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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Rosas Vermelhas

Pedi um ramo de rosas vermelhas
Sensuais,
Salpicadas de orvalho,
Ardentes,
Como nós somos.

E tu de olhar solene
Recusaste sem falar,
As rosa vermelhas
Do meu sonho de encantar.

Recusaste
Não analisaste,
Indiferente ao meu pedir
Por eu escrever
Sobre as rosas do meu jardim
E não escrever,
Do meu amor por ti.

Olhaste em frente absorto
E que viste?

Rosas de várias cores
Desfolhando luz e amor
No jardim de mil tons,
Mas sem o calor
Das rosas vermelhas de cor,
Do meu amor sensual, ardente.

E faço gáudio
Em ter rosas vermelhas
Como o sangue que grita,
Como o sensual que exalta
E nos lembra
O primeiro amor
Feito de fogo e dor.

Mas nunca mais esquece
O calor daquele fado
Que canta, sem cantar
E o que se escreve
Sem escrever.

E por tudo isso
Recusaste,
As rosas vermelhas
Que te pedi.

Que cruel foste,
Meu amor!

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