O partido dos Piratas conseguiu piores resultados do que o esperado nas eleições legislativas anticipadas deste domingo na Islândia, apesar de ter aumentado o número de votos.
Os resultados deixam adivinhar a improbabilidade de que o Piratar venha a fazer parte de qualquer coligação governamental, ao ser a terceira força mais votada.
Uma sondagem publicada este sábado por uma empresa islandesa de estudos de mercado e de opinião e citada pela Euronews indicava um aumento nas intenções de voto, colocando o Partido dos Piratas em segundo lugar, depois do Partido da Independência (centro-direita).
Embora as eleições anticipadas se adivinhassem como um voto de castigocontra o primeiro-ministro, acusado de ligações ao escândalo financeiroconhecido como Panama Papers, um dos partidos parte da coligação até agora no Governo foi o mais votado – o Partido da Independência.
Os piratas, entre hackers, ativistas e um poeta
Com uma base eclética composta por hackers, ativistas sociais e liderados por um poeta islandês, o Piratar triplicou o número de votos em relação às legislativas de 2013.
Os piratas, entre hackers, ativistas e um poeta
Com uma base eclética composta por hackers, ativistas sociais e liderados por um poeta islandês, o Piratar triplicou o número de votos em relação às legislativas de 2013.
Tanto os conservadores do Partido da Independência como os anti-sistema do Partido Pirata já disseram que não formarão uma coligação.
Com a contagem feita sobre mais de um terço dos votos, o Partido da Independência consegue 30,6%, o Partido da Esquerda Verde consegue 16% e o Partido Pirata 13,3% dos votos.
Os Papéis do Panamá e as eleições islandesas
O Partido Progressista do até então primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson sofreu um duro golpe ao terem sido revelados os documentos conhecidos como os Papéis do Panamá, que ligavam a família do chefe de Governo islandês com milhões de euros em dívida de bancos islandeses falidos, existentes numa offshore.
Os Papéis do Panamá e as eleições islandesas
O Partido Progressista do até então primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson sofreu um duro golpe ao terem sido revelados os documentos conhecidos como os Papéis do Panamá, que ligavam a família do chefe de Governo islandês com milhões de euros em dívida de bancos islandeses falidos, existentes numa offshore.
No entanto, depois de conhecida a totalidade dos resultados, e como é hábito nas democracias nórdicas, esperam-se agora dias de negociação entre as diferentes forças políticas para a formação de um mais que provável Executivo de coligação.
É ainda demasiado cedo para saber-se que partidos poderão vir a fazer parte do novo Governo.
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