Organização de extrema direita, a Ku Klux Klan chegou a produzir um programa infantil para difundir seu valores de supremacia racial, possuía um acampamento de verão e teve até um líder judeu, que ocultou suas raízes durante muito tempo.
Fundada no final do século XIX, nos EUA, os membros da KKK cobriam os seus rostos e promoviam a xenofobia, o racismo, a homofobia e o anticomunismo. Desde sua origem, suas ações estão centradas em perseguir e violentar os cidadãos negros do país. Abaixo, cinco fatos desconhecidos sobre esse grupo macabro:
Um dos líderes da KKK era judeu: Daniel Burros entrou para a Ku Klux Klan após ser expulso do exército americano. Na seita, ele conseguiu ascender ao posto de “Grande Dragão”. Ao ser descoberto o segredo de suas origens judaicas, ele foi expulso do grupo e se suicidou.
Houve um programa infantil financiado pela Ku Klux Klan: em 2009, uma série de vídeos nos quais crianças entre 9 e 10 anos davam opiniões controversas sobre temas relacionados à raça e à religião se tornaram públicos. Finalmente, soube-se que “The Andrew Show” tinha sido produzido pela KKK.
Eles tinham um acampamento de verão: a Ku Klux Klan oferecia a seus membros a possibilidade de participar de um acampamento de verão. Nele, era reforçada a ideia de comunidade e eram compartilhados materiais para doutrinar os participantes.
Um policial negro se infiltrou no grupo: em 1970, o policial afro-americano Ron Stallworth conseguiu estabelecer contato com membros da KKK. O oficial se infiltrou telefonicamente na organização, mas teve que enviar um companheiro branco às reuniões presenciais para não causar suspeitas.
Não é um grupo unificado: a Ku Klux Klan é, na verdade, o conjunto de diversos grupos de extrema direita, e não um só grupo. Embora tenha tido milhões de membros, atualmente ela conta com apenas alguns adeptos.
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