Caso Feteira
Duarte Lima pediu fotos do cadáver de Rosalina
por Carlos Diogo Santos DN
Mas, o DN soube que o que está a deixar intrigada a Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro é um pedido que o advogado português fez, em Outubro de 2010, ao Instituto de Medicina Legal de Cabo Frio (onde Rosalina foi autopsiada) que é "estranho" e "inesperado".
Ex-advogado de Lima é agora 'chefe' da polícia
(Este texto foi publicado na edição impressa do DN de 10 de Junho) João Costa Ribeiro Filho era o advogado de Lima no Brasil. Desde Dezembro que é secretário de Segurança num outro estado.
Durante meses, o advogado brasileiro de Duarte Lima acusou a polícia daquele país de "despreparo", "manipulação de provas" e até de "falta de seriedade e de credibilidade". Mas o DN descobriu que actualmente é ele quem gere, num outro estado do Brasil, a força policial que tanto criticou e que agora está prestes a concluir a investigação ao homicídio de Rosalina Ribeiro - a Polícia Civil.
Em Outubro do ano passado, dois meses antes de ser eleito secretário de Segurança, Justiça e Cidadania do estado do Tocantins, João Costa Ribeiro Filho disse em comunicado de imprensa estar "muito surpreendido e indignado ao ver a publicação na comunicação social portuguesa da carta rogatória enviada pela polícia brasileira com a totalidade das perguntas", alegando que tal facto era "mais uma demonstração da falta de seriedade e credibilidade" das autoridades.
No mesmo comunicado, reiterava ainda as severas críticas feitas pelo seu colega português aos investigadores brasileiros: "A colocação permanente de informações relativas à investigação (...) são a prova cabal do despreparo da polícia do Rio de Janeiro e evidenciam uma clara manipulação de provas, como referiu há dias com toda a sua autoridade o Prof. Germano Marques da Silva."
Mas depressa Duarte Lima perdeu os serviços do seu advogado brasileiro. Isto, porque João Costa Ribeiro e Filho foi escolhido para ocupar o cargo de secretário de Segurança, Justiça e Cidadania. Na prática, o ex-advogado de Duarte Lima passou a ser responsável, no estado do Tocantins (a cerca de 1500 quilómetros do Rio de Janeiro), pelo sistema penitenciário, gestão da Polícia Civil e ainda pela chefia da Polícia Comunitária.
Actualmente Domingos Duarte Lima conta apenas com os serviços de Maria Aparecida de Medeiros, uma advogada pouco conhecida no Brasil, mas que desde o início auxiliou João Ribeiro neste processo. Principalmente, no contacto pessoal com a polícia do Rio de Janeiro, visto que João Costa Ribeiro Filho vivia em Brasília e não se podia deslocar à delegacia carioca sempre que necessário.
Em Outubro do ano passado, dois meses antes de ser eleito secretário de Segurança, Justiça e Cidadania do estado do Tocantins, João Costa Ribeiro Filho disse em comunicado de imprensa estar "muito surpreendido e indignado ao ver a publicação na comunicação social portuguesa da carta rogatória enviada pela polícia brasileira com a totalidade das perguntas", alegando que tal facto era "mais uma demonstração da falta de seriedade e credibilidade" das autoridades.
No mesmo comunicado, reiterava ainda as severas críticas feitas pelo seu colega português aos investigadores brasileiros: "A colocação permanente de informações relativas à investigação (...) são a prova cabal do despreparo da polícia do Rio de Janeiro e evidenciam uma clara manipulação de provas, como referiu há dias com toda a sua autoridade o Prof. Germano Marques da Silva."
Mas depressa Duarte Lima perdeu os serviços do seu advogado brasileiro. Isto, porque João Costa Ribeiro e Filho foi escolhido para ocupar o cargo de secretário de Segurança, Justiça e Cidadania. Na prática, o ex-advogado de Duarte Lima passou a ser responsável, no estado do Tocantins (a cerca de 1500 quilómetros do Rio de Janeiro), pelo sistema penitenciário, gestão da Polícia Civil e ainda pela chefia da Polícia Comunitária.
Actualmente Domingos Duarte Lima conta apenas com os serviços de Maria Aparecida de Medeiros, uma advogada pouco conhecida no Brasil, mas que desde o início auxiliou João Ribeiro neste processo. Principalmente, no contacto pessoal com a polícia do Rio de Janeiro, visto que João Costa Ribeiro Filho vivia em Brasília e não se podia deslocar à delegacia carioca sempre que necessário.
Desde o primeiro instante Duarte Lima quis ter acesso a todos os documentos que existem no Brasil sobre a investigação ao assassinato de Rosalina Ribeiro, sua cliente e ex-companheira do milionário Lúcio Tomé Feteira.
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