É no Algarve que a Saúde suscita mais queixas
Por Andreia Sanches
Quase metade das reclamações apresentadas nas unidades de saúde tem como alvo os médicos e cerca de 20 por cento o pessoal dirigente intermédio. O Algarve é a região do país onde há mais reclamações por cada mil actos médicos e de enfermagem (1,14). E a Região Centro a que regista menos (0,20 por cada mil actos). O tempo de espera nos Serviços de Urgência lidera a lista das razões para a insatisfação dos utentes.
O Algarve é a região do país onde há mais reclamações por cada mil actos médicos
O Relatório 2010 Sistema SIM-Cidadão hoje divulgado começa por mostrar que houve, em 2010, 49.600 exposições, das quais 45.679 reclamações, 2691 elogios e 1230 sugestões. O que significa um decréscimo de quase cinco por cento nas queixas.
Sistema SIM foi desenhado para permitir ao cidadão a apresentação das suas exposições em qualquer entidade prestadora de cuidados do Serviço Nacional de Saúde. A ideia é que ninguém fique sem resposta. Mas o relatório sublinha que “o volume de exposições respondidas tardiamente, ou mesmo não respondidas, atingiu valores preocupantes”, o que obriga “à tomada urgente de medidas correctivas por parte das entidades visadas”.
De acordo com a lei, as entidades visadas nas exposições dos utentes têm de responder em 15 dias a quem reclama, estando ressalvada a possibilidade de, em situações mais complexas, estes prazos poderem ser alargados. Feitas as contas, o Observatório Nacional do Sistema SIM concluiu que a média nacional do tempo de resposta às reclamações é de 67 dias. Mas “observou-se no agrupamento de centros de saúde D. Lafões II (distrito de Viseu) um valor de 180 dias, no Hospital Central Especializado de Crianças Maria Pia (Porto) 173 dias e na unidade local de saúde do Baixo Alentejo (Beja), 142 dias”.
Os serviços de Medicina Geral e Familiar dos agrupamentos de centros de saúde e os Serviços de Urgência são os principais visados (32 por cento e 18 por cento, respectivamente). E os tempos de espera continuam a ser os problemas mais mencionados nas exposições, apesar de ter havido uma diminuição. Já a “falta de cortesia” e “a recusa de consulta” ganharam peso.
O agrupamento de centros de saúde com mais reclamações por cada mil actos médicos é o Lezíria II (distrito de Santarém) e o Pinhal Litoral I (distrito de Leiria) o que tem menos. Na categoria Unidades Hospitalares, o Hospital Garcia de Orta, em Almada, é o pior colocado e o Dr. Francisco Zagalo, de Ovar, o que tem menos queixAS.
P ublico
Sistema SIM foi desenhado para permitir ao cidadão a apresentação das suas exposições em qualquer entidade prestadora de cuidados do Serviço Nacional de Saúde. A ideia é que ninguém fique sem resposta. Mas o relatório sublinha que “o volume de exposições respondidas tardiamente, ou mesmo não respondidas, atingiu valores preocupantes”, o que obriga “à tomada urgente de medidas correctivas por parte das entidades visadas”.
De acordo com a lei, as entidades visadas nas exposições dos utentes têm de responder em 15 dias a quem reclama, estando ressalvada a possibilidade de, em situações mais complexas, estes prazos poderem ser alargados. Feitas as contas, o Observatório Nacional do Sistema SIM concluiu que a média nacional do tempo de resposta às reclamações é de 67 dias. Mas “observou-se no agrupamento de centros de saúde D. Lafões II (distrito de Viseu) um valor de 180 dias, no Hospital Central Especializado de Crianças Maria Pia (Porto) 173 dias e na unidade local de saúde do Baixo Alentejo (Beja), 142 dias”.
Os serviços de Medicina Geral e Familiar dos agrupamentos de centros de saúde e os Serviços de Urgência são os principais visados (32 por cento e 18 por cento, respectivamente). E os tempos de espera continuam a ser os problemas mais mencionados nas exposições, apesar de ter havido uma diminuição. Já a “falta de cortesia” e “a recusa de consulta” ganharam peso.
O agrupamento de centros de saúde com mais reclamações por cada mil actos médicos é o Lezíria II (distrito de Santarém) e o Pinhal Litoral I (distrito de Leiria) o que tem menos. Na categoria Unidades Hospitalares, o Hospital Garcia de Orta, em Almada, é o pior colocado e o Dr. Francisco Zagalo, de Ovar, o que tem menos queixAS.
P ublico
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