O ELOGIO DO MÉTODO
Minh`alma é toda feita da inocência
De eternas e selvagens rebeldias
Nos pontuais arbustos de impaciência
Que florescem nas margens dos meus dias
Cultivo, sem cessar, inteligência,
Privilegio sempre as harmonias
E procuro entender – venero a ciência –
Os frutos que colher por estas vias
Quando algo me transcende, eu não desisto
E guardo pr`a mais tarde o nunca visto
No baú dos meus sonhos de menina
Mais tarde, posso, ou não, achar respostas
[se as coisas forem sendo assim dispostas
no tempo a que esta vida nos confina…]
Maria João Brito de Sousa – 21.08.2011
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