Um militar do GIPS/GNR deu voz de prisão, na tarde desta quarta-feira, a um chefe de um grupo de bombeiros profissionais, durante o incêndio que decorre em Castelo Branco. Em causa terá estado uma altercação entre as chefias das duas forças de combate aos fogos.
O JN apurou que, para a fita do tempo do incêndio que mais meios reúne em Sobral do Campo (Castelo Branco), foi reportada a voz de prisão de Arlindo André, chefe do grupo da Força Especial de Bombeiros (FEB), conhecidos como "canarinhos".
Em causa estará o facto de os militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR - que até à recente mudança da lei orgânica da Proteção Civil denominava-se de GIPS (Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro) - terem questionado a atuação de Arlindo André, que lidera a força de bombeiros profissionais, no teatro das operações.
"Trata-se de uma situação muito desagradável, que se deve à falta de espírito de trabalho em grupo deste senhor", adiantou, ao JN, uma dos envolvidos neste episódio insólito.
Entretanto, Arlindo André já terá voltado ao combate às chamas. Contactado, o responsável não quis dar explicações para o sucedido.
Questionadas pelo JN, nem a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), nem a GNR ainda comentaram o caso.
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