AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

sábado, 9 de fevereiro de 2013


EM CADA ESQUINA UM BANQUEIRO.


"O ideal seria que todos os estabelecimentos 
comerciais portugueses tivessem "banco" escrito no nome. 
Nenhum negócio iria à falência, porque o Estado acudiria a 
todos.
Ser dirigente de um banco bem sucedido é bom. 
Ser dirigente de um banco mal sucedido é ainda melhor.
As mercearias falidas não são nacionalizadas e as casas 
de ferragens com problemas de tesouraria não se recapitalizam 
com dinheiro do Estado.

O problema é das mercearias e das casas de ferragens. Toda a gente já percebeu 
a diferença entre recapitalizar-se, por um lado, e pedir emprestado porque se 
vive acima das suas possibilidades, por outro.
O ideal seria que todos os estabelecimentos comerciais portugueses tivessem 
"banco" escrito no nome. Um talho chamado Banco Carnes de Ouro. 
Uma mercearia chamada Banco Frutas Idalina. Um restaurante chamado Banco 
Adega Regional O Botelho. Nenhum negócio iria à falência, porque o Estado 
acudiria a todos. Se falisse, pagava o País inteiro. Só por falta de visão comercial 
é que continua a haver empresários que ignoram esta estratégia simples mas vencedora.

O negócio da banca é duro e complexo. Trata-se de comprar dinheiro barato e vendê-lo 
mais caro. Pensando bem, talvez não seja assim tão complexo. Estamos a falar da 
comercialização de um produto que toda a gente aprecia. O risco não é muito grande. 
E, além disso, é um bem que não se estraga. Ninguém diz, ao levantar um cheque: 
"Olhe, desculpe, estas notas são da semana passada."
Ainda assim, um número bastante elevado de banqueiros consegue reunir a 
mistura de talento e obstinação necessária para levar muitas destas instituições à completa ruína
Não deve ser fácil.

O jornalista Nicolau Santos fez, há dias, uma lista não exaustiva de banqueiros portugueses 
envolvidos em escândalos financeiros e consequentes processos judiciais. São cerca de dezena e meia. 
E acrescentou uma lista de bancos que o Estado português já ajudou, com avultadas injecções de capital. 
Contando com o BPP e o BPN, são cinco.
Num país com a dimensão de Portugal, 15 banqueiros e cinco bancos parece muito
Não sei se é o suficiente para estabelecer uma regra, mas são números um tanto 
alarmantes. Qualquer dia, banqueiro detido passa a ser um pleonasmo. 
Talvez fosse bom remodelar os testes psicotécnicos na admissão de candidatos 
ao lugar de banqueiro. Aparentemente, saber de finanças não habilita ninguém a gerir instituições financeiras.
" Ricardo Araújo Pereira   visao.sapo.pt

Todos começamos a tomar consciência de que a ganancia da 
banca é das maiores responsáveis pelas crises instaladas. 
Depois de se perceber que a banca vive de esquemas de usura apoiados 
pelos políticos. Abuso do poder sobre os cidadãos. Abuso da confiança 
dos que desconhecem os esquemas que os bancos ocultam, com o aval 
do governo.
Porque se permite que a banca continue a sustentar luxos ás custas da 
miséria a que dotou mais de metade do país? Porque se permite dinheiro 
fácil a quem vive sem produzir e dificultando a vida aos que produzem?
Todo o processo que sustenta os bancos, é repugnante e descaradamente 
imoral, deveria ser ilegal. Como se explica neste video, eles tem todo o interesse em 
levar as pessoas a viver de créditos, eles tem todo o interesse em criar a falsa ideia, 
e incentivar as pessoas, de que podem e devem comprar com empréstimos. 
Eles tem todo o interesse em que a crise obrigue as pessoas a devolver casas, 
pois eles são os únicos que ficam a ganhar. 
Mas afinal onde fica a defesa dos interesses dos cidadãos, neste negócio?
A regulamentação deste sector está decididamente entregue à ganancia.
E ainda tem o descaramento de acusar os portugueses, que confiam na 
banca, no governo e no Banco de Portugal, de viverem acima do que podiam!!??
E os bancos? Não tem responsabilidade por se aproveitarem da sua imagem 
de confiança e fazerem crer ás pessoas que podem e devem pedir emprestado, 
que devem confiar nos bancos? E o Banco de Portugal?

Não votem mais neles, pensem !

Sem comentários: