, eram levados para um armazém arrendado em Barcelos. Entre os lesados contam-se o empresário Domingos Névoa, de Tenões, em Braga, e o antigo atleta e atual diretor clínico do Sporting de Braga, Romeu Maia.

roubo que mais rendeu foi o do Santander, onde Joaquim Fernandes tinha um cofre. Os ladrões levaram 2,6 milhões de euros em dinheiro e ainda 400 peças, guardadas em 52 cofres do banco.

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