AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 7 de julho de 2019

Obras de arte do Estado não estão perdidas mas por localizar? “Não me expressei como devia ter expressado”




expresso.pt



“Não me expressei como devia ter expressado”. 

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, assume o mea culpa, em entrevista à SIC, sobre as suas declarações de reação à notícia do Expresso, de 31 de maio, em que foi revelado que estavam desaparecidas 170 obras de arte do Estado, a coleção SEC.

Depois de o jornal ter avançado a “localização desconhecida” das obras, a ministra reagiu, recusando que estivessem desaparecidas. “Muitas dessas obras não estão desaparecidas. Precisam de uma localização mais exata”.

À SIC, Graça Fonseca assumiu que “desde os anos 90 que existem obras por localizar”. Como noticiou o Expresso, tratam-se de obras da autoria de Júlio Pomar e Vieira da Silva, por exemplo. Ainda este sábado, são reveladas novidades sobre o caso: a Câmara e a Universidade de Aveiro assinaram um protocolo com o Ministério da Cultura em 2006 para que aí fossem integradas 262 obras da coleção SEC, mas nunca aí chegaram 100 obras.

A ministra sublinha que há anos que se tenta encontrar uma solução, sem sucesso. “Já existiram várias tentativas, vários grupos de trabalho. Esse trabalho [de recuperação] nunca foi feito. Agora estamos a fazê-lo”, disse.

Como já noticiado, até ao final do ano terá de haver a "conferência de inventário" de todas as obras, para saber quantas estão efetivamente desaparecidas, e poder depois saber onde estão e o estado de conservação em que se encontram.

Da mesma forma, também é importante, sublinhou a governante, “recuperar a política de aquisições”. Haverá uma proposta ao Governo para fazer compras. Segundo a ministra, também terá de ser contratado um curador para a coleção. E uma marca própria. Questões que já tinha defendido em junho na entrevista dada ao DN e TSF.

“Estamos a arrumar a casa. É uma tarefa difícil”, defendeu-se a governante.

Sem comentários: