AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tempo de espera nos Serviços de Urgência lidera a lista de insatisfações

É no Algarve que a Saúde suscita mais queixas

 Por Andreia Sanches

Quase metade das reclamações apresentadas nas unidades de saúde tem como alvo os médicos e cerca de 20 por cento o pessoal dirigente intermédio. O Algarve é a região do país onde há mais reclamações por cada mil actos médicos e de enfermagem (1,14). E a Região Centro a que regista menos (0,20 por cada mil actos). O tempo de espera nos Serviços de Urgência lidera a lista das razões para a insatisfação dos utentes.
O Algarve é a região do país onde há mais reclamações por cada mil actos médicos O Algarve é a região do país onde há mais reclamações por cada mil actos médicos 
O Relatório 2010 Sistema SIM-Cidadão hoje divulgado começa por mostrar que houve, em 2010, 49.600 exposições, das quais 45.679 reclamações, 2691 elogios e 1230 sugestões. O que significa um decréscimo de quase cinco por cento nas queixas.

Sistema SIM foi desenhado para permitir ao cidadão a apresentação das suas exposições em qualquer entidade prestadora de cuidados do Serviço Nacional de Saúde. A ideia é que ninguém fique sem resposta. Mas o relatório sublinha que “o volume de exposições respondidas tardiamente, ou mesmo não respondidas, atingiu valores preocupantes”, o que obriga “à tomada urgente de medidas correctivas por parte das entidades visadas”.

De acordo com a lei, as entidades visadas nas exposições dos utentes têm de responder em 15 dias a quem reclama, estando ressalvada a possibilidade de, em situações mais complexas, estes prazos poderem ser alargados. Feitas as contas, o Observatório Nacional do Sistema SIM concluiu que a média nacional do tempo de resposta às reclamações é de 67 dias. Mas “observou-se no agrupamento de centros de saúde D. Lafões II (distrito de Viseu) um valor de 180 dias, no Hospital Central Especializado de Crianças Maria Pia (Porto) 173 dias e na unidade local de saúde do Baixo Alentejo (Beja), 142 dias”.

Os serviços de Medicina Geral e Familiar dos agrupamentos de centros de saúde e os Serviços de Urgência são os principais visados (32 por cento e 18 por cento, respectivamente). E os tempos de espera continuam a ser os problemas mais mencionados nas exposições, apesar de ter havido uma diminuição. Já a “falta de cortesia” e “a recusa de consulta” ganharam peso.

O agrupamento de centros de saúde com mais reclamações por cada mil actos médicos é o Lezíria II (distrito de Santarém) e o Pinhal Litoral I (distrito de Leiria) o que tem menos. Na categoria Unidades Hospitalares, o Hospital Garcia de Orta, em Almada, é o pior colocado e o Dr. Francisco Zagalo, de Ovar, o que tem menos queixAS.

P ublico

Sem comentários: