“Festa do Pontal” – Tanto que haveria para dizer...
Desde que, em 1976, o PPD decidiu fazer uma festa no Pontal, num pinhal perto da praia de Faro, sendo Sá Carneiro o dirigente do partido, aquela realização política dos sociais-democratas teve altos e baixos, deixou de se realizar por vários anos, depois ressuscitou... e deslocou-se para a Quarteira, a vinte e poucos quilómetros.
Muita coisa mudou naquele encontro, que começou por ser uma típica festa popular dos militantes do PPD, feita de voluntariado, grelhados e convívio, até ter-se transformado na jantarada arranjadinha, com ementa fornecida por empresa catering e servida à mesa, para conforto dos convivas, culminando com o discurso do dirigente em funções, este ano e pela primeira vez, Pedro Passos Coelho, o novo primeiro-ministro. Entre o pinhal de Faro e a cosmopolita calçada marginal da Quarteira, muito mudou, como disse. Menos o nome! Por qualquer razão que me escapa, o pessoal do (agora) PSD, continua a chamar àquilo a “Festa do Pontal”.
Imagino o ridículo que seria se os comunistas, que fizeram a sua primeira “Festa” também em 1976, na antiga FIL, continuassem a chamar até hoje “Festa da FIL”, ou, vá lá... “Festa do Jamor” - para onde viajou logo no ano seguinte – à “Festa do Avante!”
Não, não vou começar a desfiar comparações entre a “Festa do Pontal” e a “Festa do Avante!”. Primeiro, porque esse não é o tema deste post; segundo, porque seria uma enorme crueldade...
Eu queria mesmo era falar sobre o discurso feito hà apenas umas horas no “Pontal” pelo primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho.
Digo bem... queria!... E juro que tinha uma data de coisas, que achei muito importantes, para aqui comentar convosco sobre o "grande discurso"... mas acho que perdi o papel onde tinha isso escrito. Fica então para uma outra ocasião. Com as minhas desculpas!
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