As folhas esqueletizadas não são tão raras, mas esta flor de transparência fantasmagórica sim o é, e bastante. As pétalas brancas da Diphylleia grayi, ou flor-esqueleto ou ainda flor-de-vidro, tornam-se transparentes como um cristal quando são tocadas pelas gotas de água da chuva, e mal deixam ver suas veias como ossinhos ou encaixes. Durante esta curiosa metamorfoe, as veias da flor ficam expostas e as gotas de água aderem à estrutura venosa para criar uma retícula etérea e úmida que quase parece o esqueleto de uma flor em vez de um espécime exuberante e viva.
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A planta pode ser encontrada apenas em paisagens montanhosas e úmidas nas regiões mais frias do Japão e China e nas montanhas Apalaches no Leste dos Estados Unidos, no final da primavera. A Diphylleia grayi caracteriza-se por suas folhas enormes em forma de sombrinhas coroadas por pequenos aglomerados destas flores níveas que se transformam magicamente sob a chuva.
É uma planta muito resistente, própria para ser cultivada em climas frios e temperados, que resiste bem as geadas, e que requer de temperaturas que oscilem entre -7ºC de mínima e máxima de 30ºC.
A melhor localização no jardim para esta planta é a semi-sombra, em solos frescos e úmidos, com boa drenagem e ligeiramente ácidos, ricos em matéria orgânica, resguardada de fortes ventos; requer de irrigações frequentes, sobretudo no verão para manter a umidade constante do solo, que também deve ser adubado sobretudo na primavera e verão.
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