Já se gastaram 116 milhões de euros no TGV em Portugal
20 de Agosto, 2011
O valor total do investimento do projecto português de alta velocidade ferroviária totalizou 116,1 milhões de euros até ao final de 2010, de acordo com o relatório e contas da RAVE – Rede Ferroviária de Alta Ferroviária. Do valor total investido, 8,7 milhões de euros foram concretizados em 2010, segundo o documento da empresa, que foi integrada na Refer no final do ano passado.
Na linha Lisboa-Madrid foram investidos, no total, cerca de 17,9 milhões de euros, enquanto na ligação Lisboa-Porto o investimento feito até 2010 totalizou cerca de 30 milhões de euros.
A linha Porto-Vigo foi alvo de um investimento de cerca de 3,4 milhões de euros, a ligação Aveiro-Salamanca de 734 mil euros e linha Faro-Huelva de 496 mil euros.
Já a rede geral mobilizou um investimento total de cerca de 63,4 milhões de euros.
O documento refere que o financiamento do projecto português de alta velocidade ferroviária, na fase de estudos e projectos, assenta na contribuição do Orçamento do Estado e no financiamento comunitário.
Em 2010, os subsídios ao investimento transferidos para a RAVE totalizaram cerca de 10,4 milhões de euros, dos quais 7,3 milhões de euros provenientes do Orçamento de Estado e 3,1 milhões de euros da União Europeia.
Entre 2001 e 2010, o projecto recebeu cerca de 115,9 milhões de euros de subsídios ao investimento, dos quais cerca de 36 milhões provenientes da União Europeia.
Além destes valores, o consórcio Elos, que ganhou o concurso para a construção do troço Poceirão-Caia, afirmou já ter investido cerca de 150 milhões de euros nesta ligação.
O orçamento da RAVE para 2010 ascendeu a cerca de 11,8 milhões de euros: 7,8 milhões de euros referentes ao investimento directo em estudos e projectos e quatro milhões de euros respeitantes aos custos de estrutura.
Em 2010, a RAVE registou um prejuízo de cerca de 17 mil euros.
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou na quarta-feira que o Governo português tomará uma decisão sobre a rede de alta velocidade portuguesa em Setembro.
A proposta de suspensão da linha Lisboa-Madrid consta do Programa do Governo, que admitia que o projecto poderia ser alvo de "uma reavaliação". Esta reavaliação incluiria, segundo o documento, o conteúdo e o calendário, "numa óptica de optimização de custos, à luz de novos condicionalismos, e que deverá ter em conta o estatuto jurídico dos contratos já firmados".
Lusa/SOL
Na linha Lisboa-Madrid foram investidos, no total, cerca de 17,9 milhões de euros, enquanto na ligação Lisboa-Porto o investimento feito até 2010 totalizou cerca de 30 milhões de euros.
A linha Porto-Vigo foi alvo de um investimento de cerca de 3,4 milhões de euros, a ligação Aveiro-Salamanca de 734 mil euros e linha Faro-Huelva de 496 mil euros.
Já a rede geral mobilizou um investimento total de cerca de 63,4 milhões de euros.
O documento refere que o financiamento do projecto português de alta velocidade ferroviária, na fase de estudos e projectos, assenta na contribuição do Orçamento do Estado e no financiamento comunitário.
Em 2010, os subsídios ao investimento transferidos para a RAVE totalizaram cerca de 10,4 milhões de euros, dos quais 7,3 milhões de euros provenientes do Orçamento de Estado e 3,1 milhões de euros da União Europeia.
Entre 2001 e 2010, o projecto recebeu cerca de 115,9 milhões de euros de subsídios ao investimento, dos quais cerca de 36 milhões provenientes da União Europeia.
Além destes valores, o consórcio Elos, que ganhou o concurso para a construção do troço Poceirão-Caia, afirmou já ter investido cerca de 150 milhões de euros nesta ligação.
O orçamento da RAVE para 2010 ascendeu a cerca de 11,8 milhões de euros: 7,8 milhões de euros referentes ao investimento directo em estudos e projectos e quatro milhões de euros respeitantes aos custos de estrutura.
Em 2010, a RAVE registou um prejuízo de cerca de 17 mil euros.
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou na quarta-feira que o Governo português tomará uma decisão sobre a rede de alta velocidade portuguesa em Setembro.
A proposta de suspensão da linha Lisboa-Madrid consta do Programa do Governo, que admitia que o projecto poderia ser alvo de "uma reavaliação". Esta reavaliação incluiria, segundo o documento, o conteúdo e o calendário, "numa óptica de optimização de custos, à luz de novos condicionalismos, e que deverá ter em conta o estatuto jurídico dos contratos já firmados".
Lusa/SOL
Sem comentários:
Enviar um comentário