Está a decorrer o Campeonato do Mundo de Futebol Feminino, uma competição que acaba por passar despercebida a muitas pessoas. Trata-se de uma competição que tenho acompanhado de perto e, para quem não acompanha este evento desportivo, que está a decorrer em França, posso dizer que a selecção dos Estados Unidos da América é uma das mais fortes da prova. Sendo que Megan Rapinoe é uma das estrelas da equipa.
Sendo que esta jogadora é também a protagonismo de diversos momentos que estão a dar que falar. "Não podes ganhar um campeonato sem gays na tua equipa. Nunca aconteceu. É ciência", disse depois de ter marcado os dois golos que apuraram os Estados Unidos da América para a final da competição. "Fico motivada por ver pessoas que gostam de mim e que lutam pelos mesmos ideais do que eu. Adquiro mais energia com isso do que a tentar provar que alguém está errado. Isso está a acabar", acrescenta.
"Para mim, ser gay e fabulosa durante o mês do Orgulho e do Mundial [feminino] é óptimo", conclui a jogadora, de 33 anos. Que também já tinha causado polémica ao dizer que não irá "à merda da Casa Branca" caso seja convidada por Donald Trump e caso os Estados Unidos da América conquistem a maior competição mundial do futebol feminino. Aliás, caso os EUA venham a ser as campeãs, estarei atento à forma como será gerida uma tradição com muitos anos.
Voltando às declarações mais recentes, acredito que sempre existiu a ideia de que as mulheres que jogam futebol são gays. Até porque, e batendo na tecla das mentalidades mais fechadas, o futebol é desporto para homens. Não é para mulheres. De resto, não acho que seja necessário usar uma aparente bandeira gay para justificar uma vitória, seja em que desporto for. Será que isso significa que Megan Rapinoe é superior às colegas de selecção que não são homossexuais? E que sem homossexuais as heterossexuais deixam de ser boas jogadoras? Ou que só as mulheres gays é que sabem jogar futebol?
Estas declarações levantam muitas questões e muitos debates. E não deixa deixa de ser curioso que seja o oposto daquilo que acontece no futebol masculino. Aqui, enaltece-se o ser gay, quase como algo que é sinal de qualidade. No masculino, os jogadores que são homossexuais têm medo de revelar que o são, porque é um sinal de inferioridade num desporto de "verdadeiros" machos.
Sendo que esta jogadora é também a protagonismo de diversos momentos que estão a dar que falar. "Não podes ganhar um campeonato sem gays na tua equipa. Nunca aconteceu. É ciência", disse depois de ter marcado os dois golos que apuraram os Estados Unidos da América para a final da competição. "Fico motivada por ver pessoas que gostam de mim e que lutam pelos mesmos ideais do que eu. Adquiro mais energia com isso do que a tentar provar que alguém está errado. Isso está a acabar", acrescenta.
"Para mim, ser gay e fabulosa durante o mês do Orgulho e do Mundial [feminino] é óptimo", conclui a jogadora, de 33 anos. Que também já tinha causado polémica ao dizer que não irá "à merda da Casa Branca" caso seja convidada por Donald Trump e caso os Estados Unidos da América conquistem a maior competição mundial do futebol feminino. Aliás, caso os EUA venham a ser as campeãs, estarei atento à forma como será gerida uma tradição com muitos anos.
Voltando às declarações mais recentes, acredito que sempre existiu a ideia de que as mulheres que jogam futebol são gays. Até porque, e batendo na tecla das mentalidades mais fechadas, o futebol é desporto para homens. Não é para mulheres. De resto, não acho que seja necessário usar uma aparente bandeira gay para justificar uma vitória, seja em que desporto for. Será que isso significa que Megan Rapinoe é superior às colegas de selecção que não são homossexuais? E que sem homossexuais as heterossexuais deixam de ser boas jogadoras? Ou que só as mulheres gays é que sabem jogar futebol?
Estas declarações levantam muitas questões e muitos debates. E não deixa deixa de ser curioso que seja o oposto daquilo que acontece no futebol masculino. Aqui, enaltece-se o ser gay, quase como algo que é sinal de qualidade. No masculino, os jogadores que são homossexuais têm medo de revelar que o são, porque é um sinal de inferioridade num desporto de "verdadeiros" machos.
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