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segunda-feira, 12 de setembro de 2011


O Congresso do P"S" chegou ao fim. Durante dois dias levámos a ouvir elogios à "obra" de José Sócrates. Qualquer um ficou a dúvida da "obra" a que os "socialistas" se referiam. Se ao betão e alcatrão, grandes responsáveis pelo endividamento excessivo, se às "obras" como a Face Oculta, os 383 milhões que a família colocou em offshores e a "inocente" prescrição do crime de fraude fiscal por alguém "chegado, se às "obras" da Parque Expo, Parque Escolar, Estamo, Gestamo, etc, etc.
Os "socialistas" esqueceram-se do endividamento a que José Sócrates nos conduziu. Claro que há "coisas" que já vem de trás, entre elas, a Madeira. O "socialista" Guterres já tinha "saldado" a dívida da Madeira. Mas Alberto João Jardim voltou a fazê-las com o consentimento do "seu" PSD. Elogiar a "obra" de Sócrates e esquecer o endividamento é igual a lembrar a obra de Alberto João Jardim e esquecer  o endividamento da Madeira. Errado, por igual. Um e outro, mais as suas camarilhas, deviam sentar o cu no banco dos réus por gestão danosa, por governação negligente. Não passam de duas faces da mesma moeda.
Todos os sinais apontam para a insolvência da Grécia e a Alemanha já tem um plano B, que passa pela submissão eonómica e financeira do Povo grego aos interesses dos poderosos da Europa.
As perspectivas apontam para que Portugal siga o mesmo caminho e chegámos a um ponto em que é preciso muito cuidado. A direita, através do seu patronato, tudo vai tentar para cavalgar às costas dos expoliados deste País. Alguém pode compreender que o ex-presidente da CIP possa defender que os portugueses devem revoltar-se e sair à rua para protestar? Não! Os portugueses devem sair, sim, mas para exigir mudanças de políticas e, se necessário, fazer cair o governo, mas nunca conduzidos pelo patronato.
Portugal está em recessão e pensar que são as exportações vão salvar o País do atoleiro em que os governantes nos colocaram é o mesmo que acreditar no Pai Natal. O crescimento económico está a abrandar e faz-se sentir até nas economias emergentes. Em consequência as exportações vão cair.
Certo é que o vice-presidente da Comissão Europeia já admite a possibilidade de novos resgates, provavelmente a pensar na Itália e Espanha.
É o princípio do fim...
blog Olhão livre

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