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quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Jerónimo de Sousa diz que Governo "tem medo da luta organizada" contra austeridade
15-08-2011

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, responde ao Primeiro-ministro e garantiu hoje que o partido vai lutar contra as medidas de austeridade do Governo e que não irá aceitar acordos em sede de concertação social.  
 
Numa resposta ao apelo feito pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, no domingo à noite, na Festa do Pontal, aos parceiros sociais para que cheguem a acordo com o governo em sede de concertação social para evitar que Portugal entre no caminho de conflitualidade de outros países, Jerónimo de Sousa considerou que o executivo "tem medo da luta organizada".
O secretário-geral comunista disse que "só há um partido capaz de organizar e mobilizar a luta e é o PCP" e que o governo tem "medo da luta organizada pelo movimento sindical, pelas comissões de utentes, pelas associações e da luta política organizada pelo PCP".
"Por isso, o primeiro-ministro veio ao Algarve dizer que era má a conflitualidade que está acontecer noutros países e que em Portugal devíamos era fazer concertação social. Aqueles que estão a vergastar duramente os interesses, direitos e aspirações dos trabalhadores, os que são implacáveis com os interesses e aspirações das novas gerações, com os mais velhos, os mais pobres, são implacáveis nos cortes, nas medidas de austeridade, vêm dizer às vítimas para se resignarem, concertarem e assinarem a concertação", ironizou.
Num comício realizado em Monte Gordo, concelho de Vila Real de Santo António, Jerónimo de Sousa sublinhou que "era a mesma coisa que uma pessoa estar a ser roubada e aplaudir e assinar a dizer que concorda com o ladrão".
"Não faremos isso. Faremos a luta, organizada, não para destruir mas para construir a alternativa. Dizem que é tudo inevitável, mas inevitável só é a morte. Em Portugal, como o povo já demonstrou, há sempre alternativa, possibilidade de mudança e de o povo impor a sua vontade", considerou.
O líder do PCP criticou as medidas de austeridade tomadas a pedido da troika do Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia e disse que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, deu "um espetáculo triste" ao vir anunciar um aumento do IVA na eletricidade, mostrando-se de "espinha vergada, numa posição de pau mandado".
"Não é uma questão de soberania nacional, é de dignidade nacional ter um governo que aceita estes estrangeiros como donos, protetores e governantes do nosso país", acrescentou.
Jerónimo de Sousa afirmou que aos portugueses "esperam grandes combates, grandes ofensivas, grandes dificuldades para a vida de quem trabalha, de quem vive da sua pensão ou reforma, para quem vive do seu pequeno negócio, porque já estão a ser duramente atingidos pela política deste governo".
Oservatório do Algarve

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